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Mostrando postagens de outubro, 2012

Meta-justiça popular

Por: Júlio César Anjos O leitor sabe o que é meta-justiça popular? É quando o povo, via meio alternativo (Mídia ou outra influência), determina a condenação ou absolvição de um suposto criminoso. Dependendo do imediatismo, dramatismo, e apelo à emoção, a comoção é deflagrada pela população. Para abafar o caso, basta não gerar repercussão, fingir que nada existe e tentar criar outro abalo à população. Sem bases de sustentação de tese, não transitou em julgado a ação, o cidadão que supostamente cometeu o crime não traz perigo à sociedade, mas somente com suposição vaga a mídia, de forma geral, condena uma pessoa para gerar história, ou estória, e vender mais anúncios nos veículos de comunicação. Ou faz o abafa, por causa de venda de omissão, para não gerar problemas ao acusado, em um crime qualquer. Há muitos casos conhecidos de propagação, omissão e curso normal de uma determinada ação praticada, o que faz deflagrar o interesse da mídia em todos os casos que acontecem em

Professor

Por: Júlio César Anjos O Professor é o profissional que resolve a seguinte equação conceitual: “Tese – Antítese = Síntese (a tese, menos a antítese é igual à síntese)”. Caso o educador não satisfaça a sentença, e, com a fraqueza de entendimento, utilize da tese para fazer a síntese (tese = síntese), então esse orientador não é um professor, é um doutrinador. Poucos professores são mestres, a maioria dos letrados são ditadores - àqueles que lêem para os alunos transcreverem o texto no caderno. Dita somente o que aprenderam de outrem, outro educador raso aos conceitos que divulgou só os preceitos, determinou que um lado conceitual por si só resolvesse-se, sem ter medo de estar errado, absolve o lecionando por pensar igual ao doutrinador, pelo simples ritual da tradição. Como não sabe a base do outro lado, o pelego do ensino reprova teorias, pois só vale o que o profissional da educação forneceu aos alunos. Então não há espaço para outras bases, os estudos são direcionados a um

Concurso Público

Por: Júlio César Anjos Os heliógrafos modernos decifram os novos caracteres, os antropólogos da linguagem são os concurseiros, o que determina a variável que os funcionários públicos não são os melhores profissionais em um determinado campo de atuação, os estudiosos de outrora decoram códigos expostos pelos cursinhos e/ou autodidatas que fazem da repetição um estudo, martelam o mesmo conceito até pregar na cabeça algo que não entende, nem compreende, somente prende pela repetição, para passar em um concurso público. Camundongos que continuam a andar pelo circulo, os ratos de concurso bitolam somente em um preceito, pregam os olhos em uma mesma área de atuação, em um determinado assunto, até que alguma prova venha com tal tema, assim o estudioso mostra o teorema, para colocar em prática somente a replicação.  O mercado do concurso público asfixia a criatividade, o diferencial desse ramo é continuar com a mesma atividade, talvez a única criação seja decorar um padrão. Os j

O protesto do capitalista

Por: Júlio César Anjos Dançam os sinalizadores, um protesto emerge, assim as plaquinhas se movimentam com as frases de poucas palavras, cambaleiam uniformemente, marcham de um lado para o outro, sincronizam o manifesto do pensamento, com ditos de ordem. É triste saber, mas quaisquer uns daqueles cidadãos, os proletários, que blasfemam contra o patrão, não conseguem e não sabem gerir uma empresa como o empresário faz. Ser pedra é fácil, mas ser vidraça é trágico. Levantar a plaquinha é mais cômodo e simples. Alguém já viu as plaquinhas de protesto cambalear aos sábados e domingos? Até os piquetes possuem o DSR (Descanso semanal remunerado). Os sinalizadores sambam sempre no horário de expediente, no pico do trabalho, mas possuem férias e DSR’s. É fato a ironia: As plaquinhas trabalham muito, por isso o descanso merecido. Agora, ninguém reconhece o esforço do empresário, em ter que beijar as botas dos políticos, lidar com uma massa influenciadora que cobiça preguiça, faz

A marca

Por: Júlio César Anjos Recentemente um estudo mostrou que a cada 10 executivos 09 acham que a marca é somente o logotipo de uma empresa. O fato se faz, com certeza, que logo é marcador. Então a sentença é, em parte, verdadeira. Os executivos sabem somente o básico do registro, se atentam apenas ao padrão do conceito, esquecem das delongas explicativas mais aprofundadas do preceito chamado marca. Marca, para quem não sabe, é cicatriz. É na formação do sinal que muitas perguntas ficam a divagar a cabeça das pessoas, muito embora os registros da deformação mostrem fatos. A resposta que uma cicatriz fornece pode indicar: a questão de tempo, tipo, formato, personificação, material utilizado, e o registro. Uma cicatriz faz contar história, é muito esclarecedor, deriva de ação praticada e divulga algo que foi cometido, que aconteceu. Uma criança nasceu após ter feito cirurgia no ventre da mãe. A marca da operação mostra que a cirurgia foi feita há pouco tempo, um corte pequeno

O Asno Científico

Por: Júlio César Anjos Desde que li a frase do Ruy Barbosa: “há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência”, sempre fiquei com uma dúvida danada: Se a burrice é uma ciência, e um burro manda em alguém inteligente, então surge uma figura muito bem delineada, o tal do Asno Científico. Não é mesmo?  O Asno Científico é formado pela escola da vida, graduado em malandragem, e possui experiência profissional em influenciar pessoas ditas inteligentes, aquelas formadas em Universidades, graduadas em Ciências de qualquer natureza e com experiência profissional com carteira assinada. O líder é sempre carismático, o que faz tal fenômeno ser estudado pelo letrado, influente vem de berço ou se é conquistado? É a dúvida que paira em saber que é mandado por alguém só porque outrem gosta do danado. O sujeito deve ser bacana, caricato, com características que englobam o semblante do povo, por isso não precisa ser bonito, mas

O mercado em que tudo compro

Por: Júlio César Anjos No mercado em que eu compro, seja guloseimas ou o “rancho”, há algo um tanto quanto cômico, o sistema é anormal, os clientes são poucos consumistas e os trabalhadores são letrados. O local é muito  frequentado   pelas mesmas pessoas, criando um hábito regional, o que fica reluzente é que todos se conhecem, e as vidas são de conhecimento de todos. O grande retângulo da fofoca, a arquitetura da loucura. A maioria dos clientes são os observadores dos produtos, investigadores da falta de dinheiro, ficam somente rodando a gôndola, sem falar a todos que não compram produtos por estarem sem “um cruzeiro”. Mas há certo grupo que compra mercadoria, apesar de gastar tempo com pesquisa, enche o cesto de mão e vai triunfante até o caixa, a fim de registrar a compra do que lhe deseja. Porém, há algo raríssimo, espécimes ameaçados de extinção, os poucos que fazem a compra do mês, colocam tudo no carrinho de supermercado sem dar satisfação, não importa o valor, o qu

A Flor e o Coturno

Por: Júlio César Anjos O escudo invisível de segurança da flor é a junção do clamor.  Quando não há agressão, as pessoas interessadas pensam no melhor, inserindo a cor com o sabor, pois o cheiro da planta em uma região traz vigor e a coloração alegra a visão do coração. Mas nem todas as regiões possuem a proteção intangível, pois há o antídoto calamitoso: a botina da opressão. O colorido devasta o mau humor, quebra a barreira da tristeza, o cheiro identifica o endereço, como se marca fosse de tal localidade. A intensidade do frescor, a fragrância mais forte, desbrava como molde a alma torta do sujeito sem sorte. Bem aventurado o cidadão que se adaptou, entendeu que a flor é ferramenta contra a morte. Morte de idéias, de diferenças, de melhora de uma sociedade em geral, pois, o mais bonito em um cenário regional, é uma flor sustentada, de pé, normal. Mas nem todos os povos possuem variedades do sabor, a flor é machucada pela botina da escuridão, da tristeza e da calamidade

De canto em canto

Por: Júlio césar Anjos De canto em canto vou andando pelas rochas da montanha, no mesmo movimento revolto das correntezas do mar. Em pranto, só penso: por que do espanto? Já sabia das conseqüências que se podia gerar. Bela tarde para devanear por aí, tempo loiro e momento negro, falta luz nessa alma combalida por desafetos, de amores, talvez, da dialética entre o amor e o não amar. Mas clareia a percepção que o infinito não existe, pelo menos nas necessidades humanas, assim como não é infinito o ficar sem comer ou beber, saciar da paixão também é algo vívido e findo. Tropeço em uma pedra ou outra, o vento faz questão de me empurrar, brisa que ventila o calor, embora a tristeza só me faça congelar. O coração é uma pedra no tempo, se aquece no calor e esfria no frio, depende muito da natureza dos sentimentos, em que algumas almas recebem boa ventura de sempre receber insolação, já outras sofrem sempre por estarem ao meio de uma nevasca. Às vezes não é culpa da pedra ser fr

Água de tsunami

Por: Júlio César Anjos Água de tsunami é aquela que provoca um estrago danado, e, depois da ação praticada, volta mansinha, como se nada tivesse acontecido, ao local de origem. O Juiz Lewandowski, no julgamento do mensalão, deu tapinha e escondeu a mão, fez atividade fora do normal, absolveu pária social, com a crença de que o tempo será a borracha que apagará tal medida incrédula. Suvenir de petista, o homem de toga mostrou-se mais um brinquedinho da esquerda, em detrimento da justiça.  Cadafalso do progresso, Lewando Lero exibiu a todos que o futuro brasileiro é certo: Desordem e Regresso. Agrura da justiça, o sujeito é determinista, decide sobre o futuro individual e nada mais. Prega a defesa da meta-justiça popular, em um país que perdeu a orientação de ética, defender bandido torna-se apraz.  A culpa é dos outros, tanto faz, desde que terceiros sejam os agouros dos pensamentos do Ministro. O crime de Lesa Pátria é justificável para absolver um dos seus pares, já que o

O PSDB agradece Curitiba

Por: Júlio César Anjos O PSDB agradece a todos os curitibanos e despede-se da metrópole com satisfação de um ótimo trabalho realizado. A cidade administrada pelos tucanos está rica, progressista, com avanços em diversas áreas como: educação, transporte público e bem-estar social.  Agora os Sociais Democratas deixam a gestão para atuar na fiscalização da coisa pública.  Obrigado, Curitiba, por oferecer a oportunidade de tê-la governado! Os números deflagram que Curitiba possui hoje o 4º (quarto) maior PIB do Brasil. Se levar em consideração que Curitiba não possui riqueza do Pré-sal (Rio De Janeiro), é esquecido pelo governo Federal pelos impostos (Brasília), e não é um Centro Comercial (São Paulo), a riqueza de Curitiba é real, é do povo trabalhador que almeja um melhor porvir. E a riqueza se transforma em qualidade de vida, o curitibano lutador, apoiado pelos tucanos progressistas, transformou a cidade cosmopolita em exemplo para o Brasil. O PSDB governa para os olhos

A escolha do austero

Por: Júlio César Anjos Na eleição, as pessoas vão às urnas para eleger o administrador geral, o gerente do eleitor, pessoa capacitada para atender às demandas que a sociedade como um todo necessita. Apraz, o cidadão direito escolhe o que melhor convir, pois o imã dos pensamentos iguais faz os pares serem aceitos pelos eleitores. Mas há diferenças, que devem ser respeitadas, já que a democracia é regra de maioria e não de tirania absolutista totalitária. E das eleições aparecem os candidatos populistas, falsos bonzinhos que ressoam só o que a maioria quer escutar, como se medida popular fosse uma dose de melhora para toda a sociedade. O “popular” roga só o que o povo gosta, mesmo que tal medida pareça insana aos padrões ou regras gerais. Prometer o que não pode cumprir, é a melhor estratégia momentânea, fala aos pares a mesma coletânea, um disco riscado que só reproduz a repetição.   Assim, a retórica emplaca: “A culpa é dos outros e não de cada um”. Como se, por exemplo,

Capitalista comum e comunista capitalizado

Por: Júlio César Anjos Existem duas anomalias neste país deveras engraçado, o capitalista comum e o comunista capitalizado. Consumistas comunistas subjugam os capitalistas iguais, seja no pensamento ou no agir, os liberais perdem o poder no cotidiano por aceitar ganhar dinheiro pela coleira restritiva social. Observam-lhe de longe os passos da liberdade de quintal, preso pela censura invisível da barreira não tarifária, o comunista capitalizado joga grãos de milho para os capitalistas comuns, que enchem o papo enquanto perdura a fartura. Mas chega o dia em que o carrasco faz o trabalho na granja conceitual, com um golpe só gira o pescoço do até então feliz e seguro animal, vira estatística de comércio, mercadoria de capital de giro, o capitalista chega ao fim por causa do pensamento comunista radical. Comunistas capitalizados por grãos e capitalistas comumente alimentados. Chama-se capitalismo de estado a escravidão do ideal, desfigura a face do sistema, implantando a men

Desconfiar

Por: Júlio César Anjos Não serei mais um conselheiro Aires a somente concordar com monarquistas e republicanos, pontualmente discordarei e concordarei de todos, de tudo, pois há verdades em várias proposições. Chilique é coisa de quem não tem o que fazer e aceitar diferenças faz parte da democracia, que só é parecida com demagogia na rima, nada mais. O gracejo de amparar até mesmo o que não concorda fascina de bom grado a beleza da pluralidade, que como uma amizade, possui laços fraternais. Agora serei uma atalaia do destino, proponho-me a atentar em várias questões, esperto sobre as ações, criminoso não terá vida fácil em ações praticar. A câmera de segurança só filma a ação, mas não consegue captar a sofreguidão, de stress talvez... Noto que parecerei mais com uma fofoqueira que abre a janela somente para opinar sobre reações. Nas questões subjetivas é que se encontra a essência, personificação da iminência, o que a câmera não vê a constatação sente. Ser desconfiado vir