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Mostrando postagens de março, 2011

Os melhores profissionais nos lugares certos

Por: Júlio César Anjos     O equilíbrio da vida se faz quando tudo o que está interagindo ao meio fica no seu devido lugar, o que mostra um balanço que às vezes pende para um lado ou outro, mas nunca fica desnivelado por um grande período de tempo. Quando há desnivelamento é porque alguma coisa errada aconteceu. Esse problema ocorre quando alguém ou algo modifica uma coisa que estava em pleno funcionamento e tenta modificá-lo à melhor maneira que lhe agrade, o que resulta em melhora ou piora, mas sai do status quo original que estava dando certo. Na profissão não é diferente, pois quando muda uma gerência, ou um governo, as alterações são mantidas da forma que melhor satisfaça o responsável, o patrão do empreendimento. Deve-se, portanto, contratar os melhores profissionais e escaloná-lo no lugar certo para que atenda os requisitos desejados em um todo organizacional. Caso não faça isso, a incompetência aparece e o resultado final prejudica a todos. Há um exemplo do

Os movimentos sociais são os pelegos do atual governo

Por: Júlio César Anjos O sindicato, a UNE e outros movimentos sociais estão em tempo de paz com o governo, mesmo que algumas medidas políticas estejam indo contra os interesses dos setores que deveriam defender as vontades da sociedade, sendo negligenciada por tais instituições. A paz reina entre os sindicatos e a união, mesmo o governo exigindo um salário que não corrige a inflação, até porque faz parte do ideal político que não enche a barriga do trabalhador e muito menos faz o país prosperar. Esses ideais são tão surreais que até um dos autores deste levante deixou claro que não passa de um socialismo utópico. Já que o indivíduo não consegue prosperar, então encontra conforto em desestimular conterrâneos através de um pensamento retrógrado. A UNE não protesta mais e os estudantes devem estar contentes em responder questões sobre movimentos de vôlei, o equilíbrio através da qualidade medíocre. Ou então estão felizes em ver que o sistema educacional está cada vez pior at

O novo Neologismo na boca do povo: Petice

Por: Júlio César Anjos     Neologismo consiste em uma criação de uma palavra ou expressão nova. Neologismo geralmente tem início por meio de comunicação popular, que cria uma nova tendência, uma moda ou um conceito destinado a explicar a nova palavra criada pelo meio que o indivíduo está inserido e tal palavra fica sendo considerada aceita pela generalização. Recentemente Reinaldo Azevedo (blogueiro da revista Veja) emplacou um neologismo que foi parar no dicionário, o termo é “petralha”. Petralha nada mais é que uma pessoa que defende coisas erradas em nome de alguma coisa maior que ninguém sabe o que é. Pois bem, emplacou porque caiu no gosto popular, na boca do povo.  Sendo assim, como uma criança que comete modos ou atos de criança faz criancice, pois um substantivo sempre terá terminação “ice” enquanto um verbo terá a terminação “isse”, e, portanto, petista não é um verbo - embora petralhar seja tão bem conjugado pelos petistas - então quem é petralha nada mais faz do

A capacidade de comparecer

Por: Júlio César Anjos   As necessidades do dia-a-dia, as rusgas entre as pessoas, a indiferença em ir a algum lugar faz com que a capacidade de comparecer seja algo grandioso na sociedade moderna. O tempo, maior dádiva que o homem pode ter, é escasso ao cotidiano de uma pessoa normal, que vive apressado por causa das obrigações rotineiras, criando grandes obstáculos de espaço na agenda, para tratar de assuntos extraordinários.  O evento, extra, independe da importância, pois, pode variar de um aniversário até um enterro, não há muita distinção da situação (boa ou ruim), no final, a obrigação irá sobrepor tais situações de vida corriqueiras entre todos os indivíduos.  Algumas ausências são sentidas aos corações das pessoas que convidam um ente querido para uma festa de confraternização (não importa a comemoração), quando há ressentimentos entre alguma das partes, criando um vazio nas festividades. Outro problema de falta de comparecimento é aquele em que o compromisso

Aos eleitores Brasileiros - Texto censurado na época de eleição e postado novamente

Por: Júlio César Anjos Amigos eleitores, o Brasil não é construído apenas por amigos do presidente e quem puxa o saco do executivo nacional. O Brasil é construído por todos aqueles que querem crescer e fazer o país mais forte, mais estável, mais justo. Para chegar ao entendimento de como o Brasil vai crescer através de infra-estrutura, é preciso ver casos de sucesso em outras regiões do país. Na China, atualmente, o governo está investindo pesado no interior para reduzir a evasão rural e evitar as conurbações das grandes cidades, provocando crescimentos não planejados e problemas estruturais nessas regiões. Mas a infra-estrutura foi feita em geral e não somente a criação de um aeroporto, por exemplo, a estrutura vai desde saneamento básico até estradas federais que ligam o país todo. A China hoje é um canteiro de obras, não se vê nada parado em canto nenhum. Outro caso de sucesso é a Alemanha Oriental. Durante a copa de 2006, o governo Alemão fez esforços para que a Alemanha Orient

Diversão de dia ou alegria de noite?

Por: Júlio César Anjos Existem duas classes de indivíduos, pessoas que se divertem durante o dia e outras que desfrutam o relaxamento à noite. A diversão às vezes é prolongada em férias, mas, no cotidiano, o sujeito deve optar entre o dia e a noite ou após obrigações do trabalho ao longo do tempo. Todo ser humano tem por obrigação obter um pequeno espaço de tempo para o lazer, prática divertida que reduz a tensão do dia-a-dia. O sujeito deve buscar um período pré-estabelecido e usufruir a cada momento do gozo da atividade que concede o ápice da renovação de energia, para recomeçar uma nova semana de trabalho ou uma volta ás férias com o bem-estar renovado. Nas férias é muito comum ver o pessoal pegar a estrada, viajar, e desembocar em uma praia qualquer para descontrair-se. Mas, porém, há algo muito engraçado que eu observei durante o tempo que também perfiz esta jornada, que é o comportamento do turista praiano, que muitas vezes não é praiano. Existem três (3) tipos de turistas pr

Carnaval

Por: Júlio César Anjos As mulheres seminuas, as letras mal elaboradas, as danças que nem de longe parecem com samba, as músicas parecidas umas com as outras, o povo gastando tempo e dinheiro do ano todo para um simples gosto; isso é o carnaval. Os amargos que não gostam do carnaval concordarão comigo, o carnaval não deveria existir, certo? Errado. Vou defender esse entretenimento, porque acredito no diferente e no conceito da variedade para que possamos escolher da melhor forma e termos a consciência que o que decidimos foi através de uma gama de situações e ações. Diz o ditado que devemos provar o amargo antes do bom. Pois bem, já escrevi sobre gosto, escolha, e por isso entendo que a pluralidade é essencial para as nossas vidas, então, é claro, deve ter o bom, o ruim e qualquer outra variação entre estes dois pólos. Eu não gosto do carnaval, mas respeito quem gosta. Os descontentes defendem-se, atacando a brincadeira organizada da sociedade, dizendo que é coisa de vadio, pessoa d

Na medida certa

Por: Júlio César Anjos     A dose controlada, inspecionada e fiscalizada, faz com que haja o melhor rendimento do objeto auferido, ou seja, nem falta e tão pouco exagera, cria a melhor eficácia e eficiência sobre qualquer aspecto da mensuração aplicada. Um exemplo que pode ser citado é conferido em uma passagem do Príncipe, livro escrito por Maquiavel, sobre a tuberculose. Segundo Maquiavel: “no início o mal é fácil de curar e difícil de diagnosticar. Mas, com o passar do tempo, não tendo sido nem reconhecida nem medicada, torna-se fácil de diagnosticar e difícil de curar”. A posologia deve ser usada na hora e quantidade certa. Toda causa cria uma conseqüência que pode não surtir efeito ou ser devastadora, dependendo do tempo em que foi aplicada e o tamanho da causa para surtir conseqüência. A teoria do caos é um pequeno evento que, ajudado com outros fatores extraordinários, pode resultar em uma catástrofe inigualável. Uma dosagem ínfima de medicação é incapaz de surt

Livre arbítrio ou destino?

Por: Júlio César Anjos Na crença religiosa há um Deus e esse ser onisciente, onipotente e onipresente, ou seja, que sabe tudo, que pode tudo e está em todo o lugar é um ser metafísico que tem poderes sobre todo o universo, a maior força que existe, além do entendimento dos seres pensantes. Na devoção religiosa há diversas ramificações, dos mais variados pensamentos e com posicionamentos distintos no entendimento do universo, suas ações e reações. Cada religião pende para um entendimento e possui um livro que o segue de forma sagrada. O Torá é o livro sagrado do Judaísmo; O Tripitaka é o livro guia para o budismo; o alcorão é o livro sagrado para o muçulmano; e a bíblia é o livro do cristão. Cada conjunto de idéias que estes livros proporcionam aos religiosos determina o guia, a bússola que fará o crente se conduzir, a orientação sobre tudo na vida, ou seja, de todos os assuntos ao redor do indivíduo. Com isso surgem a comunhão, a catequização, a evangelização e outras formas de ‘edu