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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Moscas Volantes

Moscas Volantes   Ontem uma mosca-varejeira entrou no meu quarto e ziguezagueou próximo a mim até cansar. Pousou na parede. Descansou um pouco. E foi embora sem me perturbar. Ou será que foi hoje? Estranho não lembrar. Esse evento faz-me pensar se tal ato não passou de uma confusão, uma ilusão ou um esquecimento. Se a ocorrência não aconteceu, pode ter sido uma ilusão.   Se o evento ocorreu, mas é só uma troca de data, então é uma confusão. Agora, se tal evento aconteceu como ocorrência hoje, mas a mente teima em dizer que foi ontem, então é um problema de lapso de esquecimento. Engraçado como uma mosca-varejeira pode gerar um conflito mental ao ponto de criar tantas dúvidas. A mesma coisa acontece com o fenômeno chamado de “moscas volantes”. Quando um indivíduo começa a “enxergar” pequenos pontinhos perto do seu campo visual, isso faz a pessoa achar que está vendo uma espécie de organelas “in vitro” no seu horizonte ocular, tal ato faz, em primeiro momento, o sujeito t

Gamela do Porco: O Cocho dos MGTOWS

Por: Júlio César Anjos A Gamela do Porco é o point, o ponto de encontro, dos homens ressentidos políticos que tentam suavizar as suas decadências pelo agrupamento coletivo de suas frustrações delirantes e incutidas em recalques inebriantes, inconformes e asfixiantes das suas próprias (in)existências vãs. O tabloide de ficção faz das suas publicações uma espécie de ateliê da aberração. E em sua compreensão longínqua da realidade, transporta em tela as suas anomalias e devaneios diversos que causam surpresa e apreensão àqueles que observam a mazela de tal ilustração caligráfica ou visual como uma necrose vil. E no tribunal da própria convicção, o jornaleco on-line determina a sua própria invenção, diante os colunistas “sem noção”, ao autointitular como juiz o que seja verdadeiro ou não. Encobertam a verdadeira face numa maquiagem chamada de código de ética que só satisfaz, no fim, os neonazis tupiniquins. Então, neste local de comunhão entre os influenciadores de frustração, o pr

Cironel Magomes: O Elixir Candango

  Por: Júlio César Anjos Cironel Magomes, o Mago Coronel, mais conhecido como Ciro Gomes. Ciro Gomes diz ser a esperança para o Brasil. Pelo menos é o que consta em seu livro cheio de dubiedade lançado recentemente. O pedetista é um político com autoconfiança e convicto. E tem receita para tudo que envolva economia e política. E com convicção, critica até mesmo o tripé-macroeconômico. Debocha que o tripé-macroeconômico foi rascunhado na coxa pelos economistas do Fernando Henrique Cardoso, dando a entender que é um modelo feito em guardanapo de bar. Olha a audácia desse picareta (!). Defende a tese que o Brasil não pode ter meta de inflação porque os EUA, maior potência mundial, também não tem [embora esqueça que os EUA exportam inflação]. E explanou que a moeda Real teria que ser desvalorizada para retomar aumento de exportação [e agora, com o Paulo Guedes, está se vendo o resultado de tal situação]. Já argumentou que o Cambio não precisa flutuar por causa da intervenção

Mês de Janeiro em Ano Ímpar

  Por: Júlio César Anjos   Se o leitor fizer um teste básico sobre engajamento político, ao perguntar para a maioria das pessoas onde estas guardaram o título de eleitor, a ampla maioria não vai saber responder em que lugar colocou o documento, mostrando que o povo não está nem aí para a política nacional. O eleitor não está nem aí para a política de uma forma geral. O votante só se lembra de procurar o título de eleitor a 1 semana da eleição, sendo que a maioria da justificativa para o TRE ao não comparecer na votação é que não encontrou o documento de prontidão e não poderia fazer uma nova certidão à tempo. E é por isso que o TSE quer fazer o título eleitoral ser um aplicativo de e-título de eleitor no smartphone, para reduzir esse problema de esquecer o documento. Ou seja, a maioria da população só procura o título de eleitor a uma semana da eleição e quando não acha justifica-se dizendo que perdeu o título e não tinha como fazer outro documento a tempo. Além disso, quem

A Revolução da Vacina

    Por: Júlio César Anjos   Segue o ritmo, sinta a pulsação A adrenalina que faz ativar A máscara de proteção no rosto e o frasco de álcool em gel na mão E todos na rua irão ecoar Presentes àqueles que não irão faltar, de lutar bravamente, para salvar o Brasil Um só povo, um só sentimento: Impeachment do Bolsonaro, já!    ***   Queremos a vacina, não queremos cloroquina Queremos solução, não queremos embromação Queremos presidente, não queremos incompetente Queremos salva-vidas, não queremos genocidas Queremos o Brasil, somente o nosso Brasil   *** A máscara do anônimo dará lugar à mascara de proteção O frasco do molotov dará lugar ao frasco do Álcool em gel A revolução da Vacina não pode esperar

Carla Zambelli – A Selvática – Pelo Direito de Falar!

  Por: Júlio César Anjos   Fale tudo o que você quiser falar, Carla Zambelli! A sua opinião é muito importante para a humanidade. Porque nós, os utilitaristas, compreendemos que até mesmo opiniões e/ou ideias ruins são úteis. Porque as ideias e/ou opiniões ruins referendam as boas. O que seria da democracia se não houvesse ideias e/ou opiniões ruins pelas quais pessoas como você não pudessem expressar? E o que seria da civilidade se pessoas como eu não tivessem que confrontar ideias e/ou opiniões ruins como as tuas? Seria um horror. E chato também. Então eu defendo o seu direito de falar asneira o quanto quiser. Até porque sendo você a minha adversária política, e falando bobagem como sempre fala, tal ato somente faz com que a minha vitória seja mais fácil ainda. A sua ideia que não corresponde ao fato, além da sua opinião totalmente sem nexo, só faz com que eu tenha a ganhar com a sua capacidade de autodestruição ao ser pobre em argumentar. Você calada é poetisa, C