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Mostrando postagens de maio, 2012

Não Desbote a Cor

Por: Júlio César Anjos     Não desbote a cor Do sorriso amarelo ao ter que afirmar algo que não concordaria Não desbote a cor Da bochecha vermelha de vergonha que na alma causou sangria Não desbote a cor Da consciência negra que tanto lutou pela liberdade sadia Não desbote a cor Do verde de raiva das matas que o homem jurava que preservaria Não desbote a cor Da bandeira branca da paz com violência vinda justamente de quem defendia Não desbote a cor A terra ainda é azul. Mas um dia... Não desbote a cor Não desbote a cor O trabalho Não Desbote a cor de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada . Com base no trabalho disponível em efeitoorloff.blogspot.com.br .

O Contrato do Diabo

Por: Júlio César Anjos Um contrato é um termo ajustado entre as partes, a fim de formalizar acordos entre os interessados no processo do negócio. Dentro de tal documento existem os termos, as garantias, os prazos, os detalhes, tudo que esteja de acordo com um regulamento superior, seja por instrumentos legais, ou infralegais. O acordo com o diabo é simples: A alma em troca de uma melhora na vida. As arestas contratuais se aparam pela aceitação da negociação, bem como do cumprimento do fornecimento do serviço a prestar. Dentro dessa atividade, os órgãos reguladores são as divindades que se omitem ao acordo, pois não fazem parte de negociatas imorais. Vender a alma para o diabo é imoral, mas é legal, pelo aspecto sobrenatural. Nos termos gerais constam os prazos, que vão de bom gozo do vendedor da alma até o fim da vida, o que faz ser vitalício. A garantia se dá através da execução da escolha de melhoria feita pelo mortal, diante da troca da alma. E os termos são algumas exi

A isenção arrecadatória de Jaime Lerner

Por: Júlio César Anjos     Jaime Lerner, na época que era governador do Paraná, determinou a isenção por 20 anos de impostos estaduais para a montadora de veículos Renault e Audi. Tal medida visava incentivar a inserção das multinacionais na região metropolitana de Curitiba, com o objetivo de criar um pátio automotivo no Estado. O ano era de 1999, Jaime Lerner implanta tal astúcia, incentivou e tornou atrativa a instalação de indústrias do setor automotivo no Estado, fez tal manobra que na época fez um enorme desgaste político. Mas Jaime Lerner pensava além da política, enxergava o horizonte pelo prisma de arquiteto, de construidor e não de burocrata, tinha sonhos e tentava realizar, mesmo que ninguém conseguisse em um primeiro momento visualizar o sonho que Lerner imaginava. A esquerda cafona, retrógrada, e fracassada é claro que chorou, reclamou que uma potencia como as montadoras poderiam pagar impostos, era um ultraje fomentar o pátio fabril daquele jeito, já que o Est

Potencial construtivo ou corrupção em Potencial?

Por: Júlio César Anjos O administrador público deve conduzir a cidade da melhor forma possível, e para isso utiliza-se de receitas para gerar despesas, ocasionadas pelo melhoramento da cidade.  Para obter receitas, a cidade possui tributos (impostos, taxas, e contribuições), além de títulos a serem lançados para arrecadação de fundos. O potencial construtivo é uma ferramenta próxima à emissão de títulos, é um instrumento gerado da quebra de uma regra a cumprir, a fim de reparar tal quebra por uma benfeitoria em outra situação. O sistema do potencial construtivo é simples: a prefeitura emite títulos na CVM, a fim de arrecadar fundos, pega tais valores, e repassa para algum órgão beneficiado, visando o melhoramento de obra de interesse público. A prefeitura de Curitiba, a saber, utiliza deste sistema e releva a exigência legal do cumprimento de regras para construir, podendo a construtora construir a níveis mais elevados de metragem do que poderia pela lei, em troca de