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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Partidos: Ascensão; Queda; Retomada

  Por: Júlio César Anjos   O que vai ser escrito aqui é algo extremamente óbvio, mas é preciso fazer a categorização para ilustrar a ascensão e queda de qualquer partido político em atividade no Brasil e no mundo.   São cinco os passos para a ascensão e queda de um partido: 1) Filiação, 2) Atração, 3) Composição, 4) Desgaste e 5) Desfiliação.   Filiação. É o mais óbvio de todos, pois, a partir do momento que um partido vê que as pessoas estão se filiando, ainda mais com crescimento dos jovens ao se engajarem para unirem-se em massa ao partido, esse crescimento orgânico significa sucesso político e eleitoral. A primeira coisa que se vê é a questão de crescimento ou não de filiados, principalmente os jovens, na legenda. Atração. Para concorrer a uma eleição, é preciso não apenas atrair os filiados como também se deve buscar pessoas populares na sociedade que puxem votos. Pessoas conhecidas no meio social que conseguem captar votos. Um bombeiro que todo mundo ama, uma jornalista

Banco Central e o Erro no Fluxo Cambial

Por: Júlio César Anjos   Deu no noticiário: Abram-se aspas. Após identificar um erro na série histórica do fluxo cambial, o Banco Central revisou nesta quinta-feira (26) o resultado dessa conta em 2022, que passou de uma entrada líquida de US$ 9,574 bilhões para uma saída de US$ 3,233 bilhões. Fecham-se aspas.   Hoje [26/01/23], Fernando Rocha, chefe de estatística do BC [banco central], informou que houve um erro nos dados de importação e o fluxo cambial de 2022 sai de positivo para negativo. Um erro, aliás, no ano de eleição e que modificou o jogo econômico e político como um todo. Primeiro, que se analise a questão econômica. Fluxo cambial é o termo que se dá ao verificar entrada e saída de dólares no país. É considerado positivo o fluxo cambial quando mais dólares entram do que saem no país. Isso significa que o país está exportando mais, conseguindo atrair mais investidores estrangeiros e etc. Agora, quando o dólar sai do país, essa saída muitas vezes tem a v

Dialética Esquerdista: Inflação e Greve

  Por: Júlio César Anjos   Muita gente boa analisa a inflação pelo ponto de vista econômico. Mas é necessário também analisá-lo pelo ponto de vista político. E é isso que esse blog fará. *** Só foi o Bolsonaro perder a eleição, que merecia de fato deixar de ser presidente por tudo que fez de mal e errado em seu governo, que em dezembro de 2022, poucos dias antes do natal, os aeroviários entraram em greve, causando tumulto aos passageiros que queriam se locomover. Essa greve é só um prenúncio do que será o governo Lula, cujo não merecia vencer a eleição por ser o chefe de quadrilha de corrupção, pois, com o ex-presidiário voltando à cena do crime, voltará ainda mais forte a temporada de greve no país. É certo que o estouro do teto de gastos causado pela PEC do rombo, no qual foi aprovada no congresso pela muleta que pobre tem que comer, vai causar inflação. Inflação faz o povo em geral perder o poder de compra. E ao invés do pobre reclamar do presidente que causa essa desgraç

Os Yanomamis: Considerações

  Por: Júlio César Anjos   Lula expôs ao mundo a situação da tribo Yanomami que vive na Amazônia. O povo indígena está literalmente morrendo de fome. É praticamente um genocídio o que está acontecendo na região norte do Brasil. E como tudo no Brasil vira esquerda versus direita, é preciso fazer considerações. Há um grupo pequeno de extrema-esquerda que teoriza sobre os yanomamis serem uma tribo criada pelos EUA para o império norte-americano controlar a Amazônia. Como é uma desinformação, ela tem um fundo de verdade. E para entender isso, é preciso voltar aos anos 90 na era FHC. Os governos do Brasil e EUA estavam fechando um acordo para controlar a segurança da Amazônia com o projeto SIVAM. E como cordialidade dos ianques, eles criaram ONGs cujos faziam as caridades para todos os povos indígenas, sendo um deles os ianomâmis. O Lula ganha a eleição em 2003 e, de maneira totalmente errada, a esquerda utiliza essa “fake news” para expurgar os estadunidenses da região, desabilitando

MBL e Danilo Gentili: Considerações

Por: Júlio César Anjos   O MBL acertou demais ao anunciar neste momento [janeiro de 2023] o Danilo Gentili candidato a presidente para 2026. A primeira coisa a destacar é que o MBL fincou a bandeira da direita na futura polarização esquerda versus direita em 2026. Porque se a direita mantém esse vácuo de candidatura presidencial, sendo passivo nas ações, não seria nada estranho ver no futuro uma polarização esquerda versus esquerda, com Lula do PT concorrendo contra o Ciro Gomes do PDT na próxima eleição. Ou seja, somente com esse ato de apresentação, MBL ocupa o espaço que lhe pertence para as próximas ações políticas.   O MBL também consegue fazer pressão ao PL para que a legenda faça oposição de verdade contra o petismo. Não só no congresso, mas também em ações políticas das mais variadas que vão desde a questão ideológica até no âmbito intelectual. Ou seja, o MBL faz sombra ao PL que pode muito bem querer acomodação e fazer falsa oposição ao PT [isso se não quiser virar bas

A Aluna da USP, o Mercado Financeiro e o Haddad

  Por: Júlio César Anjos   Deu no noticiário [15/01/2023]: Abram-se Aspas. De acordo com a versão que Alicia contou para a comissão de formatura no início deste ano, depois de ter sacado os R$ 927 mil que seriam utilizados para custear as festas de conclusão do curso, supostamente ela teria aplicado cerca de R$ 800 mil em uma investidora, que teria se revelado um golpe. À CNN, ela afirmou, nesta terça-feira (17) via WhatsApp, que, depois de um investimento “que não deu certo”, ela tentou reaver o dinheiro da formatura através de apostas da Lotofácil – uma modalidade de loteria da Caixa Econômica Federal. Ela não detalhou quanto dinheiro investiu nessas apostas. Fecham-se aspas.   O que essa aluna da USP fez nos colegas formandos de medicina foi gerenciar os recursos da formatura da turma e desviar o dinheiro para beneficio próprio. O que essa menina fez foi exatamente o modus operandi que um corretor da bolsa de valores faz como serviço prestado, que é pegar o dinheiro

Reeleição e Lei dos Dois Mandatos

  Por: Júlio César Anjos   Lula, quando foi oposição ao Fernando Henrique Cardoso (FHC), criticou a reeleição e usufruiu deste recurso no passado e hoje assume um terceiro mandato. Dilma, quando foi eleita, criticou a reeleição criada pelo FHC e disputou reeleição. Bolsonaro, ao criticar o FHC por ter implantado a reeleição, tentou se reeleger também. É possível notar, leitor, que todos criticaram o FHC, mas nenhum deles mudou a lei de reeleição porque viram que poderiam se beneficiar dela, além da dificuldade em revogar esta lei. Só que, de fato, esse mecanismo tem que acabar e ser substituído pela lei dos dois mandatos. Ao contrário do que se fala na política, FHC não comprou o congresso para aprovar a reeleição. E para explicar isso, deve-se voltar para os idos de 1997. Naquela época, o Brasil estava maravilhosamente bem, com a moeda sem inflação, poder de compra elevado e o Brasil realmente com sensação de que havia perspectiva de melhora. Se há um passado glorioso que não ex

Estupra, Mas Não Mata

  Por: Júlio César Anjos   Sabendo que toda escolha há uma renúncia, pergunta-se: vocês querem mais 4 ou mais 8 anos de petismo desgovernando o Brasil? Com o Bolsonaro polarizando com o petismo, a resposta está dada: O Brasil só terá chance de se livrar do petismo em 2030. Agora, se quiser ter uma chance de se livrar do petismo em 2026, há de ter que, por obrigação, se desapegar do Bolsonaro já em 2023. Porque o petismo fará com o Bolsonaro daqui pra frente o tal do: “estupra, mas não mata”. [Frase do Maluf muito conhecida no meio político] Há 3 pilares que podem fazer a oposição perder para o petismo em 2026, caso o Bolsonaro concorra a presidente: 1) Isolamento político; 2) Conta-Gotas; 3) Armadilha dos 20%. A primeira coisa que se deve saber é que o Bolsonaro tem uma base eleitoral grande. Isso é fato, não há como negar. O problema é que o teto é o piso e o piso é o teto. Ele tem esse 20% no máximo que dá uma largada boa, mas que não inspira nem contagia outras pessoas para

6 Meses

  Por: Júlio César Anjos   Quando a lava-jato começou a fazer o tal “pega pra capar”, os bolsonaristas não ficaram choramingando que a operação estava perseguindo desafetos e que isso faria com que chegasse até mesmo no Bolsonaro. Ao contrário, o bolsonarismo entendeu que tinha que aproveitar e surfar a onda daquela instrumentalização judiciária em benefício da extrema-direita. Aliás, essa extrema-direita comemorava o fato do Sergio Moro ser o xerifão porque tinha que prender mesmo todos os ladrões. Além disso, a extrema-direita não ficou fazendo cálculo político, em que naquele momento criticava o Moro por passar do limite. Ao contrário, usaram o Moro e descartaram depois. Agora, o Alexandre de Moraes ao fazer o seu trabalho, abre um portal de oportunidade para que grupos opositores tanto a Lula quanto a Bolsonaro cresçam e os grupos alternativos estão chorosos querendo que o ministro do STF pare de “atacar” os golpistas porque isso pode se voltar contra todos. O que todo mu

Caos Controlado e O Existir Politico

Por: Júlio César Anjos   Havia uma época em que as cidades, ao quererem celebrar seus aniversários, faziam festas com um bolo gigante de comemoração. Eis que todo o povo ficava todo ansioso esperando pegar o pedaço do confeito. E a partir do momento em que se liberava pegar uma parte do doce, o povo avançava de uma vez só e gerava a selvageria de pegar a comida com as mãos e fazer todo aquele ato de ataque animal que ficou muito conhecido nos vídeos de internet. Se numa confraternização já é impossível controlar a massa, é possível constatar que uma massa totalmente histérica e ideologicamente enlouquecida, que rumou para o centro político de o Brasil, não iria manter-se racional e pacífica como é devido. É óbvio que a manifestação não seria pacífica, perderia o controle e chegaria ao ponto que chegou: atos de terrorismo. Porque caos controlado não existe.   O Olavo de Carvalho defendia a ideia de ter um grupo sectário extremista, aos mesmos moldes dos extremistas de esquerda, pa

Fronteira Invisível

  Por: Júlio César Anjos   O Brasil tem as 3 forças armadas que defendem a terra, o mar e o ar, com a marinha, o exército e a aeronáutica. Na limítrofe terrestre, o Brasil faz fronteira seca com os países da América do Sul. Na fronteira “molhada”, o Brasil não faz fronteira com ninguém por causa da Amazônia azul [oceano Atlântico]; E na fronteira aérea, o Brasil deve controlar a fronteira invisível, que nada mais é do que a invasão do espaço vindo pela comunicação via satélite ou, no caso da fronteira molhada, por cabos marítimos da internet. Ou seja, a comunicação é o tráfego que pode ser liberado ou obstruído pelos controladores da fronteira invisível que nada mais são que os militares. E tudo isso se trata de questão de soberania nacional. Um dia antes do fim do ano de 2022, Alexandre de Moraes reteve as contas dos influenciadores da extrema-direita Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino; e é a primeira vez que este blog concorda totalmente com a ação do ministro do STF. Ess