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Mostrando postagens de abril, 2015

Teoria do Leite Fervido

Por: Júlio César Anjos Um leite é colocado em um recipiente e levado a esquentar. O trabalho do gás continuamente faz os átomos do produto se mexerem, perturbando a matéria que estava inerte. O lácteo começa a expandir de tal forma, diante a fervura do laticínio, que se eleva ao ponto de transbordar e, após se esparramar pela borda do jarro, tal medida tem por fim apagar a boca do fogão, fazendo o leite a voltar ao estado de inercia inicial, pois desligou, de forma forçosa, o incinerador. Ou seja, o fogo ferve o leite, que sobe até transbordar, apagando o fogo. Esse é o ciclo. A mesma coisa vale para as ações do homem ao modificar o meio, outrora em repouso, por ser mudado, mexido. Antes de o leite transbordar do recipiente, acontece um fenômeno de eclosão de milhões de microbolhas que borbulham sem parar, aumentando o crescimento de expansão desordenada da matéria, até chegar ao ponto de boa parte do produto sair do jarro. A mesma coisa acontece com o meio em que o homem está

O Lobo da PTbras

Por: Júlio César Anjos Caso alguém não tenha assistido ao filme – O Lobo de Wall Street, e não queira saber sobre os “spoilers” remetidos ao texto, favor descartar a leitura do artigo. Mas se a pessoa não se importar com as revelações ofertadas no conteúdo, pois está mais preocupada com o aspecto “inteligível” do contexto, é contumaz que aprecie a leitura de ocasião. Àqueles que compreendem a essência e também assistiram o entretenimento, a resenha será mais compreensível que nos dois casos citados anteriormente. Dada à informação, que se esclareçam as comparações fundamentadas entre: “O Lobo de Wall” Street e “O Lobo da PTbras”. Na película de Hollywood, Leonardo Di Caprio é um jovem ambicioso, que consegue um emprego de alta patente no mercado de ações, ao ser operador financeiro, ganhando dinheiro por ser corretor da bolsa. Mas a empresa em que ele era empregado faliu, diante de uma transição mal formatada. Todavia, o jovem aprendeu muita coisa no pouco tempo em que estiver

As Bebidas dos Contos

Por: Júlio César Anjos As bebidas apresentadas aos contos gráficos, seja os da literatura ou somente peça de entretenimento, aparecem com frequência nos escritos inventados para promover o conteúdo do livro, da peça teatral, arquivo religioso, ou até mesmo do periódico jornalístico. O líquido com certo poder aparece constantemente nos clássicos das escrituras, seja sagrada ou não. As poções das estórias são muito mais legais do que os produtos vendidos no mercado, hoje em dia, como o refrigerante, a cerveja, cachaça, entre outros.  Já ouviram falar em: Mandrágora, Defunticaba, Cicuta, Hidromel, Leite-com, e Composto Gummi? Certamente um ou outro, mas dificilmente todos. Caso saiba de todos, então você é um cara legal. Voltando ao assunto, essas substâncias são enriquecedoras nos contos, pois possuem poderes além do imaginável, que dão força, ou não, para quem os usa. Tudo bem que o papel aceita tudo, mas fazer criações que elevam de patamar, quebram paradigmas, e sobrevivem po

Caderno de Teses do PT

Por: Júlio César Anjos O PT divulgou o caderno de teses no site oficial, que será debatido no 5º Congresso Nacional do partido. Muita gente correu para criticar a falta de acuidade ortográfica, prolixidades diante de repetições de mantras socialistas, além de indagar sobre se o documento fora publicado de propósito ou foi erro de estagiário tornar o documento público. A verdadeira relevância sobre o documento está, na verdade, em algo mais amplo que se imagina. O PT publicou o documento deliberadamente? A resposta é: Sim, foi de propósito. Porque o PT está fragilizado, e o Lula já tinha dito para o “povo” dele que o PT iria ficar mais à esquerda ainda, no processo ideológico/político. Quem conhece o PT de outros verões não se surpreendeu com o teor inserido no documento, só ficou surpreso pela sanha em mostrar a todos a verdadeira face. O PT ronca e fuça da mesma forma que o comunismo mundo afora, não há o que por nem tirar. Portanto, esse caderno de teses foi exposto para mo

Polícia e a Mudança Social

Por: Júlio César Anjos A profissão mais ingrata do século XXI é certamente a do policial. Sendo estrangulado – no sentido figurado - diariamente pela mídia, que manipula toda a sociedade a ir contra os defensores do povo, hoje ser um regimentar da segurança é algo a ser louvado por todos que enxergam a importância institucional desta corporação para o povo em geral. Mas, diante das mentiras contumazes da imprensa, por que ainda perpetua-se no inconsciente coletivo do brasileiro a questão do policial ser o vilão da história? Porque a maioria dos cidadãos não percebeu que os tempos mudaram, não distinguindo a quebra de paradigma histórico, a modificação cultural tradicional em curso desde o estabelecimento da “democracia” até os dias atuais.    Para analisar o texto, há de viajar no tempo. Desde a época do coronelismo até o fim do regime militar, o policial era uma caricatura excêntrica da força mandatária do poder. Geralmente o profissional dessa natureza era um leão de chácara

Favela e os Vinte e Poucos Anos...

Por: Júlio César Anjos Diz o refrão: “Nem por você / Nem por ninguém / Eu me desfaço /Dos meus planos / Quero saber bem mais / Que os meus 20 e poucos anos”, mostrando a firmeza da independência da juventude, com suas ações afirmativas e a imposição da crença em estar certo. O regime de esquerda no Brasil está há 20 e poucos anos no poder (8 anos de FHC, 8 anos de Lula, 4 anos e alguns meses do 1º e 2º mandato de Dilma), com afirmações e imposições que são desconexas com a democracia, além, é claro, de fuga da realidade. Assim como a música, a esquerda no mundo age como jovem revolucionário.  Mas de todas as mentiras, as ilações, os fracassos em execução, talvez a mais perversa e Maquiavélica questão se dá através da manipulação da favela no país. Quais são as favelas mais conhecidas? Não precisa elencar nomes, apenas saber que são justamente aquelas que possuem maior tempo de existência.  Conurbações cada vez maiores, com construções irregulares, lastros de políticas equivoca

Luta na Rua: Cartolina Sem Lastro

Por: Júlio César Anjos O povo foi às ruas, no 2º (segundo) ato – dentre vários outros que se realizarão-, esse ano, contra o governo incompetente, corrupto e totalitário do PT. Embora o protesto do dia 12 de Abril de 2015 não tenha aumentado em progressão aritmética de pessoas nas ruas, pelo menos foi maior que a manifestação anterior porque teve maior amplitude (mais cidades aderiram ao movimento). Mas a sociedade continua errando na execução, com a maior falha sendo vista na estratégia da cartolina sem lastro. Os oposicionistas lutam hoje como disputavam no passado, com as mesmas regras de outrora, não entendendo até mesmo qual é o “jogo” do momento. A pergunta que o estratego, o combatente intelectual, enfim, o player deve fazer não é: Qual o plano a seguir, ou quantos inimigos são (?), mas a indagação mais simples de todas: qual é o jogo. Sun Tzu definiu paradigmas, estratégias, como: conhecer o inimigo, território, suprimentos, ataque/defesa, mas tudo isso embasado em um

Questão de Gesto

Por: Júlio César Anjos Daqui pra frente, ao ver o braço de petista levantado (geralmente o esquerdo), com o punho cerrado, saiba que é gesto de corrupção – não importando se é financeira ou somente moral. Questão de Gesto de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional . Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br .

É malévola. Mas poderia ser Rousseau

Por: Júlio César Anjos Caso alguém não tenha assistido ao filme, e não queira saber sobre os “spoilers” remetidos ao texto, favor descartar a leitura do artigo. Mas se a pessoa não se importar com as revelações ofertadas, pois está mais preocupada com o aspecto “inteligível” do contexto, é contumaz que aprecie a leitura de ocasião. Àqueles que compreendem Rousseau e também assistiram o entretenimento, a resenha será mais compreensível que nos dois casos citados anteriormente. Dada à informação, que se esclareça o real teor do filme de Rousseau, travestido em animação. A grande película de animação da Disney, Malévola, estrelada por Angelina Jolie, é muito mais que efeitos espaciais exuberantes e o fascínio pelo inanimado. No filme alternativo da Bela Adormecida, em que a malvada é a Heroína (?) da trama, o conto reflete muito mais que modulações pueris, de relato infantil.  A abordagem iconoclasta faz o assistente perceber a quebra de paradigma da estória, em que o beijo do pr

Ciclo Econômico

Por: Júlio César Anjos O que o leitor mais escutará dos engravatados, daqui para frente, será o tal do “ciclo econômico”, a fim de anestesiar o povo sobre uma “possível” melhora que ocorrerá em breve. Mas em breve quando? Eles não sabem e não podem precisar. Porque essa artimanha é somente blefe para ganhar tempo, pois os pelegos do governo estão desesperados e não sabem o que fazer e o futuro que virá. A única coisa que sabem é que o “agora” (hoje) está agonizante, ninguém aguenta mais a incompetência econômica e social do país, praticada pela política sufocante. Portanto, esse será o mantra reverberado, incessantemente, pelos vendidos do governo. O que é ciclo econômico? São variáveis econômicas, que oscilam entre o boom (crescimento extremo) e a recessão (contração total) das atividades de um país. É a tal “mão invisível” do Adam Smith, ou o velho provérbio conhecido por todos: “não há bem que sempre dure, nem mal que se perdure". Ou seja, as variáveis econômicas segue

A Moda na Cultura Ocidental

Por: Júlio César Anjos O que é moda? Uma forma de mostrar a cultura, através de indumentária, em certo período de tempo. A roupa que mostra a tendência de usos e costumes de uma era (pode ser: meses, anos, décadas ou até mesmo milênios). É a vestimenta que se une à tradição ou à política de um determinado tempo em curso. Moda é um símbolo, um pedacinho de pano que tudo diz a respeito daquela sociedade em questão, em tal período a contento. E, diante de todas as circunstâncias, a moda floresce mesmo no ocidente, onde tem livre trânsito para criações das mais variadas, da comportada à despojada, só se importando com a aprovação mercadológica e mais nada. A moda ocidental só varia de forma incontrolável na indumentária feminina. Na roupa masculina, desde a silhueta Dândi, no período pré-Vitoriano, predomina nos ternos bem alinhados até hoje, com pouca mudança em curso. Então as mulheres estão sempre mais receptivas às mudanças de vestimentas, por isso a pujança de modificações, d