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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Carrossel Companheiro

Por: Júlio César Anjos Marx acreditou que o proletariado, ao subir pela unidade organizacional, teria o governo nas mãos, tirando a força política dos capitalistas barões, devolvendo esse poder emanado do povo. Tal vertente conclusiva mostrou-se fracassada, com a realidade desnudando a utopia da crença comunista, sendo rebaixado como somente um trabalho de estudo, como curiosidade intelectual. Mas o comunista, ao ver que dá para manobrar em cima da ideologia, ao manipular pessoas, fez outras formas de reformar tal condição, criando o carrossel companheiro, medidas alternativas dos partidos comunistas para subirem ao poder, terem ascensão meteórica eleitoral.  Já é sabido que na guerra fria a URSS financiava a ideologia pela panspermia do ideário mundo afora. É algo até compreensível, afinal a guerra era ideológica e fazia sentido investir na “causa”. Mas o muro de Berlim caiu, o comunismo em teoria sumiu, e o mundo pode avançar tranquilo, sem o vilão socialista assombrando civ

Valor Trabalho

Por: Júlio César Anjos Uma coisa é certa: das civilizações antigas até os dias atuais, não importando o período antropológico, o tempo histórico, a organização social, os sistemas de governo, o momento político antigo ou atual e etc..., nada disso tem relevância, pois o homem para conseguir o sustento tem que trabalhar. Portanto, o trabalho tem o seu valor. Embora não sendo a única unidade de “riqueza”, pois há outros fatores que se atribuem de estimativa de elevação (como a especulação de um terreno, por exemplo). E acredite: independente do valor, ou não, da labuta, você tem que trabalhar! Agora, o que você obterá a mais ou a menos trabalhando é outra história. Antes de começar tudo, que se saiba a verdade: A expressão “valor trabalho” não é de cunhagem do pai dos comunistas. Marx pirateou a propriedade intelectual de Adam Smith, do livro A Riqueza das Nações, publicada em 1776, um século antes de se publicar o trabalho (O Capital), pelos socialistas, com o trabalho como uni

Óscar 2015

Por: Júlio César Anjos O óscar de 2015 teve apresentação blasé, com filmes chinfrins e um entretenimento mais do mesmo. A única coisa que diferenciará esse óscar dos demais, além do aspecto da mediocridade técnica do show, é que o prêmio da academia utilizou-se, em demasia, de politicagem rasteira.  É triste ver que até mesmo este espetáculo ficou preso nas garras da histeria moderna da luta de uma “causa” qualquer, que faz a comoção popular berrar por tudo e por nada ao mesmo tempo. Por isso que é histórico saber que Hollywood sempre foi esquerda caviar. O que aconteceu no espetáculo da cinematografia de 2015 foi um atropelamento de bandeiras políticas das mais variadas, colocando em xeque até mesmo o verdadeiro propósito da reunião fraterna da indústria do cinema. Quando a política solapa a essência de tal ramo industrial, é notório saber que há problema geral em curso. E em Hollywood não é diferente. Rezar na cartilha das “causas sociais” é jogar à revelia a qualidade do en

O Velocímetro Político

Por: Júlio César Anjos O que acontece se um veículo em movimento frear bruscamente?  Dependendo da força do freio, poderá acontecer um grande acidente. Porque faria o efeito de âncora, que arremessaria o carro ao capotar. E, também, é possível acelerar mesmo com o tempo estacionário? Impossível, pois, um carro, para chegar de zero até centenas de quilômetros por hora, tal veículo tem que ter um espaço tempo satisfatório para chegar à velocidade máxima. O carro mais veloz do mundo chega ao máximo do velocímetro em alguns segundos, pelo menos. Tanto para acelerar quanto para brecar, há a necessidade de tolerância. Ir do mínimo para o máximo ou do máximo para o mínimo de forma radical pode causar desastre. A mesma coisa acontece na política, ao mudar da esquerda para a direita (ou vice versa). Após 12 anos de PT, a esquerda está acelerando o processo do socialismo no Brasil. E as bandeiras radicais pisam no acelerador sem pudor, a fim de colar o ponteiro do velocímetro ao máximo.

Porque sou a favor do Impeachment da Dilma

Por: Júlio César Anjos Poucas pessoas ainda não compraram o impeachment da Dilma como saída (solução), pois pensam nos desdobramentos políticos que possam acontecer em tal situação, desnudando que, no fim, poderá ser um esforço desnecessário porque o poder iria direto para o PMDB.  Esse raciocínio é certo, embora tal pensamento seja raso nos aspectos de resultado de longo prazo. Porque destituir a Dilma, hoje, é solução, sim! O primeiro fator que se refletiria ao tirar a Dilma de lá seria a questão simbólica. Nesse aspecto, a sociedade brasileira mostraria que não compactua com o rumo que o país está tomando, fazendo uma quebra de paradigma – e de curso histórico -, com o rompante de mostrar ao mundo que quer mudança.  Cria-se então, além de um registro histórico, um pilar de força da união do povo contra um governo nefasto, que só sabe fazer corrupção. O segundo fator se dá através da quebra de hegemonia política. Porque democracia é girar e trocar de mãos o poder. Caso c

Tripé do Progresso

Por: Júlio César Anjos Muitas pessoas discutem sobre o que realmente faz um país prosperar, se é o apoio do governo como gestor, ou é deixar as pessoas investirem, em uma luta exaustiva pelo ponto de vista.  O que está mesmo em curso é que para qualquer sociedade progredir, há a necessidade de tripé, a saber: infraestrutura; produtividade; e um terceiro fator, que será conhecido a seguir. A Infraestrutura é algo natural e sabido, pois é aquilo que faz a produção ser escoada, facilita o livre transito de “inter vivos”, além de fazer o translado entre trocas voluntárias, pois o que faz uma nação ficar rica é a circulação sem intermitência de mercadoria e serviços. Para escoar produção, criar ramificação de transporte, seja trem, avião, navio, caminhão e etc, uma sociedade precisa criar facilidades de livre movimentação. Então infraestrutura não precisa discutir, não há o que contrariar, é um pilar de avanço e progresso de uma nação. A produtividade também é um ente de melhor

Polícia Militante do Paraná

Por: Júlio César Anjos Os fatos escancaram a realidade: se a Polícia Militar do Paraná não é completamente incompetente, ela está aparelhada (com PSTU, PSOL e afins), pois a barreira policial, na assembleia, foi furada por "adolescentes" magrinhos e mulheres vestindo rasteirinha. Em qualquer dos dois casos, seja pela incompetência ou aparelhamento, a PM do Paraná estará, no longo prazo, condenada. Pois o patrão será justamente aquele "senhor" de linha política que os chama de fascista e que fica dia e noite fazendo pergunta retórica: "Cadê o Amarildo?". Parabéns pela escolha, Polícia Militante do Paraná, o futuro de vocês já está traçado. Lembrando que as policiais do Brasil afora fazem escolta de cinema até para ratazanas de mensalão e petrolão. Ou seja, soldado tem que cumprir a missão. Tem que fazer barreira policial forte, para não causar dano e nem confusão. Sensibilizar-se com o “professor”, mesmo que o homem que fora imobilizado nem funcion

Sinfonia dos Delinquentes

Por: Júlio César Anjos Os municípios (a maioria esmagadora), todos os Estados da federação, e a união (governo federal) estão falidos. O sistema utilitarista, socialdemocrata, do mundo cor de rosa do estado que provê riqueza, acabou. Mas antes de consumar a tragédia, muita gente – boa parte dos estatolatras - ainda se debaterá e se arrogará de direitos, sendo que os deveres não foram contemplados. Pura relação de causa e efeito, pois o fracasso do sistema se dá justamente dos que somente se beneficiam e pouco retribuem para o meio. O conto de fadas do Estado paternalista, empreendedor, que resolverá tudo pela batuta do milagre estatista se esgotou e agora o brasileiro terá que viver a dura realidade: terá que ser produtivo, se quiser realmente gerar riqueza. Está na hora de trabalhar, e cobrar resultado. Além, é claro, de começar a ter - e exigir - austeridade. Impulsionar a máquina (não a pública), fazer o Brasil produzir variáveis e incontáveis produtos e mercadorias, libera

E[co(no)mico]

Por: Júlio César Anjos O termo econômico desmembrado cria dois outros substratos que registram bem a real essência desta área do “saber”, pois o estudo econômico, hoje, se não é cômico, é mico. Esta área especifica perdeu o critério, o real valor na sociedade brasileira, sendo mais um módulo qualquer, que se apresenta também somente como mais um cursinho caça níquel nas universidades do país. O curso e a profissão, na era PT, perdeu status, padrão.   O Brasil, na era do regime militar, sofria do problema de hiperinflação que judiava do povo em geral, por causa da falta de organização e controle econômico que estourava na celeuma social. Jovens preocupados com o futuro da nação buscavam, incessantemente, cursos de Ciências Econômicas para contribuir à sociedade, com o aprendizado sendo um cursor a melhorar a condição do país. Profissionais como Gustavo Franco e Armínio Fraga fizeram o plano real, que cerceou a destruição que a inflação imputava ao povo, tornando o controle mone

Renúncia, Impeachment, ou Tanque?

Por: Júlio César Anjos  Dilma começa o segundo mandato presidencial tão fragilizada que a saída parece fugaz. Sem apoio nem mesmo da base aliada, pululando ao povo a astúcia de retirada por mobilização, a presidente agora sofre com a sombra de malfeitos e a corrupção a tiracolo. Como é notório que dificilmente Dilma terminará o mandato, resta saber qual será a escolha que a mandatária fará entre as alternativas possíveis, a saber: pedir renúncia, ser destituída, ou colocar tanque na rua (ir contra o povo). A democracia do Brasil não chegou à fase adulta ainda, diga-se assim, pois não possui nem três décadas em curso. Mas já tem na bagagem um impeachment, com o Collor sendo destituído por causa da usurpação da poupança e um Fiat Elba mal explicado.  Portanto, já tem base histórica para saber pelo menos o básico do comportamento da sociedade brasileira. Lembrando que assim como Collor proferiu a seguinte frase; “Minha gente, não me deixem só”, o Lula faz apologia similar ao pedi