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Mostrando postagens de junho, 2018

Questões Econômicas: Breve Resenha

Por: Júlio César Anjos As eleições estão chegando, a importância do debate econômico acentua-se, o que faz com que os presidenciáveis intensifiquem projeções em cima desta vertente social. O texto será curto, com algumas curiosidades somente, pois economia é algo complexo e não dá para se aprofundar no emaranhado de teorias e fundamentações desta ciência em questão num mero artigo de blog. Até porque, para aprofundar, tal atuação carece de investimento grande para fazer um estudo decente – o que não é o caso aqui.   Então, este texto será somente um debate sobre tópicos e questões de natureza econômica. A resenha embasará sobre: tripé macroeconômico [meta de inflação, superávit primário, e câmbio flutuante]; orçamento; desburocratização; Investimento; entre outros. Primeiro, a questão de tripé macroeconômico. Enquanto que Bolsonaro nem sabe o que isso significa, o Ciro Gomes deu a questionar tal ferramenta de controle econômico estatal. Mas, para variar, este falou bobagem enq

A Gaiola de Trump e o Utilitarismo Consequencialista

Por: Júlio César Anjos Que fique bem claro sobre este episódio das crianças engaioladas: Trump não é totalmente culpado por esse transtorno social causado porque só está sendo populista e cumprindo o que prometeu em campanha. Culpado é uma parcela do povo americano em ter esse tipo de comportamento. Se o povo não referendasse tal atitude, Trump não ousaria fazer essa ação, pois seria impopular e sepultaria o próprio governante, bem como o seu partido em questão. Porque o problema do presidente norte-americano é o fator de natureza utilitária. E é sobre isso que o artigo irá se embasar. Antes de tudo que se faça um adendo sobre esta lei que faz separar o filho do pai imigrante ilegal. Essa lei foi feita pelos Democratas [apesar de que essa lei fora aprovada por causa da pressão social do americano em geral para que se façam essas atitudes, ou seja, o povo fez os democratas errarem]. Mas, em todo caso, vale ressaltar, a pensar neste seguinte exemplo. Segue: Suponha que no último

Os Pilares da Sociedade de George Grosz e os Sistemas de Ontem e de Hoje

Por: Júlio César Anjos O Sistema - ou como preferir: “O Mecanismo” - tem as suas bases de sustentação sem as quais seriam impossíveis de se manterem em pé. Ele existe, rege a sua vida e faz articulações nos bastidores para que a massa não se dê conta da existência desta manipulação. O Sistema é como um fantasma obsessor que controla o povo sem que essa população consiga enxergar tal domínio. E sobre esta elite, houve no período entreguerras um gênio da arte que enxergou tais composições com maestria, ao contemplar os pilares da sociedade em tela. Seu nome é George Grosz. O que ele pintou ontem na Alemanha nazista é a fotografia do mesmo modelo de poder que é encontrado hoje, no Brasil, com a forma um pouco modificada, mas com essência sendo igual. Em 1926, no mesmo ano em que foi publicada a autobiografia do Hitler [Mein Kampf], George Grosz pintou o que chamou de “Os Pilares da Sociedade” [figura no fim do texto]. Segundo o artista, os pilares são compostos por tais agentes:

Rumo ao Hexa, Brasil!

Por: Júlio César Anjos Rumo ao Hexa, Br45il! Sempre a favor do Brasil! Rumo ao Hexa, Brasil! de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional . Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com .

Imperfeições

Por: Júlio César Anjos Não parece engraçado pra você? Hitler dedicou 1 capítulo inteiro sobre Oratória em sua autobiografia, martelou sobre a questão de saúde física de seu povo - ao propor até mesmo boxe nas escolas -, além de condenar a degeneração moral pelo progressismo que, pelos olhos do ditador, atacou o conservadorismo tradicional alemão.   Só que a Alemanha perdeu a 2ª guerra para a Inglaterra, com um trio composto por: 1 Monarca Gago, o Rei George; 1 Gay Tímido, o cientista Turing; e 1 Gordo Insolente, o parlamentar Churchill.   E é justamente sobre as imperfeições que o assunto será tratado aqui. A perfeição já tem muita gente defendendo a sua pauta. Uma das propostas é encontrada na “teoria da conspiração” chamada: “Sinarquia”, em que se promulga o dito cujo BBB: Bom – encontrado no homem -, Bem - encontrado na sociedade -, e o Belo – encontrado na natureza. O que deriva, para sociedade sinarquica, a “Equação E” (criada por mim). A “Equação E” tem a seguinte compos

Se Todos Fossem Iguais a Você

Por: Júlio César Anjos O lugar é uma simples área de pós-guerra. Cenário distópico. Terra devastada, região desolada, em que só se observa no entorno aumento de escombro e empilhamento de cadáver; mais nada. Neste instante, aparece um homem maltrapilho, com passada claudicante, desgastado pelo infortúnio, querendo somente um pouco de abstração para fugir da realidade sufocante. Este senhor, com voz embargada, ao encontrar uma sombra como conforto, senta-se numa pedra, começa a lembrar de uma música. E, devagar, inicia o cantarolar: Vai tua vida Teu caminho é de paz e amor O sol ofusca os olhos do senhor que apenas quer olhar para o horizonte que nada há. Tentando recordar algo extravagante, o senhor prossegue: A tua vida É uma linda canção de amor Com um pouco mais de ânimo, com reflexões furtivas, e numa transe delirante internaliza sensações, então, o senhor começa a se levantar, abrindo os braços, e retoma o canto: Abre os teus braços e canta A

Não Estou Me Referindo a Ninguém

Por: Rubem Braga A verdade é que o Brasil às vezes enche... A gente vai achando interessantes as conversas: o presidente disse ao ministro fulano que o ministro sicrano era assim ou assado; ontem houve uma briga naquela boîte entre fulano e sicrano por causa da mulher de beltrano; João conseguiu levantar 15 milhões de cruzeiros no Branco do Brasil; Pedro vai ser nomeado embaixador [...]. A defesa do morto é mesmo cheirar mal. Mas a dos vivos, a de certos vivos, não. Parece que quanto mais cheiram mal, melhor. [...]   Não estou me referindo especialmente a ninguém ; estou apenas, neste fim de tarde, depois de um dia em que ouvi tanta conversa, um pouco fatigado de nosso querido Brasil. Trecho do Artigo: Cansaço [Bilhete a Um Candidato, pg: 63].

Pesquisa Eleitoral e Como as Eleições são Vencidas

Por: Júlio César Anjos As eleições não possuem uma regra para ser vencida. Já se viu eleição ser vencida de toda forma possível. Viradas eleitorais em 1 mês (como no caso do Dória), em 12 dias (caso Jaime Lerner), e até mesmo numa semana (caso Ferreirinha do Requião). Mas quem dizia que tais políticos estavam atrás dos seus adversários antes de se concluir a apuração de votos? As pesquisas eleitorais. E, diante dispositivo legal, toda pesquisa eleitoral traz consigo a seguinte afirmação inútil repassada pela mídia: “Se as eleições fossem hoje...”. Não são. A eleição tem uma data que já é sabida por muita gente. Portanto, as pesquisas realizadas neste momento são meros artifícios para fazer manipulação política/eleitoral. A eleição de 1988, em Curitiba, estava a dar por vencida pelo candidato apoiado pelo sucessor do Requião, Maurício Fruet. Mas o candidato do PDT [legenda número 12] Jaime Lerner, fez uma campanha eleitoral agressiva, em que dizia que em 12 dias viraria a eleiç

Extrema-Direita na Democracia Ocidental: Ingovernabilidade e Desestabilização

Por: Júlio César Anjos Os países ocidentais – diante das pluralidades gerais – possuem a liberdade para mudanças eleitorais pelo sufrágio universal, em que se embasa a democracia – liberdade para dizer e auferir o que pensa -, sem restrição inicial. Ou seja, a democracia ocidental tem a liberdade de expressão como clausula primordial. Mas, infelizmente, é justamente neste ambiente que o extremismo tem voz. E, ao invés de combater-se o extremismo da esquerda que, até outrora era pujante, nestes novos tempos, tais nações “dobraram a meta”, ao deixarem a extrema-direita também proliferar. O que antes era apenas um problema de radicalização, agora, tornou-se dois. É por isso que, neste momento histórico, a extrema-direita na democracia Ocidental traz ingovernabilidade e desestabilização. A extrema-direita aprendeu com a extrema-esquerda técnica de Saul Alinsky. Se antes a esquerda sabia que era preciso sabotar um governo no poder com ações de rua, a direita descobriu a mesma coisa