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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Coronavírus: O Capitalismo Exauriu

Por: Júlio César Anjos Para esconder a verdade, primeiro o Sistema veio com a conversinha da “guerra comercial”. Não deu certo. Depois, veio com a perturbação do tabuleiro no oriente médio para tentar criar desestabilização mundial. Também não deu certo. E agora, por fim, gerou-se pânico de colapso de contaminação para gerar alvoroço e estardalhaço mundial com o Coronavírus. Funcionou. Todo esse esforço vindo do Sistema se dá para que as pessoas não saibam o óbvio: o Capitalismo entrou em exaustão. O Estado Capitalista junto com os capitalistas em si, para sobreviverem e manterem-se no controle precisam do tripé do aceleracionismo: Produção; Acumulação; Consumo. Qualquer falha neste mecanismo gera problema econômico, o que faz com que o medidor chamado PIB entre em declínio. Este índice, por má-intepretação [errada], é considerado sinônimo de qualidade de vida e bem-estar dos povos ditos capitalistas. Se o PIB está elevado, o tripé está em funcionamento e tudo está bem. Caso c

Extremista Político: Doutrina; Ímpeto; Contradição

Por: Júlio César Anjos ***Desculpe pelo texto anterior. Menos é mais. Todo extremista político possui três pilares de sustentação: Doutrina; Ímpeto; Contradição. A Doutrina é um conjunto de pensamento estilo “manual de instruções” que basta fazer o que está escrito para conseguir conquistas sociais. E aqui surgem dois exemplos equidistantes: O Marxismo para a esquerda; e o nacionalismo-cristão para a direita. Se o político perde a doutrina, ou seja, esse conjunto sistêmico de pensamento, ao não conseguir mais fazer com que as pessoas adiram a essa linha em questão, esse manual doutrinário começa a ser problema ao invés de solução. E se a doutrina não é aceita, o político começa a sofrer rejeição. Já o ímpeto é a atuação teatral do político. Neste caso, surge a estética do líder que fala de forma mais ríspida contra os adversários, os discursos são mais inflamados, o dedo sempre em riste contra inimigos [até mesmo imaginários], e a violação psíquica por causa do po

Teatro do Absurdo: O Sistema Prega Peça Chamada Democracia

Por: Júlio César Anjos A falsa democracia, que é de propriedade na verdade do Sistema que controla tudo, cria o teatro do absurdo: com roteiro, ator, e dramatização.   E é por isso que todo líder extremista possui três pilares de sustentação: A Doutrina, O Ímpeto, A Contradição. Sem essa tríade, tais líderes viram políticos normais. E virando políticos normais, são descartáveis por não servirem mais. Viram pó do Sistema que controla tudo; até mesmo o teatro do absurdo. A falsa democracia brasileira - que tem como seu proprietário o Sistema que é integrado por poucas pessoas em postos estratégicos elevados nas ditas instituições - determina que a peça política seja parecida a um teatro do absurdo. Um teatro possui o roteiro, as atuações e dramatização com suas reviravoltas e tensões que parecem, pela surpresa, até mesmo não estarem no roteiro original. Neste sentido, se a democracia brasileira é um teatro do absurdo, então, torna-se óbvio que o roteiro seja a doutrina, a atuaçã

10 melhores Filmes da Década de 2010

Por: Júlio César Anjos Efeito Orloff – Nada Surpreende! – 10 Anos! Celebrando os 10 anos do blog: Efeito Orloff – Nada Surpreende!, nada melhor que se autopresentear com um apanhado dos 10 melhores filmes da década. Segue: 10º Meia-Noite em Paris Melhor Filme Nostálgico 9º Moonrise Kingdom Melhor Filme Estético 8º Nightcrawler Melhor Filme Noir 7º As Aventuras de PI Melhor Filme de computação gráfica  6º Ilha do Medo [2010] Melhor Filme Psicológico 5º I’m Not Ashamed – Uma Vida com Propósito Melhor Filme Emocionante [dramático] 4º Hector e a Procura da Felicidade Melhor Filme Utilitarista 3º Selma Melhor Filme sobre Direitos Civis 2º Capitão Fantástico Melhor Filme Cult 1º Animais Noturnos Melhor Filme.   Em vários aspectos: roteiro, fotografia, montagem e atuações. Só duas observações: Animais Noturnos deveria receber Óscar de melhor filme de 2017 [melhor que La La Land

Lava-Jato e a Humilhação: Zé Processo

Por: Júlio César Anjos   Lava-jato e a Humilhação É a primeira vez desde que a lava-jato começou a atacar tucanos que este que vos escreve sente-se humilhado pela operação. Então quer dizer que a operação condena colaboradores do Richa e nada de aparecer com preponderância a informação na primeira página da Gazeta do Povo, em que, num passado não muito distante, a manchete ficava até mesmo uma semana a fio na parte direita do jornal eletrônico, porque era uma notícia importante? Ou então no caderno de politica do Estadão? Ou, ainda, no caderno de economia [sim, economia] da Folha? O’ Antagonista não conta, são lacaios da direita. Isso é triste. Não aparecer tucano tomando todo o espaço do jornal faz parecer que o PSDB perdeu a relevância. Chega a dar até depressão. [sqn] Deixando a ironia de lado, é preciso saber a diferença entre o que é notícia e o que não é. Diz-se que quando um cão morde um homem, não é notícia. Mas quando um homem morde um cão, aí é notícia

Ativismo Político Não se Aprende na Escola

Por: Júlio César Anjos Ativismo político não se aprende na escola. É por isso que o blog: Efeito Orloff é da hora! Arte suprematista adaptada   Ativismo político não se aprende na escola. Porque se aprendesse: Se aprendesse na escola, aprender-se-ia que existe uma diferença gritante entre estar envolvido ao estar oposição e ser comprometido por ser governo/situação. Se a estética nazista de Roberto Alvim tivesse sido feita antes da eleição, no pico de popularidade do Bolsonaro, tal ação não daria problema para a direita, pois, a oposição tem a capacidade de promover agitação e o recurso poderia ser somente uma tática de provocação entre os agentes políticos. Até porque Bolsonaro subiu ao poder com um slogan nazista: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” e isso não teve problema algum para o eleitor. Contudo, Bolsonaro agora é governo e as ações devem ser sérias porque está comprometido ao ser presidente. Deste modo, fazer estética nazista foi catastrófi

Ojeriza NecrOliva: A Flor e o Coturno

Por: Júlio César Anjos A Flor e o Coturno O escudo invisível de segurança da flor é a junção do clamor.   Quando não há agressão, as pessoas interessadas pensam no melhor, inserindo a cor com o sabor, pois o cheiro da planta em uma região traz vigor e a coloração alegra a visão do coração. Mas nem todas as regiões possuem a proteção intangível, pois há o antídoto calamitoso: a botina da opressão. O colorido devasta o mau humor, quebra a barreira da tristeza, o cheiro identifica o endereço, como se marca fosse de tal logradouro. A intensidade do frescor, a fragrância mais forte, desbrava como molde a alma direita do sujeito com sorte. Bem aventurado o cidadão que se adaptou, entendeu que a flor é ferramenta contra a morte. Morte de ideias, de desavenças, que gera melhora de uma sociedade em geral, pois, o mais bonito em um cenário regional é uma flor sustentada, de pé, normal. Mas nem todos os povos possuem variedades do sabor, a flor é machucada pela botina da escurid

O Cartaz da Vitória na Eleição Presidencial de 2022

Por: Júlio César Anjos Um cartaz amplamente divulgado no Brasil todo deu o tom da vitória aos tucanos na eleição presidencial de 2022. O desenho monocromático em estêncil com a legenda PSDB com abreviação pontilhada parecida à S.P.Q.R. [Senatus Populusque Romanus] do Império Romano, em que no meio do desenho centralizado há um tucano geométrico construtivista no estilo arte russa, além da base do cartaz com a frase: “Em Frente” com sentido duplo [ir em frente e pela cacofonia no sentido de enfrentar], tal conjunto gerou um símbolo fortíssimo de propaganda eleitoral, ajudando um tucano vencer a eleição presidencial de 2022. *** Desculpe o atraso. Só volto depois do dia 27 de Janeiro de 2020.   Terminando de fazer apanhado sobre o livro: “A [mistificação] violação das massas pela propaganda política”, do Sergei Tchakhotine. Foi neste livro que me inspirei a fazer o “cartaz monocromático amplamente divulgado no Brasil e que deu a vitória a um tucano na ele