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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Lava-Jato e PCC: Tudo a Ver!

Por: Júlio César Anjos Sabe o que é curioso na pressão das instituições contra os acossados que fazem acordo de delação premiada? O sujeito acuado gera tanta regressão que relembra até de vida passada. É pressão pura. Contudo, o real problema é quando o alcaguete tem que falar o que a justiça quer ouvir. Neste caso, aí o dedo-duro tem que rebolar para ser um bom criador de estórias, tipo Forrest Gump, para satisfazer as corporações da lei. Porque, para a justiça, nestes casos a palavra do denunciante é legitima por si só, sem precisar de provas para tal, pois, as instituições podem, pelo poder, perseguir quem quer que seja - até mesmo o alvo apontado pelo acusador, somente na base do: “ouvi dizer, ouvi falar”. Neste momento cria-se a delação aloprada. E, acredite leitor, a operação lava-jato pode estar chegando ao nível mais baixo da indecência: fazer política com delação aloprada para anistiar organização criminosa. Ou seja, lava-jato e PCC: Tudo a ver! A operação lava-jato e

PSDB: Novos Rumos

Por: Júlio César Anjos A lava-jato - braço da mais alta moralização do Brasil - elegeu um miliciano corrupto.   Os admiráveis da lava-jato, sempre eles, fazendo o melhor para o Brasil. Obrigado. *** Assim como os judeus foram expulsos do nordeste e tiveram que migrar para os Estados Unidos - e lá fundaram uma região chamada de “Nova Amsterdã”, que hoje o lugar é conhecido como Nova York -, o PSDB tem que “abandonar” o sul e formar bases no nordeste, além de outras regiões que queiram abraçar o tucanato de forma mais leal. O Paraná elegeu Gleisis e Fahurs e rechaçou tucano de alto quilate como o Hauly. Se em toda escolha há uma renúncia, então a escolha dos paranaenses deve fazer com que o PSDB renuncie o Paraná. O PSDB não elegeu um tucano sequer para deputado federal. E por isso, mais do que nunca, a legenda da esperança tem que se valorizar. Portanto, os tucanos não devem investir ou criar esforço desnecessário para gerar base e capilaridade nesta região do golpe

Singelo + Minimalista + Puro

Por: Júlio César Anjos Tudo aquilo que encanta pela essência tem como existência a satisfação de ser singelo, e/ou minimalista, e/ou puro. Cativa pela necessidade de ter substância por existir ao natural, sem interferência de acumulações extravagantes, que de tão exageradas acabam perdendo o valor. O vigor daquilo que se apresenta como normal possui mais valia do que aquilo que forçosamente se demonstra muito ornamental. Neste sentido, fica clara e válida a lição: menos é mais. Se pouco é sensacional, tudo que se soma, a partir deste instante, torna-se exagerado demais.   É realmente interessante visualizar os anseios do ser humano quanto o aspecto do ato da acumulação. Sempre querendo tudo: “quero mais, quero mais, quero mais”, a busca do preenchimento do vazio existencial em uma mão abarrotada de sacolas ou cheia de quinquilharias espraiadas pelos aposentos e no chão.   O nível de devaneio chega a tal ponto que o conceito de descarte, como alternativa de qualidade de

Os Três Inimigos da Direita Nacionalista e a Guerra como Fim

Por: Júlio César Anjos No meio social dos dias atuais, muitas pessoas que não são extremistas atribuem o radicalismo da esquerda como uma deformação espiritual ou distúrbio mental, pois as defesas exaltadas perante as revoluções violentas mostram que há, realmente, alguma coisa errada na percepção de uma pessoa normal. Neste contexto, a premissa traduz que a direita é boa por si só, já que se a esquerda tem vários defeitos, somente ser oposição a tais preceitos socialistas faz validar o antagônico como uma premissa melhor. O que muitos que entendem desta forma esquecem é que: “o nacionalismo é o último refúgio do canalha”, como dizia Samuel Johnson. Neste sentido, é preciso aprofundar como o nacionalismo faz sempre três inimigos a serem enfrentados e como tais atitudes tornam a guerra como o seu fim. Antes de tudo, que se saiba que tanto a esquerda quanto a direita possuem doutrinas nacionalistas em suas táticas políticas. A única diferença é que: a esquerda faz do nacionalism

A Manipulação das Curtidas. Ou: Aquele “Like” que não Estava Ali

Por: Júlio César Anjos A mídia social já está impregnada na sociedade, portanto, já faz parte do cotidiano da humanidade. É a nova concepção que veio pra ficar porque gera vários facilitadores que vão desde entretenimento até trabalho de grande monta.   Não há mais barreiras sobre impossibilidades, nas redes sociais, em se tratando de comunicação. Mas a mesma tecnologia que traz aspectos positivos, também cria outros negativos, que precisam de atenção. E é sobre a manipulação feita na mídia social que se deve discutir, mais precisamente sobre: “aquele ‘like’ que não estava ali”. As mídias sociais deveriam, na teoria, serem instrumentos muito bons para diagnosticar aquilo que o povo gosta ou não. Em uma condição de mundo perfeito, sem interferência qualquer, os meios virtuais poderiam colher e tabular dados muito fidedignos sobre o que a sociedade em geral quer consumir, entreter, ter ou usar. Seria um instrumento de medição das necessidades e dos desejos dos usuários ativos n

O Mecanismo do Golpe [No Brasil]

Por: Júlio César Anjos Sabe qual é o problema da aplicação do golpe? É que os golpistas têm que ficar todo momento justificando que fizeram o bem.  Viram escravos das suas ações. Os golpistas precisam, portanto, gerar sempre a validação do feedback e da retroalimentação da informação daquele ato praticado, para convencer a todos que fizeram a coisa certa. E por terem praticado a coisa errada ou de maneira não convencional, esse ciclo nefasto fica cada vez mais claro e visualizado por todos, chegando ao torpor da indiferença, amparado somente por instrumentos que geram populismo e 'espetacularização'. É o fim das instituições como bastiões democráticos. É o momento que o mecanismo sempre dá golpe contra o povo, ao impedir a escolha natural eleitoral na eleição. O mecanismo do golpe tem sempre o mesmo tipo de operação: a justiça [mais precisamente o MP] mexe papel ou toma uma decisão; essa ação da justiça é divulgada na mídia e gera repercussão; o embate vai para as red

Caixa2 Não é Crime por si Só

Por: Júlio César Anjos Sergio Moro, mais uma vez, guiado pelo o seu pupilo Dallagnol, quis fazer populismo sobre a questão do caixa2, ao dizer que tal artificio seja considerado trapaça. É a última vez que “passarei pano” pra caixa2. É absurdo, mas vamos lá outra vez. *** Observem leitores neste exato momento a Venezuela. Guaidó, o político reconhecido até por Trump como presidente, conseguiu abrir um caixa de financiamento internacional , sob uma alegação de que ele é o verdadeiro presidente da república, enquanto que o Maduro perdeu a capacidade para governar. O problema é que o Maduro ainda é presidente da Venezuela – por mais que muita gente (inclusive eu) não goste desta situação. Porque a Venezuela é uma ditadura. Então, Guaidó, que não é presidente legítimo, possui apoio até de países – citam-se: EUA, Brasil, Argentina – para fazer um caixa internacional, capitando recursos para minar a governabilidade do Maduro. Ora, se isso não é caixa2, o que