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Mostrando postagens de janeiro, 2015

O Brasil é “Desenvolvimentista”

Por: Júlio César Anjos Quando o blog defendeu a tese, através de artigo, que o Brasil não é capitalista, o texto, embora prolixo, ficou vago em embasamento, pois o assunto é complexo e não cabe somente em poucas laudas de apresentação de defesa. Por isso, agora, apresenta-se este texto que mostra o fato de que o Brasil é, na verdade, “desenvolvimentista”.  Poderia confirmar, através da realidade, que o Brasil já pratica do socialismo puro. Mas a lobotomia é tanta que o argumento, por hora, seria asfixiado pela torcida organizada dos pelegos do governo, com desculpas das mais variadas, sobre o aspecto do país ser “porco capitalista”. O Brasil está longe de ser capitalista. Porque: Capitalismo = Investimento PRIVADO no meio de produção. Um trabalhador, por exemplo, que tenha guardado um dinheiro fruto do suor do trabalho, ao comprar equipamento de capital, para oferecer serviço para alguém, tal qual um vendedor de pipoca, este cidadão é um capitalista. O trabalhador em

BNDES: Não é só pelos 4%

Por: Júlio César Anjos Os liberais insistem em dizer que os empresários buscam o BNDES por causa do crédito barato, com juro abaixo da inflação, como se somente essa benesse fosse decisória para os players fazerem o capitalismo de estado. A verdade é mais sombria que parece e não é só pelo crédito fácil que há tal simbiose econômica. E o governo jura que deixa essa taxa de juros baixa para “incentivar” o mercado, via desenvolvimentismo. Mas a verdade é que os objetivos e interesses são diferentes, com um cabo de guerra ocultado pela política. Rodrigo Constantino, certa vez, argumentou que toda a torcida do Corinthians e do Flamengo gostaria de captar empréstimo do BNDES com juros baixos, dando a entender que somente esse artifício seja um agente estimulante para obter recursos a investir. Para os mortais brasileiros só esse condicionante é um propulsor para buscar credito de forma inconsequente. Afinal, o brasileiro médio não tem poupança, ás vezes nem nome limpo na praça, ent

Favela Gourmet

Por: Júlio César Anjos Absolutamente qualquer coisa que se queira maquiar para vender como algo valioso se faz através do estereotipo Gourmet.  É uma espécie de mágica, em que se gera introdução de uma palavra e há a agregação de valor, mesmo que o produto não tenha modificado em si. O Brasil possui favelas demais, que são bem conhecidas, com problemas variados, mas que agora são melhores por serem diferentes. Mas diferentes de quê? Da introdução do glamour. Porque conurbação problemática com Alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nada mais é do que Favela Gourmet. (Favela com alto IDH = Favela Gourmet). Por que tal fenômeno foi acometido? Afinal, o país passava por uma transição para potência mundial, com opulência e riqueza ao esplendor, tudo pelo selo do espetáculo do crescimento oriundo de Lula, o filho do Brasil e mago da manipulação. O Brasil permeia do crivo que tudo de ruim veio de FHC – até as favelas em geral -, e tudo de bom veio do Lula, que resolveu tudo, com