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Mostrando postagens de novembro, 2017

Toda Criatura Viva da Terra Morre Sozinha

Por: Jonas Resca “Toda Criatura Viva da Terra Morre Sozinha” – Donnie Darko CICADA 3301 : 3 vogais, 3 consoantes; 01 (do binarismo dos códigos de programação) significa o ID da vogal e da consoante que não repete (sendo que a letra C e A repetem). Code: DNYGD O trabalho Toda Criatura Viva da Terra Morre Sozinha de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional . Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br .

Clarice Lispector e a Literatura de Fluxo de Consciência

Por: Júlio César Anjos Na literatura, em geral, o normal é o autor (escritor), por vezes utilizando de um narrador, inventar o imaginário da estória com a produção de três pilares de construções: Personagem; Ambiente; e Diálogo. Todavia, existe um quarto artifício, pouco utilizado, muitas vezes produzido em segundo plano na confecção da narrativa, um recurso chamado Fluxo de Consciência. E é nesse último aspecto que a Clarice Lispector soube manejar tal ferramenta literária com maestria, sendo considerada a “Virginia Woolf” brasileira. Primeiro, que se compreenda o que significa fluxo de consciência.  Fluxo de consciência é quando o narrador ou a personagem começam a ter divagações sobre questões plurais, abstraem-se, pensam na vida, nos seus infortúnios, nas suas idiossincrasias. Geralmente este pensamento furtivo solapa o tempo, além de que, também, a personagem ou o narrador ficam presos a digressões gerais. Ou seja, filosofam sobre a vida, mas com ligações que fazem certo

Palavras ao Léu de um Louco com Bloqueio de Escritor

Por: Júlio César Anjos Atina por horizontes impossíveis de serem vistos, gloriosas imagens inexistes de um cárcere encampado, gradeado na liberdade em poder ir a lugar nenhum. De andanças em andanças, só o que se desbrava é o relevo de mais uma calosidade que não cicatriza e só apetece de vigor para informar que o andarilho é só mais um errante que se perdeu naquilo que nunca se aventurou. Vacilante, procura ajuizar as agruras em supostas ilações maçantes, criando imagens que não seriam exibidas em telas, mas que exibem como um espetáculo a martelar e martelar na consciência do ser fustigante. Puna-o, puna-o com esse julgamento hostil de debilidade neural. Faça mais uma vitima desta tramoia torturante que não possui uma limítrofe e nem permeia por um fim.  Pulverizados na quintessência das trivialidades em comum, guiado por um caminho que não possui registro algum. Óh!, àqueles que sofrem, açoitados, coitados, pelas aventuranças da atribulação da consciência, o carrasco da raz

Em Defesa da Valorosa Valois

Por: Júlio César Anjos Diante o linchamento virtual praticado pelos moralistas de internet, é preciso explicar o porquê a Valois tem razão sobre a sua reclamação e que até a argumentação utilizada para defender a tese de receber os proventos, alegando escravidão, é moralmente certo e racionalmente digno. Para entender a situação, suponha que uma caixa de supermercado ganhe R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) por mês na ativa. E que essa profissional se aposente. Ao aposentar, essa trabalhadora vai procurar voltar ao mercado de trabalho e, com experiência que tem, aloca-se como caixa de supermercado novamente, ganhando a mesma coisa: R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) por mês na ativa.  Essa trabalhadora acerta detalhes e começa a trabalhar em um supermercado qualquer. Passado 1 (um) mês, ela espera o seu ordenado de trabalho, além do de aposentado, acreditando acumular a renda de R$3.000,00 (três mil reais) por mês. Mas, para o desanimo dela, o patrão diz que a trabal