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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Rito de Passagem Contemporâneo

Por: Júlio César Anjos O rito de passagem está contemplado na sociedade desde os primórdios das civilizações. O momento que o menino vira guerreiro, ou o tempo necessário para ser considerado um ancião, e até mesmo o momento pós-menstruação que mostra, de forma física, o período que a menina deixou de ser criança para poder gerar filhos. Às vezes o aspecto é físico, mas a maioria do método de ritual de passagem é feito por simbolismo, como Jung já explicara em seu livro - o homem e seus símbolos. Diante disso, uma coisa é intrigante hoje em dia: O ritual de passagem moderno, que se dá através do mundo do entretenimento. Às vezes o momento de passagem é algo que parece ser espontâneo, sem uma razão aparente, faz todo o sentido se for analisado de uma forma mais ampla, como acontece com muitas coincidências no universo da idolatria. Mas a verdade é que o rito pode ser uma coisa estudada e planejada, porém com uma cortina de fumaça que faça parecer algo incalculado e imprevisto

À Espera do Cherrea

Por: Júlio César Anjos Cherrea foi um guarda pretoriano, no período da Roma Antiga (mais precisamente na era dos 12 césares), que se subordinava aos mandos de Calígula – o homem que nomeou cônsul o próprio cavalo Incitatus. Tal funcionário não agüentou as sandices de seu rei e resolveu matar o déspota lunático do antigo império. Depois de Calígula veio Claudio, Nero e afins, o que mostra que a bravura de Cherrea não resolveu muita coisa, mas pelo menos o soldado resolveu agir em dado momento. O Brasil de agora clama por um herói Cherrea dos dias atuais. Hoje o Brasil convive com um governo louco, fazendo maluquices a todo instante. E o povo pede até os militares a interceder pela sociedade, pois, parece, está difícil de agüentar tanta sandice atual. E nessa leva, os indivíduos clamam pelas forças armadas para impedir o comunismo. Mas o povo pede para que um terceiro faça o serviço sujo, a própria população uiva a todos os cantos por pedido de ajuda, sem fazer o esforço de ir

Diáspora Cubana

Por: Júlio César Anjos A oposição (brasileira) do governo Comunista teve uma catarse com o fato dos médicos cubanos terem abandonado o programa mais-médicos. A direita usou como uma moeda política e até libertou a cubana que saiu da proposta que a fez viajar para o Brasil. Os liberais aceitaram a deserção por se tratar de escravatura moderna. O problema é que ninguém levantou o verdadeiro objetivo dessa diáspora cubana que está em curso nesse momento. Primeiramente que os cubanos que aceitaram o programa brasileiro eram médicos de conhecimento e confiança dos cubanos. Isso significa dizer que TODOS os médicos cubanos são agentes de revolução, não cabendo espaço para um erro de deserção, como essa senhorita cubana tivesse caindo de pára-quedas num programa em que não sabia como proceder e muito menos como era feito o método operacional político e social. A cubana foi treinada para as mais variadas situações que ocorrerem no país, sobre tudo. Quem faz parte do programa acredit

Brasil em Guerra Civil. Você não viu?

Por: Júlio César Anjos Uma guerra declarada consiste em: trincheira; inimigo específico; soldados; equipamentos (munições e etc); combates pontuais; contagens de mortes; matança contra estrangeiros; e tristeza no ar. Uma região em guerra sempre tem um padrão característico, com pequenas mudanças entre batalhas. E a guerra civil? Bem, para saber se há guerra civil a pessoa precisa enxergar os padrões de uma guerra regional e específica, além de querer acreditar que está passando pela situação terrível de uma luta armada ao ar livre, impregnado na comunidade. Pois, se não souber ou acreditar na existência de tal fatalidade, individuo qualquer pode ter um comportamento como o do menininho do filme A Vida é Bela, estar ao meio ao caos, mas não se importar com nada porque está cego por alguma distração. Primeiramente que guerra civil não tem trincheira. Por não ter uma limítrofe bem delineada, a geografia é toda a extensão nacional, sendo que as lutas são diárias, com mortes cont

Preço congelado é ruína social

Por: Júlio César Anjos A esquerda ama a “ciência” planificada, ou seja, uma economia que os preços não se alteram, nem para baixo nem para cima, sob qualquer coisa que no futuro aconteça. Nem há a discussão sobre a impossibilidade de tal situação por causa da oferta e demanda e afins, o problema maior da disfuncionalidade de tal sistema deriva de outras ocasiões praxeológicas que merecem ser comentadas. E estabilizar forçosamente a precificação resulta em problema para toda uma sociedade em que endossa tal metodologia executada perante o mercado. Os economistas sempre discutem sobre juros – prêmio por antecipar o futuro, inflação – quantidade de moeda no mercado, oferta e demanda, recursos materiais, financeiros e humanos, além de outras vastidões de complexidade que um mercado possui. A verdade é que os economistas utilizam mais a econometria do que a ação humana, uma ferramenta que também mostra o porquê das pessoas agirem ou não agirem a determinada condição. E neste parâ

Legião das Mães Solteiras

Por: Júlio César Anjos Nas remontas de organização social plotada em vila qualquer, sempre aparece muito bem acalentada a família, o lar, a civilidade e o viver em comum. E das semelhanças, a perversidade é concluir racionalmente que a família mudou de status, de padrão. O que até então aparecia homem como o tutor supremo de uma residência, agora a exclusão masculina do apelo familiar deriva de uma falta à incongruência de uma sociedade que amputou a tradicionalidade de maneira fugaz e até mesmo ardil. O formato conceitual de família de outrora se modela em outro contorno do igual, como se agora o padrão fosse não ter o sexo masculino no âmbito familiar. Nessa mudança legalzinha, "Cult" e "Cool" do finado homem no status de líder da morada, o fato é que hoje o raro é ver abraçado namorado com namorada. Não é regra – e também é somente uma opinião de um agente de pressão desconhecido -, mas as mulheres querem o homem que não existe e o homem não quer a mul

Incoerência

Por: Júlio César Anjos Festa boa é assim: o sujeito começa bebendo um Château servido na taça de cristal e acaba a diversão com um Campo Largo no bico da garrafa. É sempre a mesma coisa, a bagunça ao relento sempre demanda em até mesmo fazer um escândalo qualquer, normalidade provocada pelo etílico. Todo mundo pode sair do prumo de vez em quando, até mesmo chefe de estado, desde que a pessoa seja concisa, não há o que contestar e nem julgar o cidadão que exagera vez ou outra. A presidente exagerou em Portugal, pegou mal, porém, a população de um modo geral, criticou Dilma mais pelos gastos estratosféricos e a maneira de se portar em uma “confraternização” do que da real necessidade de critica: A incoerência. Em uma época não muito distante, o povo chegou também, próximo a esse ínterim de histeria coletiva, ao ponto de criticar o Fernando Henrique Cardoso -FHC por qualquer coisa. Se a casa fosse de COHAB e o vizinho puxasse a descarga: Culpa do FHC; Se o chefe “ralhasse” com