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Mostrando postagens de março, 2017

Comparação Esdrúxula: Trump x Bolsonaro

Por: Júlio César Anjos Antes de tudo, resta saber que só o Efeito Coriolis fazer critério de diferença entre os hemisférios norte e sul já deveria bastar para acabar com comparações esdrúxulas entre EUA e Brasil. Mas como no Brasil é sempre preciso desenhar para que as pessoas entendam as concepções, então que se estabeleçam os critérios para que, de uma vez por todas, o povo pare de querer comparar Trump com Bolsonaro.   Trump é um “self-made man”, capitalista selvagem, vencedor por si só, que gosta de aventuras e aceita desafios. Já o Bolsonaro é um encostado no funcionalismo, nababinho da coisa pública, que, como cantava Seixas: “Que está contribuindo/com sua parte/Para nosso belo/quadro social”. Trump é medido em Onça de Ouro; Já Bolsonaro é mensurado em Ouro de Tolo. Trump tem oratória, repertório e perde na retórica porque faz personagem de político bravateiro. Bolsonaro não tem oratória, não tem retórica e o repertório fica concentrado apenas no nióbio e no grafeno.

Classe Média Extremista: Em Busca do Mito Perfeito

Por: Júlio César Anjos Lênin já evidenciara que os capitalistas venderiam a corda que seria usada para enfocá-los, mostrando o desarranjo de valores utilitaristas e morais em uma mesma concepção da classe social. Então, não há como esperar lógica diante os sentimentos de uma casta em questão, mesmo que tal medida seja insana, diante o devaneio do imaginário sobrepor ao que é considerado normal. Como existem essas distorções, e em tudo na política há radicalismo, eis que surge até mesmo a classe média extremista, que, não obstante, vive em busca do político ideal, em busca do “Mito” perfeito. Porque o Bolsonaro é o Efeito Orloff do Lula, com as situações históricas similares e síntese política até mesmo igual. O Lula da USP era o bom selvagem de Rousseau. Era o homem que viria de baixo e tenderia a subir, para lá em cima subir quem estaria embaixo, então, assim, melhoraria o país pelo delírio tupiniquim. Só que havia um problema difícil de resolver: O Lula não se modificava de

Sobre a Manifestação 26 de Março de 2017

Por: Júlio César Anjos Os movimentos de rua fizeram manifestações em várias cidades do Brasil, com diversas exigências até mesmo excêntricas, como, por exemplo, o pedido pelo fim do desarmamento. Pelas pautas ruins, algumas bandeiras chegam a ser até impopulares (Reforma da Previdência), dá até para dizer que a manifestação foi de certa forma um sucesso. Agora, o número reduzido de participantes também evidenciou outro resultado: A massa não irá ser manobrada como manada por qualquer tipo de pauta, como se o povo aceitasse tudo de prontidão. Essa é a principal lição desta manifestação anêmica ocorrida neste domingo, dia 26 de março de 2017. Muita gente irá dizer que as manifestações foram um fracasso, diante do número reduzido de pessoas nas manifestações. Até a paulista hoje “decepcionou”.  O fato é que, pela quantidade, o protesto não convenceu. Mas essa manifestação é só um ensaio que poderá gerar outras grandes manifestações, pelo “efeito Doppler dos protestos” [artigo já

O Extremismo e as suas Subdivisões

Por: Júlio César Anjos O meio político está a discutir a melhor forma de sistema eleitoral para ser implantado em 2018. Este tema é importante, embora seja discussão importuna neste momento, já que há várias outras pautas urgentes para serem discutidas no Brasil do que gastar todas as energias em algo que, mudado ou não, não determina e nem exclui a capacidade do povo em saber ou não votar. E sabendo desta distorção causada pela falha humana, a coisa ainda piora se observar bandeiras políticas extremistas querendo ganhar terreno justamente neste momento de fraqueza da política, da vulnerabilidade da democracia nacional. Além disso, há também o desarranjo em haver até mesmo subdivisões de bandeiras políticas, que dissolvem o debate eleitoral. Por isso é importante instaurar um contrato eleitoral para 2018, a fim de mitigar tais distorções e fazer com que o político eleito seja o mais preparado e também democrático para realizar as mudanças necessárias e o Brasil voltar a trilhar. P

Novidade Segundo Semestre

Por: Júlio César Anjos Se tudo der certo, no segundo semestre começarei a fazer inserções de vídeos. O negocio está avançado pelo Vimeo e aguardo a nova plataforma do facebook também, caso mude de ideia e resolva fazer vídeo na rede social do Zuckerberg. De tanto censurar, o Google conseguiu fazer com que eu tivesse dissabor à plataforma em geral. Acredito que começarei pelo Vimeo mesmo. Obs: Toda hora o google me censura de forma diferente.

Lei dos Migrantes – Cenário Amplo

Por: Júlio César Anjos Recentemente foi aprovada na câmara a “lei dos migrantes”, que nada mais é que direito dos imigrantes, projeto de lei que visa dar direito aos estrangeiros que já estão no país e também aos futuros residentes do território nacional. A autoria legislativa vem do Aloysio Nunes, mais conhecido como “motorista do Marighella”, em que tal deputado federal não é o mais bonito dos tucanos, nem o mais inteligente, muito menos o mais político. Mas é o político ideal para o Presidente Temer fazer as relações internacionais com o mundo. Então, até o “pior” dos tucanos tem o seu valor. Quanto aos imigrantes, tal situação é estratégica, pois há vários tópicos positivos e, infelizmente, negativos que se gerará ao deixar as fronteiras à revelia, ao dispor de qualquer um. Mas esta pode ser uma solução temporal. Qual é o grande motivo para o incentivo para imigrarem para o Brasil? A resposta é simples: Tirar o país da crise econômica por aumento rápido e forçoso populacio

O Oligopólio Brasileiro de Carne – Implicações Gerais

Por: Júlio César Anjos A decisão de comer e/ou abater carne não é um critério necessariamente de caráter individualista, mas de aspecto coletivo, pois tal rotina vem abarcada desde o costume de um povoado até aquilo que se faz legal. Saciar de carne passa pelo crivo de lei doutrinária, lei jurídica, estratégia comercial, lógica comportamental e até aspectos de agravo de saúde populacional. Portanto, como aprendizado, é salutar saber que com comida não se brinca. Quanto mais a carne em específico, que é um alimento de teor até mesmo religioso e sentimental. Por isso que o oligopólio brasileiro de proteína animal foi além do imaginável ao manipular a carne no aspecto desde introduzir papelão até inserir substância cancerígena no produto para burlar o mercado; tal atitude, infelizmente, terá como resultado uma pena severa e sem igual. A ceia que consta no título do livro Assim falava Zaratustra, uma sátira zombeteira da Santa Ceia de Jesus Cristo, tinha vinho no lugar de água e c

João Arruda em: Comum e Natural

Por: Júlio César Anjos Sobre o escândalo da Friboi, na operação deflagrada "Carne Fraca" pela polícia federal, para o vice-presidente do PMDB nacional João Arruda, também conhecido como sobrinho do Requião - nepotista de carteirinha -, é comum e natural as empesas irem ao gabinete do PMDB para fazerem acordos de fornecimento de carne cancerígena até mesmo para merenda escolar. Fornecer carne cancerígena em merenda, em troca de conchavo político, é comum e natural. A confissão está no site: O Antagonista. Só para constar: Requião = Friboi.

A Navalha de Ockham Nunca Falha

Por: Júlio César Anjos O conceito “Navalha de Ockham” é tão evidente quanto a sua própria lógica: como o nome já diz, é uma navalha, portanto serve para cortar; e Ockham é o pensador que desenvolveu a premissa de que se o estudo é simples, é bom. Ou seja, se tal pensamento é prolixo, maçante e confuso, então, deve-se comprimir (cortar) esse embasamento a tal modo a criar algo fácil, como um apontamento de compreensão. Se essa expressão não conseguiu ser definida em uma simples explicação de verbete, então essa teoria é ruim. Pois, para a navalha de Ockham, se houver duas formas de explicar um ocorrido, a mais simplista é a melhor. Por incrível que pareça, esse argumento faz tanto sentido que os políticos populistas, ao falarem a “língua do povo”, utilizam a navalha de Ockham sem nem mesmo saberem que fazem tal artimanha no discurso, mas utilizando a ferramenta para determinado fim. O Lula é um exemplo disso, pois, para explicar ao povo situações complexas políticas, o chefe má