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Mostrando postagens de dezembro, 2010

As datas festivas que alegram e atormentam

Por: Júlio César Anjos Sempre quando chegam as datas festivas as emoções afloram às pessoas em todo o mundo. Uma coisa é certa: as datas festivas mexem com os sentimentos das pessoas, seja a data um aniversário, um natal, um ano novo ou etc. As pessoas costumam a reagir de vários modos às datas festivas e não há uma única pessoa que seja indiferente nessas épocas. As pessoas felizes, e que estão sempre com muitos amigos a sua volta, geralmente amam essas datas, tempo de renovar a esperança, projetar o futuro, criar expectativas sobre a vida ao lado das pessoas que mais ama, sempre com grandes festas e com muita comida e bebida, extravagância que toda festa bem elaborada merece. Afinal os indivíduos à volta ajudaram a realizar os sonhos e continuarão colaborando para os futuros projetos a realizar. Os indivíduos tristes ficam atormentados com essas datas, os sentimentos trazem frustrações do passado, as pessoas tristes geralmente ficam sozinhas se afogando em uma bebida alcoólica e o

A tendência da mídia

              Por: Júlio César Anjos A informação em tempo real, na palma da mão, em algumas versões diferentes, compilados em diversos softwares, inseridos nos mais variados hardwares; essa será a tendência da mídia. Os formatos quadrados, empacotados, bairristas, da TV já não cabem mais como ferramenta de atração, segurando o assistente no sofá ou qualquer outro lugar que o sedentário melhor busque para evitar o esgotamento físico. Hoje, a TV possui os canais que se digladiam entre si em canais abertos, além de concorrer com sistemas indiretos como canas fechados, internet e outros entretenimentos que divergem às obrigações e responsabilidades da vida, qualquer diversão é concorrência hoje na mídia. O objetivo da mídia é um só: roubar o tempo livre do indivíduo para entretê-lo com programas ou grade de programação mais sugestiva ao gosto do telespectador, trabalhos envolvidos em artes que satisfaçam os desejos do assistente, mostrando claramente o posicionamento do gosto do suje

A luta

Por: Júlio César Anjos A disputa entre dois pólos em buscar uma mesma coisa, um mesmo ideal, um mesmo objetivo, a luta sempre emana muito suor, lagrimas, conquistas, derrotas e aprendizados. A luta não começa ao acaso, sempre há um início e esse começo enseja cobiça, saí do status quo da paz para virar uma batalha, a animosidade desperta, a disputa se inicia, as estratégias afloram, os combates se agravam, os pacificadores se frustram, um lado se diz vencedor e todos perdem. Terminada a disputa, aos perdedores só restam aceitar as ordens dos vencedores; os vencedores conquistam o que querem e ficam com os troféus. Os fragmentos do inimigo vencido ficam à amostra para que sejam entregues aos combatentes vencedores, fazendo com que seja lembrado pela eternidade o feito histórico que proporcionou. Os enterros são constantes e demandam muitas terras cheias de cruzes, ilustrando visualmente a quantidade de mortos em cada cruz, em uma paz estável antagônica à guerra de outro

Desabafo de um ex torcedor de futebol

Por: Júlio César Anjos Futebol, ambiente para fazer amizades, descontrair, vibrar, se emocionar, o sistema perfeito para quem gosta de explosão de sentimentos, entre a alegria das vitórias e as tristezas das derrotas. Que bom seria se o futebol proporcionasse só sentimentos relacionados ao jogo ou a disputa do campeonato entre vencedores campeões e vencidos rebaixados, entre goleadas e empates sem gols, entre somente a disputa dentro de campo e nada mais do que isso, sem problemas com extra campo: seja por violência de torcidas, seja por politicagem de bastidor para favorecer um time ou outro, seja por levar vantagem em tudo (lei de Gerson). O futebol atual é entretenimento puro. É um produto moldado para um público alvo que é facilmente envolvido pelo sistema do jogo, a droga dos torcedores viciados pela redondinha.  Mas para ser entretenimento deve criar fato novo, tem que fazer dos jogadores estrelas como os atores estão para o cinema. Inflacionam o mercado para criar p

Rascunhos

Por: Mario Quintana Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho! O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro. Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem. A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe. Vale a pena viver - nem que seja para dizer que não vale a pena... Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante? Esses que pensam que existem sinônimos, desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor. Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão. O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem po

O Brasil ansioso que nada produz

Por: Júlio César Anjos A copa e as olimpíadas estão mexendo com o país, o Brasil todo ficou feliz com as indicações, mas até agora muito pouco foi feito para tornar as festividades um sucesso, começando a desapontar as pessoas de um modo geral. O Brasil possui imensos recursos, seja naturais ou humanos, e desempenhos (empenhos) que podem tornar não só o circo (copa e olimpíadas) em espetáculo de grandes proporções – um sucesso -, mas também pode ser bem sucedido no cotidiano, no dia-a-dia, em infraestrutura e riqueza nacional, tornando desenvolvido o país. O Brasil é um gigante adormecido que ainda não despertou. Os noticiários veiculam a cada dia projetos, plotagens, esboços, maquetes de estádios modernos e infraestrutura digna de país desenvolvido, que enchem os olhos dos indivíduos que esperam o país avançar e engrenar de vez. Porém, até agora, nada saiu do papel, tornando as maquetes meras frustrações coletivas. O problema do país, no meu ponto de vista, é a ansiedade muito pa

Mais vale seis amigos de alça a mil amigos da onça

Por: Júlio César Anjos A fidelidade, a maior expressão da confiança. É o crédito que se dá para amigos e amores, o valor incalculável da entrega da alma. A amizade só tem bases sólidas quando há crédito, confiança e fidelidade, caso não exista isso, há somente coleguismo. O tempo é o investigador dos laços de amizade, só através das provações do cotidiano que se podem tirar conclusões sobre quem é amigo e quem não é. A eterna separação entre o bom e o ruim, o amigo e o colega. Mas há coisas piores que colegas, existem os amigos da onça. Os amigos da onça são como abutres esperando a morte e decomposição da carne, estão por perto só nas horas difíceis e nunca lhe fornece apoio, mas sempre encontra meios para apunhalá-lo nas costas. As apunhaladas são básicas como tirar sarro, rebaixá-lo, criticá-lo negativamente, enfim, tudo de pior e nos momentos errados está lá o amigo da onça agindo contra o seu marketing pessoal. O amigo da onça sempre está do seu lado, mas espera um momento de f

Wikileaks

Por: Júlio César Anjos A sensação do momento, a bomba em forma de informação chamada Wikileaks, abriu a “caixa de pandora” mundial e mostrou as verdades por trás da diplomacia política internacional. Com informações em cima de bases verídicas – tanto é verdade que os EUA chamam de vazamento e não de factóide ou mentira – através de telegramas correspondidos entre as embaixadas e pessoas de grande influência, as informações trazem situações surpreendentes, mas também trazem informações que já são sabidas pelo povo (só não são divulgadas). A bomba Wikileaks teve um impacto tão forte que em primeiro momento os poderosos mundiais ficaram sem reação sobre a nova tendência da transparência mundial, tornando as informações vulneráveis até mesmo para as “inteligências” e órgãos de estratégias dos países. Após baixar a poeira, dar um tempo para encontrar uma saída e pensar sobre um ataque em cima desta nova ferramenta, cada país está utilizando uma estratégia, uma atitude diferente. Os Chin

Sinto Vergonha de Mim!

Por: Cleide Canton Sinto Vergonha de mim: “Por ter sido educadora de parte desse povo; por ter batalhado sempre pela justiça; por compactuar com a honestidade; por primar pela verdade e; por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim: por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios; a ausência da sensatez no julgamento da verdade; a negligência com a família (célula-mater da sociedade) a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim: pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade; a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido; a tantos “floreios” para justificar atos criminosos; a tanta relutância em esquecer a antiga p