Por: Júlio César Anjos
A sensação do momento, a bomba em forma de informação chamada Wikileaks, abriu a “caixa de pandora” mundial e mostrou as verdades por trás da diplomacia política internacional.
Com informações em cima de bases verídicas – tanto é verdade que os EUA chamam de vazamento e não de factóide ou mentira – através de telegramas correspondidos entre as embaixadas e pessoas de grande influência, as informações trazem situações surpreendentes, mas também trazem informações que já são sabidas pelo povo (só não são divulgadas).
A bomba Wikileaks teve um impacto tão forte que em primeiro momento os poderosos mundiais ficaram sem reação sobre a nova tendência da transparência mundial, tornando as informações vulneráveis até mesmo para as “inteligências” e órgãos de estratégias dos países.
Após baixar a poeira, dar um tempo para encontrar uma saída e pensar sobre um ataque em cima desta nova ferramenta, cada país está utilizando uma estratégia, uma atitude diferente. Os Chineses já censuraram de vez e não querem nem a liberação do link da rede no país pseudo comunista. Já os americanos utilizaram a artimanha do fato novo, colocaram a NASA para trabalhar e divulgar uma nota sobre se há ou não vida no espaço (artifício para tirar do foco outra informação, injetando uma nova). Os brasileiros preferiram desacreditar as correspondências, dizendo que não há valor verdadeiro nesses telegramas.
Agora, o mundo se uniu para prender o fundador do Wikileaks e colocá-lo nas grades. Mas não há provas sobre nada contra ele, afinal o dono da informação está só divulgado algo verídico. A Interpol, não encontrando indícios de crime, arquitetou um suposto estupro que o Julian Assange (fundador do Wikileaks) cometeu e, por essa possibilidade, decretou internacionalmente como um bandido de alta periculosidade e que deve ser detido.
Portanto, a verdade dói para os mandatários mundiais e não resta outra saída a não ser a censura desta grande ferramenta que até agora está divulgando as verdades ao povo que já sabia de algumas destas informações, mas que de alguma forma fingia não saber. Quem vai vencer: a verdade ou a diplomacia?
A diplomacia é igual o status, é comprar coisas de outros países que não quer, a fim de mostrar a compra para o inimigo, para fingir ser um país que não é.
“Status é comprar coisas que você não quer, com o dinheiro que você não tem, a fim de mostrar para gente que você não gosta, uma pessoa que você não é.”
Wikileaks de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at efeitoorloff.blogspot.com.
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