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Mostrando postagens de julho, 2018

É Realmente Antagonista Mesmo

Por: Júlio César Anjos O tabloide "O Antagonista", que de tão fofoca ninguém assina*, tem em seus quadros jornalistas empolados que publicam notícias bebendo champagne em seus belos rooftops. Mas os leitores deste site em questão são em sua maioria formados por sans-culottes bolsonaristas - aquela gente que faz gritaria na internet e não quer aprender nada. Resumindo: é a soçaite da esquerda escrevendo para o pobre de direita. É realmente surreal. Obs.: E se escrever mais de 300 caracteres complica. 300 palavras, então, já é considerado livro. * Ninguém assina a informação publicada. É Realmente Antagonista Mesmo de Júlio César anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional . Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com .

Parada Estratégica

Por: Júlio César Anjos Em política, há o momento de falar e a hora de ficar calado. Volto só no dia 07 de Agosto de 2018. Abraço. Obs: Só um aviso aos Tucanos: Paciência. O que é pra ser, será.

A Falácia Eleitoral do Falso Post Hoc

Por: Júlio César Anjos A falácia Post Hoc Ergo Propter Hoc ("depois disso, logo causado por isso") caracteriza-se na premissa de que um evento só é causado por causa de outro antecedente. É uma correlação coincidente, em que uma ação A só foi realizada por causa de outra ação B. Diante disso, para uma melhor compreensão, segue um exemplo básico: ”o galo sempre canta antes do nascer do Sol. Logo, o Sol nasce porque o galo canta”. Isso, como se comprova em fato, é uma falácia porque o astro nasce independente do galináceo cacarejar. E na política é a mesma coisa, algumas premissas tornam-se falsamente verdadeiras somente por causa de uma lógica sem noção. Desta maneira, há outra exemplificação. Veja: “um candidato enche um local com o seu eleitorado de prontidão. Logo, esse candidato ganha eleição”. O que é um post hoc falho no empirismo e na concepção. A Ditadura militar foi uma época de anos de chumbo que evitou rios de sangue – argumentava Roberto Campos.  O proble

Guru Analisado

Por: Júlio César Anjos Guru como significado é uma premissa bem abrangente. Um guru pode ser uma pessoa inteligente que consegue ser observada, ou uma pessoa carismática que se faz ser apaixonada, ou uma pessoa comunicativa que se faz ser escutada. Destas aptidões, a comunicação é a principal fonte de poder. De outro modo, há outras ligações externas que fazem um guru, pela comunicação, ser tão cativante, pelas ferramentas de persuasão, como no caso deste seguinte tripé de aptidão: Descomplicação de informação complicada; Alívio Cômico; Venda do peixe propriamente dito. Além disso, todo guru tem a capacidade comportamental de não se importar com ataques sofridos ao ser até mesmo humilhado. Um guru tem que se mostrar forte, tão resistente que se pareça inquebrável para os seguidores. O guru é a fonte de inspiração. Todo guru que se presa não tem medo de ser zombado, achincalhado, desdenhado. Ele até quer que o zombem em um primeiro momento para que o público em geral conheça-o,

Estratégias para Ultimação

Por: Júlio César Anjos As personagens que orbitam no universo político possuem alvos que determinam a um objetivo-fim. Alguns players querem, no fim das contas, apenas se elegerem; enquanto que outros querem até mesmo mudar ideologia e/ou regime político do país. Como é de ciência pelos ativistas da sociedade, a conquista política não é uma trilha retilínea com metas bem claras, em que basta fazer certas instruções que se chega ao resultado final. A política tem percalços, redefinições, adaptações para que até mesmo o ente político mantenha-se vivo no sufrágio universal, quanto mais conquiste aquilo que deseja ao encerramento das suas atividades. Esse caminho pode ser uma dialética, uma tese ou antítese – para fazer síntese -, ou até mesmo pragmatismo, dar um passo atrás, ao ter que fazer algo contra o que é determinado para que não haja problema maior.   Estas são as estratégias para ultimação – estratégia para chegar a um determinado fim. Uma forma de dialética é a [chamada

A Liga Verde: A Ascensão

Por: Júlio César Anjos A população quer mudança. Tanto é que o bipartidarismo PT-PSDB findou-se nesta eleição. Deste modo, há no âmago da população que se queira algo a mais que somente essa dicotomia partidária, buscando também o fim do dualismo regional, pós-redemocratização, em que só se fez político do sudeste ou nordeste presidente da nação. Porque, pela adoção, se o povo quer alternância na dinâmica no pleito, por que não uma mudança ampla? Dito isto, para quebrar o paradigma que está em exaustão, então, há no horizonte a criação de um terceiro bloco regional eleitoral, para contrapor ao eixo nordeste-sudeste. Esse blocão é o chamado de Liga Verde – que está em ascensão. Desde a redemocratização o presidente junto com o seu vice é do nordeste ou sudeste, fazendo esse ping-pong de poder. Se na república velha havia a política do café com leite, hoje, pode-se dizer que a política é do agro-agreste. Citam-se: Tancredo Neves – Sudeste – e vice Sarney – Nordeste; Sarney – Nor

Quando se tem Alguém para Amar

Por: Júlio César Anjos Emoções, recordações Tantos sentimentos que me fazem provocar De tantas lembranças que já vivenciei Palavras Que tanto professei O pretérito bem quisto que faz o tempo passar Quando se tem alguém para amar Sempre que o conto é uma história De toda vanglória Torna o coração a palpitar Dos amores restritos E não correspondidos Põe a alma a toda a esgarçar  As aventuras vãs De chorar em divãs Faz-se em só precipitar A felicidade a mil Do consolo um psiu O corpo totalmente a revirar Emoções, recordações Tantos sentimentos que me fazem provocar De tantas lembranças que já vivenciei Palavras Que tanto professei O pretérito bem quisto que faz o tempo passar Quando se tem alguém para amar A sequela latente É só um comburente Um ato que não dá pra entender Com uma afeição servil De uma carência senil Fez a paixão esmorecer Uma fragrância aflorada Que floresce do nada Só porque não c