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Mostrando postagens de maio, 2015

O Erro de Estratégia do Impeachment

Por: Júlio César Anjos O Brasil não aguenta mais o PT no poder. Isso é fato, notório saber. O problema é que o partido comunista em vigor se entranhou nas instituições do país, querendo se perpetuar na coisa pública, como uma parasita que só vive em função de um hospedeiro, ao manter o status quo da tática golpista pela fraude e roubo. Mas agora há adversário beligerante, bem mais agressivo que a oposição formal, que exige a saída imediata de Dilma, ao cobrar dos congressistas o impeachment da presidente da República. O pedido é válido, justo, plausível. Porém, a estratégia é infelizmente errada, evasiva. O problema nem é fazer passeata a motivar a população para marchar junto à causa, pois a tática é bacana no aspecto simbólico, embora não seja algo efetivo em resultado escatológico. Ou seja, bonitinho, mas sem cimentação. Praxeológico, mas inócuo. Porque há outro erro estratégico maior que ficar desperdiçando tempo e dinheiro como andarilho liberal, peregrino da justiça, ped

Feudo da China

Por: Júlio César Anjos O Brasil está em crise. O país enfrenta um grave colapso social e financeiro, com destruições que tendem contaminar até mesmo as futuras gerações. Diante do caos, há o desespero em curso, além de provimento de brecha para implantar a ideologia vermelha, pois a carência da população é enorme – não percebendo nem mesmo que o inimigo é justamente aquele que momentaneamente o “afaga”. Diante disso, o Brasil, hoje, virou Feudo Chinês. Só foi a China abanar notinhas de "doletas" para os políticos, e mostrar complacência a idiotas úteis, que a notícia fez a "todos" regozijarem pela ajuda extraordinária, ao abaixar a calcinha e se entregar à “virilidade da raça amarela”. Eunucos, os representantes do povo brasileiro caem na falsa condição de que o melhor para o Brasil é a Eurásia, fazendo parte do fluxo econômico Frankenstein chamado BRICS. Nesse bloco econômico, a única semelhança entre os entes associados é a falta de democracia, o desenvol

A Função Técnica e a Atividade-Fim. Prazer, Henri Fayol!

Por: Júlio César Anjos Henri Fayol foi um engenheiro no século XIX que virou pai de uma área específica do campo de ciência social e aplicada no século XX, chamada Administração. O curso de gestão empresarial é bem recente comparado com cursos como Medicina, Direito e Engenharia – que são milenares.  Então faz sentido o nascituro da graduação se dar através de pensadores de outras vertentes curriculares, ao surgir novo conceito de esquema organizacional. E no organograma, o pensador criou seis funções básicas que qualquer empresa constituída deve ter: 1) Função Administrativa; 2) Função Contábil; 3) Função Financeira; 4) Função Segurança; 5) Função Comercial; 6) Função Técnica. Porém , a Função Técnica pode sanar as dúvidas a quem não entende o que é atividade-meio e atividade-fim. Organograma - Henri Fayol As cinco primeiras funções (Administrativa, Contábil, Financeira, Segurança, e Comercial), são composições acessórias, são atividades-meio de uma organização, ajud

A falácia do PSDB ser da “Direita Elitista”

Por: Júlio César Anjos Diz-se que no Brasil até o passado é incerto. O que é verdade, pois, mesmo com aprendizado através de experiência, parece que as pessoas não se atentam às respostas oriundas de ações. E pelo gracejo da “zona de conforto” ideológico, o conterrâneo acredita na ilusão do PSDB ser de “direita”, de aspecto neoliberal, o vilão do mal, em que o adversário plantou uma caricatura para poder desferir venenos – e golpes - dos mais variados, enquanto que o país foca em responsabilizar a oposição, a nação cai em degradação por desviar a atenção quanto ao verdadeiro inimigo do país, o governo da situação (coalizão). Para muitos, o PSDB é elite – ou governa para os abastados -, o que é um absurdo tremendo. O PSDB governa para todos, pois é democrático. Falar até papagaio fala. Repetir consoantes por não ter personalidade, ou porque há menos desgaste por buscar a verdade é bastante cômodo a acreditar em até mesmo no PT. A mentira é a vitamina do partido dos trabalhadore

Pinturinha de Rembrandt

Por: Júlio César Anjos Rembrandt foi um pintor proeminente, no período renascentista, em que ficou famoso por pintar autorretratos, quadros lúgubres e caliginosos, em contraste ao movimento da época, em que a tendência era pinturas rococós, policromáticas e iluminadas – como Michelangelo, Rafael, entre outros.  Porém, o famoso pintor holandês dava perspectiva ao perfil a ser pintado, deixando em evidência a face do individuo que fora repassado ao afresco. Aquilo que pela turbidez parecia ser algo caótico, ao perceber o trabalho pela ilustração, transparece na verdade o contrário, o refino da organização, do padrão e do equilíbrio. Daquilo que parece o caos, a situação gera uma espécie de epifania visual, em que tudo está controlado, no devido lugar, e bem explicado pela narração. Todavia, por incrível que pareça, os melhores quadros de Rembrandt estão nos retratos de grupos. Quem olha a perspectiva de Rembrandt, em um primeiro momento se defronta com o caos. Mas se analisar os

Diários de All Star

Por: Júlio César Anjos O filme “Diários de Motocicleta”, dirigido pelo brasileiro Walter Salles, conta a história do jovem sonhador que, ao viajar a América Latina inteira, se depara com os problemas e anseios de uma região entregue ao “acaso”. Esse rapaz chamava-se Che Guevara, em que a película só conta uma parte da estória, pois suprime o lado facínora do cruel ditador comunista latino, o que é assunto para outra hora. O longa metragem detalha as passagens de moto pelo “jovem idealista” pela América, anotando os percalços durante o caminho. A mesma coisa acontece agora com o grupo seleto de jovens do Movimento Brasil Livre (MBL), ao fazer peregrinação, registrando todos os infortúnios no período de caminhada, compilando tudo através dos “Diários de All Star” – pela página de rede social. O MBL cria a ilustração e a narrativa da mudança histórica em curso, a ser contada para toda a nação. É só abrir a mente para ver e escutar. Independente do que aconteça, o MBL merece respe

A Dominação da Esquerda em Três Frentes

Por: Júlio César Anjos Os socialistas estão no poder há mais de 20 anos, contando com gestões desde Lula até o começo do segundo mandato de Dilma, em que, ao contemplar astúcia por dominação, mantêm controle desde urna eletrônica até “pedido popular”, sendo “bem sucedidos” em todas as frentes possíveis, através da estratégia das tesouras.  O povo é conservador, mas a esquerda comanda. Por que tal disfunção? Porque o povo cai no golpe socialista, em que vira massa de manobra para político e/ou agente golpista, pois os cidadãos não possuem personalidade e não param para pensar sobre que é certo e errado, justamente porque já fora inoculado o relativismo generalizado, ao criar celeumas de incompatibilidades.  Tudo isso porque a esquerda trabalha em 3 (três) frentes de dominação: 1) Construtivismo; 2) Socioconstrutivismo; 3) Desconstrutivismo. As estratégias de dominação nunca foram surpresa para ninguém, elas sempre existiram no campo político, através das mais variadas técnicas

Surrealismo na Literatura Ocidental

Por: Júlio César Anjos O surrealismo é uma corrente criada por André Breton, em 1920, após o findo da primeira guerra mundial, que consistia em quebrar o paradigma do realismo e também do racionalismo, pois o conflito armamentista deixou muitos traumas e cicatrizes na sociedade ocidental daquele período. Como a realidade e a razão eram inglórias naquele tempo, buscava-se refúgio pelo abstrato, o oculto, o inanimado, a fim de conceber uma fuga da verdade sufocante do período entreguerras.  Essa é a justificativa concebida pelo meio “teórico”, sobre o surrealismo. O problema é que há coincidências; e essas comparações levam a crer que o movimento originado por Breton tenha caráter de entrismo ideológico, ao invés de impulsão criadora dos indivíduos envolvidos no processo, que resolveram criar um novo movimento. Os indícios levam a crer que o surrealismo foi uma corrente inoculada. Se cientificamente as pessoas acreditavam que havia abiogênese na ciência até o século XIX, é notór

Desafio!

Desafio: Se até Outubro de 2015 o blog superar 200 mil visualizações - e a minha página do facebook tiver 2.000 amigos (neste quesito será mais fácil alcançar) -, começarei a fazer inserções de vídeo. Ou seja, o blog deverá ter, até lá, 10 mil visualizações/mês. Hoje está com uma média de 5 mil visualizações/mês. Caso a meta não seja alcançada, o anonimato prevalecerá. Está lançado o desafio.

Greve Geral

  Por: Júlio César Anjos A pior coisa para um governo é a deflagração da greve geral. Paralisa tudo, cai receita, cai confiança, o povo faz desobediência civil diante do ato, além de mostrar a ingovernabilidade através da impopularidade salutar. Mas é difícil acontecer greve geral. Ainda mais com os sindicatos aparelhados com o governo, sendo chapa branca nas questões de manobras eleitorais. Apesar de muita gente levar a crer que a greve geral é espontânea, ela geralmente nasce sob a influência dos sindicatos, que fazem coalizão para travar toda a atividade econômica do país, a fim de chantagear um presidente considerado ilegítimo. Uma greve geral não inicia como uma geração espontânea, espécie de abiogênese. Ela tem um início, uma centelha, que começa pequeno e depois só aumenta, chegando ao ponto de perder o controle.  A exigência do povo passa a ser algo sem negociação, não havendo solução fácil para resolver aquilo que a sociedade está reivindicando. Assim como na teoria d