Por: Júlio César Anjos
Os
socialistas estão no poder há mais de 20 anos, contando com gestões desde Lula até o começo do segundo mandato de Dilma, em que, ao contemplar astúcia por dominação,
mantêm controle desde urna eletrônica até “pedido popular”, sendo “bem
sucedidos” em todas as frentes possíveis, através da estratégia das tesouras. O povo é conservador, mas a esquerda comanda.
Por que tal disfunção? Porque o povo cai no golpe socialista, em que vira massa
de manobra para político e/ou agente golpista, pois os cidadãos não possuem
personalidade e não param para pensar sobre que é certo e errado, justamente
porque já fora inoculado o relativismo generalizado, ao criar celeumas de incompatibilidades. Tudo isso porque a esquerda trabalha em 3
(três) frentes de dominação: 1) Construtivismo; 2) Socioconstrutivismo; 3)
Desconstrutivismo.
As
estratégias de dominação nunca foram surpresa para ninguém, elas sempre
existiram no campo político, através das mais variadas técnicas e linhas de
operação. E todas elas já foram desmascaradas por vários pensadores antagônicos
aos preceitos da esquerda mundo afora. E dentre as ações impositivas, a agenda
dos socialistas sempre determinaram uma manobra ou outra, mas dificilmente
agiam sistemicamente, executando-as em várias frentes, pois a dominação poderia
ser facilmente desmantelada, ruindo pelo colapso o caminho de inserção total da
esquerda em uma região. Todavia, é a primeira vez que se veem as três formas
ardilosas em curso, num mesmo momento, agindo em livre trânsito em um país. O
poder da esquerda no Brasil é tão grande que a soberania do poder está em
exercício no: Construtivismo - absolutismo presidencialista -; no socioconstrutivismo
- Doutrinas nas universidades -; e no desconstrutivismo (“movimentos sociais”
específicos nas ruas, fazendo baderna).
Na
Rússia Comunista de Lenin/Stalin, o construtivismo foi executado pelo órgão
central, vindo de cima para baixo, com imposição do governo ditatorial. Do
vestir ao se portar, tudo era passado pela gestão dos sovietes, que decidiam o
que o individuo seria e teria, pelo messianismo do totalitarismo marxista
“proletário”. Então, nessas circunstâncias, o construtivismo e o socioconstrutivismo
eram impostos, coercitivos, dos agentes do governo. O desconstrutivismo era
inexistente, por motivos óbvios (ninguém era “do contra” – oposição).
Já
na época do fascismo de Mussolini, o carcerário Gramsci inoculou um pensamento
“estimulante”, em que gera a estratégia do socioconstrutivismo, um entrismo
silencioso, “invisível”, e constante, em que promulga a ocupação em todos os
espaços possíveis da sociedade, a fim de obter a tomada de poder pela esquerda em todas as
“frentes” (instituições e organizações sociais). Mas, veja bem, Gramsci era
oposicionista dos fascistas na época, não tinha o poder em mãos, por isso o
pensamento invasivo. Além, é claro,
utilizar-se de doutrinação para criar uma cultura comunista, tomando o lugar do
tradicionalismo ocidental aos poucos, pelas beiradas. Portanto, não tinha como
implantar o construtivismo naquele instante, muito menos desconstruir a ideia
fascista em dado momento (tanto é que foi preso), só restava, então, gerar estratégia (socioconstrutivismo) de conquista e de poder.
Por
fim, já próximo ao término da guerra fria, com os países socialistas destruídos
pelo fracasso real da implantação do sistema socialista, antes do último
suspiro ainda teve um movimento de tal segmentação comunista, chamada de
Internacional situacionista, a fim de tentar, através dos jovens,
“desconstruir” os valores do ocidente, através da revolta do jovem punk. Como
os socialistas não tinham nem a ocupação dos espaços (socioconstrutivismo), nem
o poder em mãos (construtivismo), eles resolveram apelar para a destruição,
pela roupagem do “desconstrutivismo” da rebeldia jovem.
O
Brasil, por incrível que pareça, está com essas 3 (três) frentes de dominação
em curso. O poder dos socialistas no país do samba já perfaz a condição da luta
entre partidos de esquerda, com as mais diferentes modulações, mas sem
modificação do “status quo”.
No
executivo nacional, o construtivismo se deu através de mensalão e petrolão. Aprovou-se
tudo o que a esquerda nacional queria, seja “direito gay” à estatização velada
da produção nacional, com as leis auferidas pelos petistas, sendo aprovadas sem
nem mesmo contestação. Já no socioconstrutivismo, não precisa dizer nada além
do conhecido, todo mundo que faz parte do governo defende o socialismo, até espontaneamente,
mostrando que o entrismo gramscista funcionou, por causa das duas décadas de
profanação cultural, de esquerda no poder. E, por fim, o desconstrutivismo
Black Bloc vira arma de um extremismo de esquerda contra outra esquerda menos
radical, mas com a destruição urbana não sujando a imagem dos socialistas de
maneira geral, mostrando que vale a pena quebrar as coisas nas ruas, pois o
povo “aplaude”, e a mídia “ajuda”.
Por
“sorte” que o socialismo/comunismo não deu certo em nenhum lugar e não é aqui
que começará a ser bem sucedido, por motivos óbvios (deterioração das
instituições, um governo não confiável, PIB negativo). A história ensina que a
escatologia socialista sempre fracassa, pois é lastimável em todas as ações,
com final infeliz. E no Brasil não será diferente. As dúvidas, portanto, são: O povo se rebelará
agora ou mais tarde? O socialismo cairá de podre sozinho ou será eternizado por
que o povo gosta de sofrer? São perguntas pertinentes. Até porque, o país do futuro tem que decidir
o que será quando “crescer”. Até lá, só resta observar a esquerda destruir uma
nação enquanto estiver no poder.
Portanto,
é impressionante ver o domínio da esquerda no Brasil. Embora o país tenha um
povo conservador, que não apita nada, além de ser sem personalidade em defender
o que acredita, o Brasil vive nesse limbo comunitário, em que o futuro remonta
caos social. Até porque o socialismo não funciona, mas os comunistas instigam a
sanha em dominar o poder em três frentes, ao mesmo tempo: Construtivismo na
esfera federal; socioconstrutivismo na sala de aula; e desconstrutivismo na
rua.
É
impressionante ver a dominação da esquerda em três frentes sem ninguém reagir,
sem ninguém se defender. Vida "eterna" ao socialismo. Vida "eterna" ao PT.
Desconstrutivismo = Internacional Situacionista. Profana a arquitetura, a moda, a música, enfim, modifica toda a "cultura burguesa" de uma nação, destruindo-a por completo, para depois colocar a "iluminação" comunista.
A Dominação da Esquerda em Três Frentes de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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