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Mostrando postagens de maio, 2023

Ministérios: Muito Além da Restruturação Governamental

  Por: Júlio César Anjos   Os ministérios são pilares de estruturação de governo. Ou seja, o governo delega o poder para as pessoas atuarem em nome do presidente. São como diretrizes que determinam o rumo que o governo irá trilhar nos 4 anos. E indicam, em forma simbólica, o modo de vida e a visão de mundo que esse governo irá implantar. Só que a restruturação de ministério tem que passar pelo congresso. E o congresso determina se esse governo terá os ministérios que deseja ou não. E neste primeiro semestre do governo Lula, Lira faz algum óbice contrário à organização petista. E isso é um problemão. Os ministérios servem também para direcionar ideologicamente uma população. No caso do governo Lula, há um grande recado que diz que indígenas, meio ambiente, direitos humanos e minorias terão atenção. Ao perder a estruturação dos ministérios, o congresso gera uma derrota não só congressual ao governo, mas também ideológica ao sacramentar que o “povo” não quer essa nova visão de mundo

Política Econômica do Lula: Insustentável

  Por: Júlio César Anjos   Lula ganhou a eleição de 2022 ao criar um passado que nunca existiu de um Brasil perfeito nos seus mandatos anteriores. Segundo o petismo: no passado, empregada doméstica viajava para a Disney [sendo que isto nunca aconteceu]; o pobre trocava de carro a todo instante [muitos pobres nunca tiveram carro na vida]; e a favela era feliz porque a comunidade comia até picanha toda semana [no máximo Alcatra uma vez por mês e olhe lá]. Cenário de um país perfeito que só existiu na cabeça do marqueteiro do PT. Com isso, bastava votar no Lula de novo para o Brasil, num passe de mágica, voltar a progredir. Mas 6 meses do atual governo petista se passaram e já dá para constatar que o modelo econômico do Lula é insustentável. Simone Tebet disse que o Fernando Haddad está com uma granada sem pino no próprio colo. Ou seja, vai explodir. E o que vai explodir? O modelo econômico insustentável desenhado pelos petistas. O atual governo acha que gerar dívida por déficit e t

PL 490: Para Entender o Marco Temporal

Por: Júlio César Anjos Resumo do Texto [e visão centrista sobre o marco temporal]: PL 490 - Marco Temporal: Agro Bom: legalizado e respeita a natureza. Indígena bom: Demarcado/isolado e vive na natureza. Agro Ruim: Terra ilegal e desmatamento. Falso Índio: Impede a produção. PL aprovada: Vence o Agro ruim. ***   Deu na CNN [30/05/23]: Abram-se aspas. O projeto de lei prevê que terras indígenas são aquelas que já estavam ocupadas no dia 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição Federal. Este mecanismo é conhecido como marco temporal. [...] O PL que tramita na Câmara proíbe ainda que terras demarcadas previamente sejam ampliadas. Outro trecho do texto prevê a flexibilização do contato com povos isolados. Caso o projeto seja aprovado, as terras em processo de demarcação deverão comprovar a ocupação antes da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. Fecham-se aspas. A mídia não consegue explicar direito sobre o marco temporal e tudo fica con

Lula com Maduro: Quem Defende a Democracia não Apoia Ditadores

  Por: Júlio César Anjos   Lula venceu a eleição de 2022 ao fazer o estelionato eleitoral no qual fingia defender a democracia e a omissão de campanha ao esconder o Foro de São Paulo à população. Porque se o eleitor soubesse previamente o que é o PT de fato, ninguém votaria nesta organização criminosa chamada: Partido dos Trabalhadores.   Lula e Maduro se encontram com o petista recebendo-lhe com pompas de chefe de estado, ao invés de não o receber por ser um ditador cruel que tiraniza o seu próprio povo. Ou deveria recebê-lo de forma fria, somente pela formalidade de relações internacionais. Mas o palácio do planalto acolheu o ditador venezuelano até mesmo estendendo-lhe tapete vermelho.   Na Venezuela não há democracia. O país não é uma sociedade aberta, como a observada por Karl Popper; não respeita os direitos humanos ao perseguir desafetos políticos; negligencia o welfare state ao fazer o seu próprio povo passar fome como instrumento de controle social – ou seja, quem cont

Eles Querem Acomodação

  Por: Júlio César Anjos   Bolsonaro está manso. Nada do que uma derrota educativa, junto com uma justiça investigativa, para torna-lo mais calmo. A perda do poder temporário funciona como uma espécie de vacina antirrábica humana. O machão revolucionário de outrora era somente uma peça de marketing, pois, na realidade, Bolsonaro é um acovardado que não domina nem as próprias bolas. Homem fraco que virou líder por causa de acidentes políticos, hoje não passa de uma tchutchuca do sistema e um eunuco do centrão.   E é por isso que quer acomodação; assim como o seu pseudo algoz, Lula. Bolsonaro disse: Não vá!, sobre a extrema-direita ir às ruas junto com os Incels do MBL. Usou o verbo no imperativo junto com negação, o que só demonstra ser um ditador de uma seita e não um líder político. E o gado com certeza irá acatar a decisão porque não possui vida própria.   Lula, por outro lado, dá pulo de alegria e é só comemoração com o vacilo do bolsonarismo em não o pressionar neste moment

Tarcísio de Freitas e o Agro Ruim

  Por: Júlio César Anjos   Deu no Metrópoles [26/05/23]: Abram-se aspas. “Passando a boiada em SP”: Tarcísio turbina regularização de fazendas. [...] Pontal do Paranapanema, áreas onde é maior a disputa por terras entre grileiros e o Movimento dos Sem-Terra (MST). [...] A lei que autoriza a venda das terras públicas para fazendeiros que as ocupam irregularmente foi aprovada e regulamentada na gestão Rodrigo Garcia (PSDB). [...] Na ação que contesta essa lei no STF, o PT argumentou que o projeto está sendo tocado sem estimativas de impacto orçamentário com os descontos dados no valor das terras. Fecham-se aspas. A primeira coisa que se deve entender sobre esta questão é que a área é irregular. Sendo irregular, ela não tem um proprietário legal. E, portanto, o Estado é o dono destas terras até a regularização. Com o Estado sendo dono destas terras, a função que essa terra irá desempenhar na sociedade deve ser decidida pela comunidade local. E a sociedade local pode destin

MST: Batalha Final

  Por: Júlio César Anjos   Já é sabida a origem do MST, que surgem como capitanias hereditárias, sendo considerado o primeiro assentamento do Brasil. Também se sabe da evolução do MST ao expandir o agro de forma totalmente não convencional pelo interior do país. Agora, é preciso falar sobre o MST: a batalha final. Como é uma batalha, há dois grupos em disputa: Bolsonaristas e lulistas. De um lado, o MST bolsonarista. O grande latifundiário que não possui terra na Amazônia, então por isso precisa avançar na região para possuir terras por meio de grilagem, desmatamentos, crimes ambientais e destruição da natureza. Ele tem terra em uma região, mas é sem terra em outra, por isso comporta-se como o MST e faz a grilagem como sem terra para aumentar a sua área de produção. Do outro, o MST que também faz grilagem em terras na Amazônia Legal. Porém, querem mesmo os territórios estabelecidos dos grandes latifundiários porque o agronegócio já está pronto e com a lucratividade em curso.

MST: Evolução

  Por: Júlio César Anjos   Por: Júlio César Anjos   Por que vocês querem esconder essa parte? Vocês, grandes latifundiários, deveriam ser honestos pelo menos uma vez na vida ao confessar que já usaram o MST vermelho no passado e hoje reagem sobre tal grupo por medo do feitiço virar contra o feiticeiro. Sejam cristalinos e confessem a relação promíscua que fizeram ao elevar as esquerdas ao poder, sendo que aceitaram que o grupo, do qual vocês chamam de terrorista hoje, invadissem até a fazenda do Fernando Henrique Cardoso. É preciso falar mais sobre o agro. MST: Evolução. O MST vermelho, grupo de invasores terroristas, surgiu nos anos 80 com o Stedile no Paraná. Mas esse grupo criminoso imundo só ganhou tamanho e forma nos anos 90, quando a década inteira foi “vermelha” ao gerar terror no interior do Brasil. Mas os agredidos não foram os grandes latifundiários que já existiam na época, mas os pequenos agricultores. Porque o MST, na sua bandidagem plena, roubou terras de pequen

MST: Origem

  Por: Júlio César Anjos   Estava pensando alto por aqui e veja se isso não é irônico: Thomas Jefferson escreveu a declaração de independência dos Estados Unidos, cujo continha as seguintes palavras: vida, liberdade e busca da felicidade. Pena que os índios – dizimados - não foram contemplados por tal independência. Os povos originários tiveram a infelicidade [busca da felicidade cassada] ao se encontrarem com o homem branco, perderam as suas terras [propriedade roubada] e foram extintos [vida ceifada] pelos invasores ianques que, pela declaração de independência, estavam expulsando outros invasores da Europa. Algo semelhante aconteceu no Brasil. E a isso foi chamado de: capitanias hereditárias. Foi o primeiro assentamento bem sucedido do MST por estas terras. MST: A Origem. Deste modo, é bom frisar: parem com este circo, pelo amor de Deus! Todo mundo sabe que o agricultor de hoje obteve, direta ou indiretamente, direitos pelas terras por grupos do MST do passado. O primeiro

Arcabouço Fiscal: Rentismo Legalizado

Por: Júlio César Anjos   O arcabouço fiscal foi aprovado ontem [24/05/23] na câmara dos deputados. Pela regra aprovada, o governo não tem punição [o punido será o servidor público ao não ter aumento, caso o governo gaste demais], as regras são complexas e o a licença para gastar está liberada. Em suma: os parlamentares deram um cheque em branco para o governo fazer o que quiser. Mas, pelo menos, neste ponto em específico, os petistas não mentiram em campanha, pois as esquerdas queriam derrubar o teto de gastos ao dizerem que a regra anterior engessa o Brasil. A verdade é que essa nova regra fiscal é rentismo legalizado. Não há mágica quando se trata de administração – seja ela pública ou privada. Não existe dinheiro grátis e se o governo quiser gerar investimentos, vai precisar fazer aumento de gastos [por isso a derrubada do teto de gastos]. E para gerar investimentos [que são gastos], precisa de crédito para “impulsionar” o país. Com isso, tem que vender títulos públicos para g

Governo Lula: Omissão de Campanha e Estelionato Eleitoral

  Por: Júlio César Anjos   Lula nesses primeiros seis meses de mandato está passando dos limites tanto na questão do estelionato eleitoral quanto das situações de omissões de campanha, nos quais está praticando ao povo brasileiro. Antes de tudo, as definições: Estelionato Eleitoral: é um conceito da Ciência Política utilizado para descrever os casos de candidatos eleitos com uma plataforma ideológica que, após a eleição, adotam um programa de signo ideológico contrário. Omissão de Campanha: é quando um candidato, por comodidade, omite-se sobre um tema polêmico para depois trazê-lo para a sua governabilidade. Caso coloque á baila tal discussão, esse tema geraria rejeição eleitoral.   Esses são os estelionatos eleitorais e/ou omissões de campanha na eleição de 2022 praticada pelo governo eleito do Lula:   Omissão e Estelionato Eleitoral: Meio Ambiente Omissão de campanha: Não houve debate sobre a Petrobras extrair petróleo próximo à Foz do Amazonas.   Estelionato Eleito