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Mostrando postagens de abril, 2018

O Chamado

Por: Júlio César Anjos Sabe essa força invisível que faz você buscar informação?   É a força que diz que você não está convicta sobre nada na vida. E isso é bom. Porque talvez a sua procura não seja em vão. A sua consciência faz você ficar incomodada e, com isso, sair do status quo, da inércia que o sistema quer que você se mantenha. Deste modo, você se pega em meio a madruga navegando na internet, procurando respostas, frustrada pelo o que já possui ao seu dispor. E, por conseguinte, você descobre este blog, que fala sobre política e satisfaz um pouco a sua ânsia de obter alternativas fora do mainstream, por ser um meio de comunicação outsider político/eleitoral. Mas você luta contra as suas programações sociais, os seus gatilhos mentais, pois você foi programada para pensar conforme a manada. E como a manada de hoje clama por heróis, por salvadores da pátria, alguém falar que isso não é possível soa estranho ao seu consciente que já está acostumado a pensar e agir de forma i

1 Mês Fora

Por: Júlio César Anjos Por motivo de reorganização para a eleição de 2018, ficarei ausente por um tempo. Volto daqui a um mês mais ou menos.

Nazismo: Questões e Curiosidades

Por: Júlio César Anjos Algumas curiosidades avulsas sobre o livro Minha Luta - Hitler. Matéria de complemento do que já foi tratado neste blog. Questão Cultural: Hitler, de forma precípua, não odiava os judeus. Ele odiava os marxistas. Porque, na tese deste facínora, o marxismo escancarava as fronteiras do país. Deste modo, os judeus migravam pela facilidade destas fronteiras abertas. Nesta abertura, os judeus, segundo o nazista, traziam tudo quanto que é tipo de profanação para a cultura germânica. Desde trejeito, forma de se vestir e se portar, até a libertinagem sexual que aumentava a prostituição, que, por este modo, fazia a proliferação de sífilis. Para conter esse “mal”, porque todo fascismo começa perseguindo “tarado”, Hitler, então, sugeriu a inserção da “alta cultura”. Mas esta alta cultura só poderia vir dos germanos, pois os outros povos não sabiam criar cultura, ao contrário, até destruíram a “alta cultura” dos arianos.   Questão Política: Hitler, para

A Nova Abertura Política e a Nova Frente Ampla Na Eleição Presidencial de 2018

Por: Júlio César Anjos Abril é realmente uma data amarga para os democratas. Em 02 de Abril de 1964, no dito fechamento político, os militares deram o golpe de vez (dia 11 Castelo Branco tomou posse). Em 21 de Abril de 1985 mataram o Tancredo Neves (dia 22 assumiu a múmia do Sarney – não deixaram nem o corpo esfriar). Já neste ano de 2018, no dia 7, Lula foi para a prisão, além de Aécio ter se tornado réu. Neste último caso, ao fazer um parâmetro com o passado, parece que a elite não gosta dos Neves no poder. No entanto, esse não é o caso. O fato é que esta eleição de 2018, por não haver os dois principais candidatos concorrendo ao pleito, citam-se Lula e Aécio Neves, além das legendas de PT e PSDB enfraquecidas, este vácuo de poder faz uma espécie de nova Abertura Política e uma nova Frente Ampla no sufrágio, dá a possibilidade de outros candidatos, de várias vertentes ideológicas, sonharem com a faixa presidencial. É por isso que nenhum candidato chega a 20% de intenção de votos

Briefing: Dedo Indicador

Por: Júlio César Anjos De todos os dedos da mão, em questão utilitária, talvez o indicador seja o mais importante. Ele tem várias serventias, desde comunicação até uso prático de dia-a-dia. Segue, então, os 20 casos em que o dedo indicador é utilizado de maneira geral: Cardinal : Representar o nº 1 Direção: Apontar a Outrem a Direção Correta Profilaxia: Dar Aquela Limpada nas Vias Nasais e Auditivas Dedo em Riste: Chamar Atenção ou Recrutar Alguém Incisivamente Acusação: Ao apontar no Júri o Culpado pelo Crime Para o Alto: Ao apontar Onde está Deus Fura-Bolo: O Nome já Diz Tudo Detector de sujeira: Ao passar o Dedo e Detectar Poeira na Mobília No Revolver: O Dedo que Fica Descansado no Gatilho Junto com o Dedão: Simboliza Revolver Junto com o Médio: Ao Cruzar, para Anular uma Mentira Contada Junto com o Mínimo: Sinal da Besta Contagem: Contar Itens Existentes em uma Prateleira Diversão : Ao Soltar Pipa, Segurar a Linha Enfermagem: Si

Eles São Insaciáveis

Por: Júlio César Anjos O brasileiro que se envolve em política, apesar de não conhecê-la, uma pequena parcela estridente, comporta-se politicamente como um filho rebelde de pai rico. Isso significa dizer que não importa o quanto o presidenciável contribuiu ao país, pois, dependendo do período de acontecimento, esse Chefe de Estado será destruído como se fosse a pior coisa que apareceu na Terra, já que este viés eleitoral, infelizmente, é um pouco mal-agradecido. Esse fenômeno é acometido na sociedade nacional porque o eleitor brasileiro é apolítico. Porque, se politizado fosse, acompanharia este campo social, não daria vigor para que aventureiro pudesse virar herói e/ou mito; mas também não destruiria as figuras públicas que contribuíram ao país diante da história, que, por serem considerados vis ao esgotarem-se pelo desgaste, tornaram-se vilões descartáveis jogados à revelia.   E, diante essa premissa, o que se comprova é que o populismo, tanto dos políticos quanto das instituiçõ

Admirável País Novo

Por: Júlio César Anjos O Admirável País Novo será liberal na economia e conservador nos costumes.   Mesmo sabendo que, em um estado confessional como a Casa de Saud, por exemplo, não existe cadeia mercadológica de cosmético e de moda por causa da burqa. O Admirável País Novo terá liberação total de armas. Mesmo sabendo que, querendo copiar o produtivo e responsável norte-americano, o brasileiro é menos produtivo, em alguns casos irresponsável, e "assassino" mesmo em um cenário de desarmamento. O Admirável País Novo quer os militares no poder.   Mesmo sabendo que, a produtividade das forças armadas é contabilizada pelo aumento exponencial de empilhamento de cadáver e escombro, os militares possuem uma espécie de essência imaculada e, por isso, não faria mal a ninguém – mesmo a história mostrando o contrário. O Admirável País Novo quer acabar com a corrupção. Mesmo sabendo que, ungindo a nova vertente em uma espécie de moral e “bom costume", o principal

A Superestrutura do Partido Nazista

Por: Júlio César Anjos O Partido Nazista (NSDAP) nasceu da ideia de um Estado colonizador, que somente atendesse os interesses dos arianos, digam-se os germanos, por meio de conquistas de territórios e domínios de povos ditos inferiores. Com o populismo em alta diante de uma Alemanha devastada, a extrema-direita encontrou, neste cenário, um campo fértil para inocular as suas ideias inerentes e inatas que condensaram a Superestrutura do Partido Nazista. E é justamente esta Superestrutura que será explanada no texto, ao explicar sobre os pilares que sustentam, não só o nazismo antigo como também o neonazismo, a direita dita “democrática” dos dias atuais. Hitler era inteligente porque foi um bom observador. O pai do nazismo diagnosticou e mapeou todo o contexto político de uma Alemanha recém-democrática pela inserção do sufrágio universal, em que, nesta nova regra de jogo, havia movimentos de massa que guiavam, pelas sensações, a tomada de decisão em quem iria votar. Hitler desco

Programa de Governo, Cadê?

Por: Júlio César Anjos Todo político que deseja concorrer a uma eleição executiva, seja ela municipal, estadual, ou federal, deve ter um conjunto de propostas para os eleitores, o que é chamado de “programa de governo”. É notório saber também que, desde sindico de prédio até executivo de multinacional, qualquer pessoa que queira exercer função de tomada de decisão deve ter algum plano escrito num esboço, que é a proposta pensada por este ente, carta de intenção transpassada num papel – e realizada, caso esteja apto a começar a realizar e executar os seus ideais. Então, criar este documento é fundamental em se tratando de executivo [quanto mais o político que almeja a faixa presidencial]. Por este modo, as eleições já batem à porta das campanhas eleitorais, fazendo, assim, a cobrança natural para os presidenciáveis mostrarem as suas propostas de governo, tornando-se a corrida eleitoral algo transparente ao eleitorado. Mas, antes de continuar ao raciocínio da documentação formal