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Mostrando postagens de 2010

As datas festivas que alegram e atormentam

Por: Júlio César Anjos Sempre quando chegam as datas festivas as emoções afloram às pessoas em todo o mundo. Uma coisa é certa: as datas festivas mexem com os sentimentos das pessoas, seja a data um aniversário, um natal, um ano novo ou etc. As pessoas costumam a reagir de vários modos às datas festivas e não há uma única pessoa que seja indiferente nessas épocas. As pessoas felizes, e que estão sempre com muitos amigos a sua volta, geralmente amam essas datas, tempo de renovar a esperança, projetar o futuro, criar expectativas sobre a vida ao lado das pessoas que mais ama, sempre com grandes festas e com muita comida e bebida, extravagância que toda festa bem elaborada merece. Afinal os indivíduos à volta ajudaram a realizar os sonhos e continuarão colaborando para os futuros projetos a realizar. Os indivíduos tristes ficam atormentados com essas datas, os sentimentos trazem frustrações do passado, as pessoas tristes geralmente ficam sozinhas se afogando em uma bebida alcoólica e o

A tendência da mídia

              Por: Júlio César Anjos A informação em tempo real, na palma da mão, em algumas versões diferentes, compilados em diversos softwares, inseridos nos mais variados hardwares; essa será a tendência da mídia. Os formatos quadrados, empacotados, bairristas, da TV já não cabem mais como ferramenta de atração, segurando o assistente no sofá ou qualquer outro lugar que o sedentário melhor busque para evitar o esgotamento físico. Hoje, a TV possui os canais que se digladiam entre si em canais abertos, além de concorrer com sistemas indiretos como canas fechados, internet e outros entretenimentos que divergem às obrigações e responsabilidades da vida, qualquer diversão é concorrência hoje na mídia. O objetivo da mídia é um só: roubar o tempo livre do indivíduo para entretê-lo com programas ou grade de programação mais sugestiva ao gosto do telespectador, trabalhos envolvidos em artes que satisfaçam os desejos do assistente, mostrando claramente o posicionamento do gosto do suje

A luta

Por: Júlio César Anjos A disputa entre dois pólos em buscar uma mesma coisa, um mesmo ideal, um mesmo objetivo, a luta sempre emana muito suor, lagrimas, conquistas, derrotas e aprendizados. A luta não começa ao acaso, sempre há um início e esse começo enseja cobiça, saí do status quo da paz para virar uma batalha, a animosidade desperta, a disputa se inicia, as estratégias afloram, os combates se agravam, os pacificadores se frustram, um lado se diz vencedor e todos perdem. Terminada a disputa, aos perdedores só restam aceitar as ordens dos vencedores; os vencedores conquistam o que querem e ficam com os troféus. Os fragmentos do inimigo vencido ficam à amostra para que sejam entregues aos combatentes vencedores, fazendo com que seja lembrado pela eternidade o feito histórico que proporcionou. Os enterros são constantes e demandam muitas terras cheias de cruzes, ilustrando visualmente a quantidade de mortos em cada cruz, em uma paz estável antagônica à guerra de outro

Desabafo de um ex torcedor de futebol

Por: Júlio César Anjos Futebol, ambiente para fazer amizades, descontrair, vibrar, se emocionar, o sistema perfeito para quem gosta de explosão de sentimentos, entre a alegria das vitórias e as tristezas das derrotas. Que bom seria se o futebol proporcionasse só sentimentos relacionados ao jogo ou a disputa do campeonato entre vencedores campeões e vencidos rebaixados, entre goleadas e empates sem gols, entre somente a disputa dentro de campo e nada mais do que isso, sem problemas com extra campo: seja por violência de torcidas, seja por politicagem de bastidor para favorecer um time ou outro, seja por levar vantagem em tudo (lei de Gerson). O futebol atual é entretenimento puro. É um produto moldado para um público alvo que é facilmente envolvido pelo sistema do jogo, a droga dos torcedores viciados pela redondinha.  Mas para ser entretenimento deve criar fato novo, tem que fazer dos jogadores estrelas como os atores estão para o cinema. Inflacionam o mercado para criar p

Rascunhos

Por: Mario Quintana Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho! O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro. Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem. A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe. Vale a pena viver - nem que seja para dizer que não vale a pena... Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante? Esses que pensam que existem sinônimos, desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor. Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão. O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem po

O Brasil ansioso que nada produz

Por: Júlio César Anjos A copa e as olimpíadas estão mexendo com o país, o Brasil todo ficou feliz com as indicações, mas até agora muito pouco foi feito para tornar as festividades um sucesso, começando a desapontar as pessoas de um modo geral. O Brasil possui imensos recursos, seja naturais ou humanos, e desempenhos (empenhos) que podem tornar não só o circo (copa e olimpíadas) em espetáculo de grandes proporções – um sucesso -, mas também pode ser bem sucedido no cotidiano, no dia-a-dia, em infraestrutura e riqueza nacional, tornando desenvolvido o país. O Brasil é um gigante adormecido que ainda não despertou. Os noticiários veiculam a cada dia projetos, plotagens, esboços, maquetes de estádios modernos e infraestrutura digna de país desenvolvido, que enchem os olhos dos indivíduos que esperam o país avançar e engrenar de vez. Porém, até agora, nada saiu do papel, tornando as maquetes meras frustrações coletivas. O problema do país, no meu ponto de vista, é a ansiedade muito pa

Mais vale seis amigos de alça a mil amigos da onça

Por: Júlio César Anjos A fidelidade, a maior expressão da confiança. É o crédito que se dá para amigos e amores, o valor incalculável da entrega da alma. A amizade só tem bases sólidas quando há crédito, confiança e fidelidade, caso não exista isso, há somente coleguismo. O tempo é o investigador dos laços de amizade, só através das provações do cotidiano que se podem tirar conclusões sobre quem é amigo e quem não é. A eterna separação entre o bom e o ruim, o amigo e o colega. Mas há coisas piores que colegas, existem os amigos da onça. Os amigos da onça são como abutres esperando a morte e decomposição da carne, estão por perto só nas horas difíceis e nunca lhe fornece apoio, mas sempre encontra meios para apunhalá-lo nas costas. As apunhaladas são básicas como tirar sarro, rebaixá-lo, criticá-lo negativamente, enfim, tudo de pior e nos momentos errados está lá o amigo da onça agindo contra o seu marketing pessoal. O amigo da onça sempre está do seu lado, mas espera um momento de f

Wikileaks

Por: Júlio César Anjos A sensação do momento, a bomba em forma de informação chamada Wikileaks, abriu a “caixa de pandora” mundial e mostrou as verdades por trás da diplomacia política internacional. Com informações em cima de bases verídicas – tanto é verdade que os EUA chamam de vazamento e não de factóide ou mentira – através de telegramas correspondidos entre as embaixadas e pessoas de grande influência, as informações trazem situações surpreendentes, mas também trazem informações que já são sabidas pelo povo (só não são divulgadas). A bomba Wikileaks teve um impacto tão forte que em primeiro momento os poderosos mundiais ficaram sem reação sobre a nova tendência da transparência mundial, tornando as informações vulneráveis até mesmo para as “inteligências” e órgãos de estratégias dos países. Após baixar a poeira, dar um tempo para encontrar uma saída e pensar sobre um ataque em cima desta nova ferramenta, cada país está utilizando uma estratégia, uma atitude diferente. Os Chin

Sinto Vergonha de Mim!

Por: Cleide Canton Sinto Vergonha de mim: “Por ter sido educadora de parte desse povo; por ter batalhado sempre pela justiça; por compactuar com a honestidade; por primar pela verdade e; por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim: por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios; a ausência da sensatez no julgamento da verdade; a negligência com a família (célula-mater da sociedade) a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim: pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade; a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido; a tantos “floreios” para justificar atos criminosos; a tanta relutância em esquecer a antiga p

Os ventos mudaram

Por: Júlio César Anjos Getúlio Vargas, ditador e golpista, conhecido como o pai da CLT (consolidação das leis trabalhistas) foi mais do que um presidente da república, foi um criador de conceito. Ditadura é quando os três poderes equivalentes de Montesquieu – executivo, legislativo e judiciário – estão aparelhados, ou seja, uma só pessoa (ou poder) tem o comando nos três poderes. Na época do comando emanado pelos coronéis e militares, era mais fácil criar ditadura e com essa brecha, Getúlio aproveitou para instaurar sua perpetuação no poder.  Golpe é quando se toma o poder a força, nada mais que isso. Getúlio Vargas através de golpe desafiou coronéis na época, quebrando a velha política do café com leite (café = paulistas; leite = mineiros) e iniciou uma nova era até então desconhecida, a era Vargas. Mas para enfraquecer os coronéis não bastava apenas enfraquecer politicamente, tinha que enfraquecer financeiramente. Para isso acontecer, Vargas tinha

Vício e Virtude

 Por: Júlio César Anjos A virtude e o vício estão constantemente em conflito, gerando polarização entre a bondade e a falha daquela ou defeito deste. Essas duas palavras parecem ser antônimas, mas não são. Embora tais expressões polarizem duas ações antagônicas, o seus conceitos determinam que não sejam contrárias, mas que a falta de uma ação de certa palavra resulte na reação de outra, ou seja, a falta de virtude condiciona o vício e vice-versa. O vício significa falha, defeito. Todo mundo tem vícios que podem ser controlados ou não; e esse controle se dá através de meditação ou medicamentos, dependendo do grau que o vício afeta a vida social do indivíduo. O vício afeta não só o cidadão que sofre de tal mal, mas também toda a sociedade a sua volta sente os efeitos que o vício fora de controle causa para um dependente deste vício. O vício vai desde os da dependência química até o workaholic – indivíduo que trabalha além do normal.  A virtude significa bondade. Todo mundo é

O sonho é o motor de arranque da realização

Por: Júlio César Anjos Eu descobri que era adulto quando os meus olhos já não brilhavam mais da mesma forma como antigamente, lá pelos meus 20 anos ou menos. Hoje, os olhos cansados não enxergam o dinamismo do jovem que tudo podia naquela época, quando nada parecia impossível, mas a realidade chega e mostra o mundo real sem ao menos oferecer anestesia. As aventuras da juventude não são traquinas como o período infantil e nem responsável como no período adulto, é o meio termo entre os pólos, não é tão louco racional e nem tão sério emocional. É a beleza da juventude que faz promulgar as paixões e manter desilusões ativas nos delírios de mudanças, seja ela na parte efetiva, do trabalho ou da vida em geral, com lampejos de conquistas e fracassos criando cicatrizes que determinam que tenha bagagem durante a história e por isso deixaram marcas para nunca esquecer. O jovem delira mais do que sonha. A diferença entre delírio e sonho é a possibilidade de concretização. O que não

Um homem de consciência

Por: Monteiro Lobato Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro. Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor. Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o deperecimento visível de sua Itaoca.   - Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons – agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está acabando… João Teodoro entrou a incubar a idéia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha m

Panamericano

Por: Júlio César Anjos O banco panamericano divulgou recentemente que maquiou a contabilidade da empresa para mostrar saúde financeira em condição que não refletia a verdade. A companhia que pertence ao Silvio Santos – o homem que distribui dinheiro no programa de TV – foi denunciada por fraude e agora Silvio Santos não tem dinheiro sobrando para distribuir e salvar a empresa. Empresas todos os dias nascem e morrem e isso é algo rotineiro, normal. O que não é normal é uma empresa sólida e “líquida” como a empresa panamericano, fato esse comprovado após a caixa ser sócia minoritária da corporação em que o homem do baú comanda. A caixa no uso das atribuições que confere a ela não diagnosticou no primeiro momento fraude e fechou o negócio sem pensar duas vezes. Empresa com solidez e liquidez os riscos são ínfimos para as empresas estatais. O que é lindo não parece ser o que é e a maquiagem também aparece nas negociações. O problema da empresa só estourou após as eleições, a empresa d

A tributação da história

Por: Júlio César Anjos Na época dos feudos existia a prima notte, já na época da corrida do ouro houve o quinto dos infernos. Hoje, há a CPMF. A CPMF por si só não é um imposto alto, mas este imposto embutido a tantos outros é como se fosse mais uma fração dos quintos, mais um aumento do quintos dos infernos, ou que o castigo na época do feudo da prima notte fosse, além da oferta da sua esposa, você mesmo um dos castigados. Ninguém agüenta mais aumento de imposto. A CPMF já foi derrubada no congresso e pode ser ressuscitado pelos escolhidos do povo. Na teoria o povo estaria recriando tal contribuição, mas o povo não quer nem saber mais de tributos e os políticos estão usando mecanismos não democráticos para ter mais recurso para fazer festas e não criar um imposto para melhorar a qualidade de serviço público. Até porque os records de arrecadação poderia facilmente pagar serviço público de qualidade para toda a nação. O Brasil passa quatro meses do ano pagando a corvéia e os governa