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Mostrando postagens de março, 2013

O erro de visão dos evangélicos

Por: Júlio César Anjos     Os evangélicos são maioria (ao professar fé no Brasil) se levar em conta a participação ao culto, mesmo o catolicismo sendo a maior religião com membros não praticantes. Os pastores influenciam mais que os padres, que continuam a fazer a liturgia de forma rudimentar, porém com algum padrão de simbologia ao manter-se fiel às crenças. O evangélico cresce pelo avanço do novo, pelo diferente atualizado, porque é mais conectado e progressista (no sentido de inovação) que os católicos anciãos.  Nenhuma novidade até o momento, a não ser o erro grosseiro de visão dos evangélicos. O Brasil é predominantemente religioso. Num passado não muito distante, lá pelas décadas de 60 ou 70, o católico era maioria tanto aos religiosos atuantes quanto aos não atuantes, em uma população quase inteira de cristãos. Hoje, os evangélicos são maioria dos praticantes religiosos e com certo crescimento que visa ser a maioria da nação. Apesar dos evangélicos protestarem contra

A pergunta da Urna

Por: Júlio César Anjos A urna, a cada dois anos, faz uma curta pergunta: Está bom? Se a resposta é sim, não há o que contra-argumentar, fecha a conta e passa a régua, deixai o partido governante por mais um tempo. Agora, se a resposta é não, há de se fazer uma mudança, trocar de mãos o poder, para objetivar melhora. Simples. Seria até desumano pedir mudança em algo que está em pleno funcionamento, que está bom, atende aos desejos do povo de uma nação. Diante de tal cenário maravilhoso, a mudança poderia gerar até mesmo catástrofe, pois time que está ganhando não se mexe. Uma política bem sucedida deriva à felicidade dos compatriotas, positivismo de uma nação trilhando ao melhoramento racional e emocional, um paraíso no globo, uma terra prometida para um povo prometido.  E, sendo assim, a oposição não teria o porquê agir, já que os administradores da nação auferem melhoramentos para todos, como se fossem os messiânicos objetivando milagres e mais milagres. Mas se o cenári

Ciclo da Atitude

Por: Júlio César Anjos Certa vez, ao voltar de uma congregação festiva qualquer, à noite, após algumas doses etílicas em consumo, viu-se de longe uma briga entre casais, que estavam em vias de fato na via esburacada. O amigo dos enamorados foi proativo na ocasião, ao enxergar toda a situação, resolveu defender a menina, que estava aos gritos contra o namorado, berros de quem brigava com ou sem razão.  Eis que a moça de grosso trato esquiva-se e responde o separador de brigas ao falar face a face que não precisava de ajuda e nem de defesa de ninguém, por isso a lição foi aprendida, o que mostra a verdade do ditado popular: Briga entre marido e mulher, ninguém mete a colher. Já, outra vez, houve uma briga entre dois homens na rua, sopapos e pontapés de todos os lados, briga de pessoas ferozes decidindo um problema na força. Eis que ninguém mexeu um dedo se quer para apartar a briga. Os sádicos gostavam de ver a sangria ocasionada pela luta, e os outros transeuntes, embora c

Apenas um toque

Por: Júlio César Anjos Um professor resolveu fazer um teste dentre os alunos da turma em que leciona. Utilizou-se de métodos para explicar sobre os conhecimentos, através de dinâmica em grupo. A avaliação seria um argumento para o resultado de raciocínio lógico, pois quem conseguisse revelar a atividade poderia ser considerado acima da média. Iniciou, enfim, a demonstração. O professor, ao dar aula à noite, pegou uma caixa cheia de bolinhas brancas e colocou em cima da mesa. Pediu para que 5 voluntários se manifestassem com o teste, para que a desafio pudesse ser iniciado. Separou 5 bolinhas e pintou-as, com pincel, com um material incolor e sem cheiro (nem mesmo pigmento para revelá-las), 5 (cinco) bolinhas dentre as tantas que estavam na caixa. E lançou o desafio: O desafio era simples, bastava achar de 1 bolinha a 5, não importa, dentro das 5 escolhidas (pinceladas), somente com o toque de um dedo. O professor virou a caixa e todas as bolinhas ficaram espalhadas

Petrifica

Por: Júlio César Anjos A carne leva pauladas até que a pele vira carapaça. De tanto resistir aos golpes, objeto qualquer não mais ultrapassa a grossura do couro. A casca cria resistência durante certo período a contento. Dói, dói, dói.... Normal... Não dói mais. Cicatrizou! Agora aguenta a batidas com facilidade, habitualidade do normal. Rígido, e escamoso, mudou até mesmo a coloração, além da maleabilidade do que antes era epiderme. O tecido, de pura textura, dá lugar à resistente paquiderme. O tempo recobre a espessura. Densa camada de invólucro, que antes tinha a suave fragilidade, agora se dedica a ser quitinoso, nada passa, nem mesmo a agulha mais forte, com o metal mais penetrante. Furar o bloqueio da carcaça é impossível, pois tal sujeito virou casca de cicatriz desde o pé até a cabeça. Constitui-se somente de uma maciça uniforme, sem flexibilidade alguma, tão inexorável quanto um diamante não lapidado. E, diante a situação, o que não era carne também ficou r

O valor do Terreno do Tarumã - Paraná Clube

Por: Júlio César Anjos     Recentemente, bem precisamente no dia 28 de Junho de 2012, o terreno do Pinheirão - com 124 mil metros quadrados, “pertencente” à federação, foi arrematado por 57 milhões, em um leilão. O valor inicial era de 66 milhões e foi reduzido pela metade, 33 milhões, ao ser feitos lances até chegar ao valor de venda. Agora, o Paraná leiloa 44.5 mil metros quadrados do lote, ao preço de 45 milhões de reais, estipulado pelo fair value (valor justo). Ao olhar de relance o pensamento levaria à conclusão errônea que o lote do Paraná clube estaria supervalorizado diante o terreno do Pinheirão, o que na verdade, determinaria um ufanismo o valor de 45 milhões na primeira pedida do leilão, pelo Paraná Clube. Acontece que há muitas diferenças, em várias observações, entre os dois bens, seja aspecto físico, legal e de mercado. Antes de tudo devem-se analisar as condições do lote do Pinheirão para chegar a um determinador comum dos fatos. Primeiro que o lote, a

Laço de amizade

Por: Júlio César Anjos O pluralismo cria situações embaraçosas, caricatas, e engraçadas. A organização social é espontânea, cada pequeno grupo de pessoas, ao formar equipe qualquer, entrelaça os mesmos anseios, sob as mesmas perspectivas de agir, com apoio em tal ação, a dado momento. As pessoas são livres para escolhas, vastas opções ao dispor do cidadão. Gera-se leque de oportunidades ocasionadas pelo micro sistema organizado da associação. Estar em um grupo qualquer é ter os mesmos anseios, pensamento de vida igual, determinado pelos mesmos objetivos estabelecidos em vida. Individuo qualquer escolhe o lugar a morar, família a gerar, o lazer a satisfazer, idéia a defender, objetivos a conquistar. São escolhas que perfazem as associações, como igreja (ou não), associação de moradores, time de futebol a torcer, labutar em determinada empresa, fazer parte de algum clube – seja de lazer e/ou de estudos e etc. -, escolher também amizades que satisfazem entre o equilíbrio das de

A Metalinguística do filme Hugo

Por: Júlio César Anjos O filme Hugo revelou-se uma grande história contagiante para os cinéfilos, empolgante para o público em geral, pois os telespectadores que tiveram o privilégio em assistir uma obra prima sem igual, embora sem foco na explicação, mostrou a magia do ramo do entretenimento, com a metalingüística voltada ao próprio filme. É glorificante saber que há vários filmes dentro da película de Hugo Cabret, personagens multifuncionais, em uma estória eclética. Mas poucas pessoas conseguiram enxergar o que o diretor tentou transpassar ao assistente, houve muitas criticas sobre a obra porque o povo, àqueles menos refinados à investigação da moral da história, não conseguiu entender as amarras do longa-metragem.  O filme no Brasil foi - de certa forma - contaminado pela tradução errônea do título do texto, derivando o entendimento do telespectador à conclusão fora de parâmetro, o que se conclui uma crítica desvirtuada sobre o filme. Inseriu ao título a menção: “invenç

A Torradeira

Por: Júlio César Anjos A sociedade chegou a um nível sem igual, a torradeira virou artigo de status, todas as pessoas passaram a buscar tal eletrodoméstico como objeto de valor maior do que a utilidade, em si, do produto. O equipamento começou a aparecer com designers dos mais variados, para todos os gostos e bolsos, mercado pujante através de uma mercadoria totalmente substituível, o que traça uma bolha no ramo de atividade. Tudo correria normalmente, até que os burocratas resolveram atacar tal seguimento. O governo, vendo o crescimento de consumo em tal concepção, resolveu instituir o que chama de tributo, um imposto chamado ISET (Imposto Sobre Equipamentos Tostadores). Tal medida instigou debates e mais debates Brasil afora, todos convergindo sobre preceitos do Estado. O novo tributo afetou também as linhas de chapas e algumas prensas de cozinha e siderurgia. Os políticos, através de mudanças no código tributário nacional (CTN), resolveram fazer debates sobre o fato