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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Negociação de Malandro

Por: Júlio César Anjos Para entender o que está acontecendo com a votação da revogação da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), nada melhor que trazer um exemplo lúdico sobre a negociação entre dois lados interessados.  Segue: Em Curitiba existia um lugar que se chamava Pedra , em que havia várias negociações, a saber, sobre todos os tipos de mercadorias. Os produtos eram de qualidade duvidosa e a maioria da negociação girava via escambo. Sempre acontecia de um comprador de carro sair com o veículo empurrado, pois nem mesmo funcionava o automotor. Parecia Roma antiga. Trocava-se violão por armário, roupa por bugiganga e assim por diante. Mas, certa vez, uma coisa engraçada ocorreu, uma negociação não foi efetivada. Um lado tinha um aparelho micro-ondas (estragado, talvez) e o outro possuía galinhas (umas 10, talvez) para trocar. Mas nenhum dos dois tinha o produto em mãos e queriam receber o produto antes. Resultado: o negócio não se concretizou. O pessoal já sabia que não aco

Revogação da LRF

Por: Júlio César Anjos Muitas informações estão sendo bombardeadas na mídia e redes sóciais, com as pessoas sendo prós, contras, ou sem opiniões formadas, embora estejam antenados sobre os desdobramentos ocasionados pela votação da LRF (Lei de Responsabilidade fiscal) . O governo defende o fim da LRF porque diz que se o governo não gastar, haverá desemprego. E a oposição diz que revogar tal norma gerará calote. Governo e base aliada querem gastar mais; Oposição defende regra do jogo. É por causa da importância do futuro do país que está em jogo, que a barulheira, por enquanto, não terá fim. Esse embate já tem pelo menos uma lição ensinada: Não importa se a lei será mantida ou não, só o fato do governo querer revogar uma regra do jogo mostra que o Brasil afundou. Se tudo estivesse bem, não haveria o porquê de revogar uma lei simples, de dona de casa (só se gasta o que arrecada). Querer acabar com a LRF é confissão de fracasso, por si só. Um bom gestor se adapta às leis e não ao