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Mostrando postagens de abril, 2012

Segunda Smith - Fatores que compõe o preço das mercadorias

 Por: Júlio César Anjos A alma da precificação de uma mercadoria se dá através de vários fatores, sendo que o mais comum é o trabalho a empregar, a dificuldade em executar e a raridade em encontrar/fazer. Um trabalho de difícil execução, ou que dependa de um tempo maior de finalização, é mais valioso que os seus antônimos. A facilidade faz perder o valor e o preço deve decrescer diante da simplicidade em fabricar tal produto. Quando o produto percebe-se de destreza por mão de obra qualificada por anos de experiência e habilidade, deve-se cobrar mais caro pela mão de obra. Antes as pessoas pegavam as frutas da natureza. Havia uma época em que ninguém era dono da terra, os seres vivos não sabiam trabalhar o terreno e viviam de forma itinerante como nômade. A exploração predatória liquidava os frutos e os animais de abete em tal região, fazendo tal povoado ter que migrar para outra região para fazer a mesma exploração. Com as mudanças revolucionárias do homem, o ser v

Outras causas sobre o aborto de anencéfalos

Por: Júlio César Anjos     A proposta desse texto não é utilizar da religião para defender a vida, tão pouco utilizar-se de subterfúgios constitucionais, que dão garantias a vida pelas cláusulas pétreas. O objetivo dessas poucas linhas é defender a vida pela razão, a ciência pela ciência. Os racionais cheios de verdade omitiram a questão financeira e de evolução da própria ciência na questão, ou de fato não sabem para que fim resulte tal decisão abortiva. É notório saber que a ciência tenta buscar a solução dos problemas, aprimora técnicas e tenta melhorar o bem estar social. Cortar pela raiz o incômodo da anencefalia finda também investimentos na área de ciência e tecnologia, como forma de buscar a solução para tal medida. Até porque se a solução é abortar a missão, porque gastar vela boa com defunto ruim? A ciência agora não só chora pela falta de incentivo monetário, como também sofrerá com negativas de incentivos sociais, já que a própria sociedade, que acatou o abort

O Afago da Lágrima

Por: Júlio Cesar Anjos     Estava deitado, pensando na vida, ausentado temporariamente dos afazeres normais e, encontro, reclinado à cadeira, entretido às lembranças longínquas que me fazem refletir a tudo o que vivera até aqui. As viagens apagam o racional, somente perpetua um instante o emocional, com a reação da carne como prova da sensação contemplada no momento. Com a penumbra que sobrepõe à luz, a escuridão destoa junto com os martírios sofridos por mim nos tempos passados, assombrando o presente. As marcas de outrora não foram apagadas, apenas esquecidas, como o tempo fossiliza uma pegada ou um sinal, mostrando a verdade em qualquer período que seja deflagrada. Doravante a tudo isso, uma lágrima escorre sob o meu rosto e a gotícula viaja até o pescoço. Por um instante, com o arrepio do líquido que percorre a textura, sinto a sensação de toque, não da lágrima, mas de uma mão que afaga o rosto até o pescoço. Tento secar o rosto com a mão, mas a sensação do flerte de

A Evolução da Contabilidade

Por: Júlio César Anjos Em 1453 acabava a idade média no mesmo tempo que o Renascimento surgia. Fatos marcantes que destacam a divisão entre eras após o fim da guerra dos 100 (cem) anos, promovidos pelos Franceses e Ingleses. Dois pensadores nasceram medievais e morreram renascentistas, são eles: Lucas Pacioli e Gutenberg. O primeiro inventou as partidas dobradas, da contabilidade. Já o segundo inventou a imprensa. Poderia dizer que as duas invenções são filhas da era renascentista. Mas o que importa é a contabilidade nesse contexto a traçar neste texto. Em 1638 Nassau queria uma Europa tropical e decidiu plantar cana de açúcar em terras brasileiras. Naquela época, nações percorriam grandes extensões para buscar especiarias, pois o europeu não queria só comida, queria também temperos. Com Nassau vieram os escravos, que eram contabilizados como ativos na contabilidade aziendal (que significa fazenda, do Italiano para o Português). Com a evolução humana, o homem chega à prime

Lei de Responsabilidade Fiscal

Por: Júlio César Anjos 1            Lei de Responsabilidade Fiscal 1.1       Conceito A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) surgiu para complementar a Constituição Federal no Capítulo II do Título VI da CF (Constituição Federal). A lei complementar estabelece normas públicas voltadas para a responsabilidade e gestão Fiscal (LEI COMPLEMENTAR, 2000). A lei estabelece regras para uma melhor administração nas contas públicas, em que o administrador público deve seguir diretrizes para conduzir de forma planejada e transparente o equilíbrio entre as receitas e despesas da coisa pública. Dentro das premissas da LRF estão: limites para despesa com pessoal, limites para dívida pública, metas para controlar receitas, e metas para controlar despesas. O administrador público não pode criar uma despesa que passe 2 (dois) anos sem gerar uma fonte de receita que abata tais despesas. O gestor não pode comprometer, também, o orçamento vigente e os orçamentos futuros. Por fim, a

Conteúdo, Reconhecimento e Mensuração do Ativo, Passivo, PL e Resultado

1            BALANÇO PATRIMONIAL   Segundo a equipe de professores da FEA/USP (1979, p.210): “O balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento”. Após obter os dados do ativo, do passivo, e do patrimônio líquido, se faz necessário apresentar um resumo dos dados de forma adequada, o que no caso cria-se o balanço patrimonial. A palavra balanço decorre de equilíbrio entre ativo e passivo, ou da igualdade aplicações e origens. Parte da idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontra a igualdade. Já o termo patrimonial tem origem ao patrimônio da empresa, conjunto de bens, direitos e obrigações. Juntando as palavras se obtém o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio em determinado período. 1.1         ATIVO     Segundo a equipe de professores da FEA/USP (1979, p.31): “O ativo compreende os bens e direitos da entidade expressos em moeda; Caixa, bancos [...], imóveis, veículos