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Mostrando postagens de julho, 2011

Apocalipse

Por: Júlio César Anjos Todos os dias nascem uma quantidade impressionante de bebês no mundo todo. As pessoas nascem, crescem (se desenvolvem), se reproduzem e morrem; escalas naturais da vida. Mas há algo estranho no mundo todo, há alguma coisa no ar que ninguém entendeu ainda o que é de fato... O relato foi escrito por alguém que deixou a vida vendo tudo o que ocorreu, segue: No dia 07 de Agosto de 2020, às 23:59, nasce a última criança normal, sem possuir o fenômeno que cientistas nem igreja conseguem explicar, uma anomalia que deixa a todos atentos, mas no momento ninguém está preocupado com a situação, pois acreditam ser um fato isolado. No dia 08 de agosto de 2020, às 00:01, a mudança ocorre na mesma forma que se muda a folha do calendário e o ponteiro do relógio.  Até as pessoas descobrirem o fenômeno, demorou algum tempo, o que é normal, sendo que somente no dia 5 de Setembro de 2020 as pessoas despertaram ao fato que teve origem no dia 08 de agosto. Muitas pe

O Oxiúro petralha

Por: Júlio César Anjos Oxiúro é aquele verme que ataca o ânus do sujeito infectado, provocando coceiras e irritações durante a noite. Esse problema acontece com indivíduos que não possuem saneamento e higiene básica. Esse verme é muito conhecido pelo trabalho efetuado sempre à noite, período em que o verme se movimenta no ânus, provocando coceiras irritantes, que incomoda tanto o indivíduo, que perde o sono e fica inconformado com a chatice do verme durante a madrugada inteira. Os escândalos da petralhada são os movimentos dos oxiúros para fazer a desova da corrupção. Os escândalos recorrentes de corrupção no governo petralha deflagram a grande proliferação de vermes, que acharam o paraíso para fecundar os ovos podres da bandidagem. O que faz incomodar é o movimento dos oxiúros. Oxiúro inerte não dá coceira – não incomoda -, é justamente o movimento dos vermes que provocam irritações nas vidas dos governantes. Os vermes petralhas agem á noite, quando tudo parece estar

Desocupa o leito

Por: Júlio César Anjos O leito que me deito hoje é uma cama aconchegante, mas amanhã será, possivelmente, uma maca desconfortável, porque hoje tenho poder e sou importante, porém amanhã serei descartável, sem força para levantar. Existem vários leitos durante a vida: o leito da criança é um pula-pula, brincadeira inocente; do jovem é a mola do sexo, o prazer a dois (ou mais); do adulto é uma ferramenta para relaxamento e descanso; e do velho é cronômetro de contagem regressiva, já que cada noite de aposento é um dia a menos de vida. Então, o que resta a fazer é desocupar o leito. Se você está morrendo, ou seja, não tem como se salvar, morra depressa para não incomodar os parentes que estão a sua volta querendo em alguma data comemorativa, no calendário, festejar. Mas se você só está doente e vai ficar bem, então se junte a nós que estamos zens e buscaremos alegrias, felicitações e congratulações com outrem, que também anseia a felicidade sem se importar se a pessoa tem

A Morte Precoce

Por: Júlio César Anjos Todos os dias pessoas nascem e morrem em uma velocidade maior do que o tempo que leva um piscar de olhos, quantidade estatística grande de sujeitos que vagam pela terra entre a vida e a morte. Mas, afinal, a morte é somente aquela que acaba em um caixão? Não. Há mortes prematuras, travestidas de frustrações e decepções que a vida oferta. O ceifador resgata a vida antes mesmo de o espírito sair da matéria, tornando o viver somente uma repetição de ações diárias até a natureza indicar que a carne deverá descansar. A morte chega quando a conquista sai, acaba. As conquistas estão em todos os momentos, nas recordações que a memória busca mostrar os fatos que marcaram o tempo, situações que deixaram com os mais variados sentimentos, como dor, felicidade, alegria, amor e etc. Os registros feitos durante a vida sendo divulgados através de mídias como fotos e/ou vídeos, por exemplo, ou através das recordações que a imaginação flerta com o inconsciente.. A

A Arrogância

Por: Júlio César anjos O arrogante não escuta, enxerga, fala ou aprende com ninguém que esteja abaixo de um possível nível de mensuração que o arrogante determina pela sistema de medida universal chamada ignorância. É uma questão de imaturidade muito grande àqueles que são soberbos e perdem a oportunidade de conhecer o diferente. O nariz empinado, para cima, impede os olhos enxergarem para baixo, a menos que faça esforço para que isso aconteça (impossível empinar o nariz e olhar o pé). Então, cuidado arrogante caso seja um anão social, por exemplo, porque sua arrogância enxergará somente o quê está acima de você. E, às vezes, quem é está a cima de você, por ter uma estatura social maior, também não lhe enxerga, pois também tem um nariz arrebitado para cima, o que torna um sofrimento do mesmo problema, tomando do mesmo veneno da arrogância que outrora proporcionou a outrem. O arrogante tem que ser grande socialmente, altura suficiente para que não sofra constrangimento, e

A Inauguração

Por: Júlio César Anjos Em um dia bonito e ensolarado de verão, há uma pequena manifestação provocada por um homem de vida pública, que foi eleito pelo povo para governar uma cidade progressista, capital do Estado. O dia é importante para o povoado porque data a inauguração de um grande e extraordinário obelisco, um cilindro gigante de vidro que marca a quantidade de água - no estilo dos cilindros de laboratório (figura1 abaixo), uma espécie de depósito transparente, parecido com o cilindro utilizado por cientista para medir a quantidade de substância liquida necessária para tal evento cientifico (vidreiro de laboratório), mas com o tamanho monumental. O monumento é chamado como: "O Grande Vidreiro". O obelisco é funcional, retira o excesso de água das chuvas que transbordam do rio e represa nesta comporta até a tempestade passar e, após as águas caírem, o grande instrumento devolve a água excedente ao leito do rio. Este instrumento tem conexões de tubos com 2 met

Canção da Natureza

       Por: Júlio César Anjos I O gorjear dos passarinhos Carinhos Bondosos que só faz brilhar A cada instante Inflamante Motivo que faz cativar II Trilhos desbravados Pela flor Do grande amor Faz palpitar O coração, o coração Pela vida A continuar Refrão Sigo feliz e animado A sempre escutar O natural, o passional É só observar Rejeito a tristeza Certeza O amor reinará A emoção, a emoção Crescente A eternizar III A paixão deu beijinhos Beicinhos Gostosos que faz namorar Do grande Amante Tocante Faz reavivar IV Ao ser revigorado Pelo amor Do teu frescor Faz ativar A emoção, a emoção Eterna A Encontrar Refrão Sigo feliz e animado A sempre escutar O natural, o passional É só observar Rejeito a tristeza Certeza O amor reinará A emoção, a emoção Crescente A eternizar A obra Canção da Natureza de Júlio César Anjos foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercia

Arquitetura

Por: Júlio César Anjos A arquitetura moderna que mais me chama a atenção não são os grandes arranha céus que rasgam o cenário longínquo, e tão pouco fico atraído pela exuberância dos vários formatos das edificações elitizadas de qualquer natureza, mas o que realmente me fascina são as calçadas, estacionamentos e grandes pátios, o vazio que preenche o gosto pelo belo. Na arquitetura menos é mais. Uma grande obra arquitetônica deve estar longe das construções próximas uma das outras para que a obra seja admirada, até porque a poluição visual das construções modernas camufla os monumentos que outrora foram vangloriados e passam despercebidos nos dias atuais, nas grandes cidades. Ao avistar um monumento, o que mais me intriga é o espaço no entorno, mas, se tal local não possui um amplo espaço, o resultado é catastrófico, pois um local com ampla área de pátio deve condizer com a magnitude do monumento. A rua XV, o primeiro calçadão do Brasil, é muito bonita e por si só se

Os escondidos

Por: Júlio César Anjos Eu estou neste exato momento me escondendo das pessoas para não mostrar a minha verdadeira vida. Tento ainda resguardar um pouco da dignidade que restou. Quieto! Não fale nada, não emita som, pois pode ser desmascarado, pego na mentira. Qualquer ruído neste momento e ruirá toda a estratégia de invisibilidade, do desaparecimento relâmpago. Ruídos ínfimos que não mostrem que uma pessoa se encontra em um determinado local. Abafe o som com um pano, estratégia perfeita! O que fazer neste meio tempo? Que tortura! O relógio luta em não passar, o tempo relativo está mais demorado, agonia, aflição, não agüento tanta pressão, tenho que fazer alguma coisa, nem que essa coisa seja não fazer nada. Ficar parado, tão estático quanto o ponteiro do relógio parece estar. Barulho lá fora, isso, barulho! Mais barulho abafa pequenos ruídos. Passarinho, vamos, cante mais alto; britadeira peça para o trabalhador utilizá-lo, brincar com você; crianças continuem destrui

Os filhos do Brasil

Por: Júlio César Anjos O Brasil é um país rico, com o povo acolhedor, de gente trabalhadora honesta, da pluralidade cultural, amparado por constituições que aplicam a cidadania e os direitos humanos, promulgando a igualdade e a fraternidade entre as pessoas. Esse é o Brasil do marketing. É com muito pesar que escrevo este artigo esclarecedor, conceituado e verossímil, com os dados disponibilizados pelo dia-a-dia, através do instituto de pesquisa vida, amparados pelas concretizações das atitudes dos brasileiros ao cotidiano e sintonizados com os rumos que a nação está tomando. O Brasil que eu conheço, infelizmente, é do cidadão orgulhoso no mesmo patamar de intensidade  da teimosia. O brasileiro é sim um teimoso, por isso que aparecem jeitinhos brasileiros para satisfazerem as necessidades rotineiras do indivíduo. Se eu pudesse comparar o Brasil a uma pessoa, este cidadão seria o Lula, o ex-presidente desagregador da nação. O Brasil não é nem de longe um país rico, sof

Fusões

Por: Júlio César Anjos A fusão entre duas empresas grandes sempre haverá pontos positivos e negativos. As fusões mudam o “status quo” do mercado nacional, o objetivo visa crescimento, controle absoluto, expansão, e poder, absolutamente tudo o que o capitalista selvagem quer. Se a pessoa é capitalista por ideal, a fusão não é vista como um demônio que se materializa no mercado, apenas vê a transação comercial entre duas entidades aglutinadas. Já o socialista partidário não só não gosta da fusão, como blasfema todo o ódio pela ação exercida em tomar conta do mercado e criar um monopólio privado, pois para o socialista só vale o monopólio estatal. Os pontos positivos das fusões são de caráter qualitativo e de expansão global. A empresa grande, que  emerge de uma fusão, ganha conceito e um poder mundial (reconhecimento),  cria força para concorrer em outros países e, com isso, busca valor para o país, seja em forma  remessa vinda do exterior, e/ou seja em forma de respeito po

Contra a banalização da greve

Por: Júlio César Anjos     A greve deveria ser o último instrumento para conseguir reivindicar os direitos. A manifestação pacífica, ordenada, e com propósitos muito bem compreensíveis é algo raro de se ver no Brasil. As maiorias das paralisações de trabalho por greve são feitas por outras causas, motivos de caráter duvidoso em muitas delas. Mas ainda há exceções, pois algumas greves são, de fato, justificáveis. O Lula, sindicalista idealista, disse uma vez em um comício que se deve fazer greve quando tudo estiver bem, pois, quando as coisas estiverem em condições ruins, o empresário não atenderá ás reivindicações e o trabalhador ficaria “a ver navios”. Pois bem, a prosperidade de uma nação é de responsabilidade de uma boa administração de um governo, e usar da greve para conseguir benefícios extraordinários é chantagem (estelionato) contra quem realmente ajuda o país prosperar, os empreendedores da nação (vulgo capitalista). A greve não pode ser um artifício político para ati

Propaganda, a borracha que apaga problemas Petralhas

Por: Júlio César Anjos     Quarenta porcento (40%), global, de compradores inadimplentes, crédito escasso, crescimento pequeno, circula pouco dinheiro, efeito multiplicador zero. Propaganda para encaná-lo. Trinta porcento (30%) das empresas inadimplentes, dificuldade em investimentos, escassez de tecnologia, depreciação de maquinário, falta de qualificação profissional, estagnação industrial, projeções desanimadoras para os próximos anos. Propaganda para enganá-lo. Flexibilidade do IBGE, estagnação da vida, dificuldade em fazer o país prosperar, sem oposição para culpar, fracasso em administrar, manipulação de pesquisas. Propaganda para enganá-lo. Dívida pública cresce, estado paternalista, coleira para o povo, cidadão dependente, sem evolução e criação, sem educação. Propaganda para enganá-lo. Poder de compra diminui, desemprego cresce, sonhos morrem, moral flexível, ética diferente, promiscuidade em alta, violência aumenta, stress explode, depressão atinge, saúde