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Mostrando postagens de outubro, 2010

Na democracia, o sol poente é o sino do toque de recolher.

Por: Júlio César Anjos Nas grandes cidades do Brasil as pessoas, aquelas que ficam em suas redomas enclausuradas atrás da sensação de segurança, já não sabem mais diferenciar um cano de escape furado de moto para um disparo de arma de fogo na rua, que, em muitas vezes, é mal iluminada. A esperança venceu o medo e o medo venceu a segurança, mostrando que o sistema democrático já não cabe mais como poder do povo - a não ser que o povo goste da tragédia, do crime, da violência – e os mecanismos de salvaguarda da vida já não resolvem mais. O estado busca somente medidas paliativas para manter a “sensação de segurança” ao invés de tornar verdadeira a segurança. Hoje há estados dentro de estados, instituições informais que nascem por causa da incapacidade do Estado formal criar e manter uma estrutura para o bem do povo. Muda para pior ou permanece igual, mas melhoria não se vê em lugar algum. No Brasil uma das bandeiras da democracia é o direito de votar obr

À mídia

Por: Júlio César Anjos Amigos colegas da mídia e amigos da imprensa em geral. Escrevo hoje para lembrar sobre a democracia e o direito democrático, as pessoas que lutaram pacificamente para que vocês tenham direito a reproduzir o quer que seja, posicionar-se através de ideais e até mesmo escrever qualquer coisa para entreter e informar o povo. A isenção deveria ser um ato ético da imprensa, mas mesmo assim a democracia dá liberdade para os órgãos escreverem o que quiserem pelo simples fato de serem livres. A liberdade é algo maravilhoso e deve ser defendido sempre, pois as pessoas lutam não só por liberdade de escravidão, mas liberdade de pensamentos e etc... Mas a liberdade tem limites, porque o direito de um indivíduo termina quando começa o de outrem, e é lamentável o que eu presenciei na data de 16 de outubro de 2010. O relato, senhores, é que inexplicavelmente apareceu uma terceira pessoa para difamar a mulher de um candidato à presidência sem ter uma só prova material, seja

A Religião

Por: Júlio César Anjos Esses dias assistindo o “The History” no canal fechado eu começo a acompanhar um a série com o seguinte tema: “O universo”. Fiquei impressionado com os pulsares, ou estrelas de nêutrons. A magnífica força desses pulsares só me submete a uma conclusão: Deus existe. A fé é algo inexplicável, assim como o amor. A fé é algo que impulsiona o ser humano para longe do real, é algo que faz a pessoa acreditar em algo melhor do que a pura realidade. Essa sensação faz com que pessoas de fé sejam mais brandas e tranqüilas, que aceitem as diferenças de uma forma natural. É claro que há exceções, mas as pessoas de fé que conheço geralmente passam a sensação de calmaria e tranqüilidade. A fé faz você lavar o rosto todo dia de manhã na esperança de dias melhores. Essa força transforma as pessoas a gostarem da vida, mesmo que a vida não goste muito de você. A fé pode ser encontrada em vários setores da sociedade, mas o lugar onde encontrará um grupo de pessoas buscando a m

O melhor sistema político.

Por: Júlio César Anjos Imagine senhores uma empresa que prega o socialismo ao invés da meritocracia do capitalismo. Suponhamos o seguinte cenário: Uma empresa decide criar o socialismo no departamento de vendas, todos os funcionários receberão o dinheiro repartido do geral e não do individual, ou seja, não importa quem vendeu mais ou menos, o dinheiro será igual para todos. No primeiro mês Victor bate todas as cotas, Fernanda bate a cota dela e o João não consegue vender nada. Como é início de sistema tanto Victor quanto Fernanda, com carinho, repartem as cotas e todos os três recebem por igual. Já no segundo mês, Victor novamente bate todas as cotas, já a Fernanda não chega a bater as cotas e João não vende nada. Novamente é dividido o total e os três recebem a mesma coisa. No terceiro mês, Victor não bate a cota porque estava cansado; Fernanda não vende nada esperando o Victor bater a cota e; João não vende nada porque acostumou a não trabalhar muito para receber. A revolta

Fases da derrota

Por: Júlio César Anjos A autora do livro “sobre a morte e o morrer”, Elisabeth k. Ross, estabeleceu um critério com cinco níveis quando uma pessoa morre. São eles: Negociação e isolamento; raiva; barganha; depressão e aceitação . Com a reviravolta de uma eleição ganha, para uma eleição disputada no segundo turno, os petistas estão passando pelas fases que se encontram no livro sobre a morte e o morrer. O desespero toma conta e se apegam a tudo para tentar perpetuar-se no poder. O primeiro sintoma chama-se negação e isolamento: Não acreditam que podem perder a eleição e por isso não ligam para a realidade que está Por vir e se isolam achando que podem controlar algo que é incontornável. O segundo sintoma chama-se raiva. Após se dar conta que pode perder, cria um sentimento negativo em relação ao acontecimento, a raiva apresenta-se, por exemplo, quando algum petista começa a fazer ofensa pessoal do candidato e do eleitor opositor, demonstrando total desequilíbrio. O terceiro si

A verdade sobre o PT e o atual governo.

Por: Júlio César Anjos Veja bem como se porta o governo petista, um governo que faz bravata, que é raivoso e briga com todos que são opositores as suas convicções. Faz chantagem, compra pesquisas e é amargo. Um governo que mais se comporta como oposição do que situação. Dissimulam e ao bom gosto mudam de posição conforme a opinião pública. Não possuem posicionamento a não ser a manutenção do poder a todo custo. Censura descontentes, chantageia setores dependentes do governo na sociedade e ameaça opositores. Se o rosto não está com boa aparência, faz plástica; Se não é muito feliz, força uma risada e se a favelização só aumenta, mostra números de comparativo de 16 anos atrás, mas não divulga (ignora) que o mundo mudou do disquete para o Pen drive. Criam rivalidades entre o sul x norte, o pobre x rico e o vermelho x azul, homem x mulher. Acham que vão governar acima da opinião da sociedade organizada, como os cristãos. Elaboram leis absurdas e depois dizem que assinaram sem ler. Su

Critica a neutralidade

Por: Júlio César Anjos Em todas as eleições o Brasil se divide entre dois pólos e essa segmentação mostra os lados, os princípios, valores, ideais e etc. Mas há três divisões no quesito resultado final da eleição: o vencedor, o derrotado e o neutro. A situação do ausente é pior do que do perdedor porque não pode exigir do vencedor e muito menos do perdedor. Na escala de benefícios a escala é: 1º do vencedor; 2º do perdedor e; 3º do neutro. A neutralidade é falta de ação e não agir significa se ausentar e como bem diz “os ausentes nunca terão razão” Os estados (federação e pessoas) que estão neutros na disputa são os estados que também não terão apoio do vencedor, pois não colaboraram e muito menos terão apoio do perdedor porque o lado vencido pediu ajuda e essa ajuda foi recusada pela ausência. O perdedor ainda possui mais benefícios que o ausente (neutro) porque ganha respeito, impõe ideais, luta pelo melhor, busca a vitória, mesmo que ela não venha. O perdedor ainda tem virtude

O PT não se conhece

Por: Júlio César Anjos O PT está enfeitiçado nesta campanha eleitoral e a magia é tão forte que nem mesmo a aprovação do Lula consegue reverter esse feitiço. O PT é vermelho, é esquerda, mas não consegue implantar suas idéias revolucionárias contra o capital e contra a burguesia. Tenta ao máximo criar mecanismos para esconder-se de uma realidade que é difícil de engolir, o povo até vota no PT, mas não quer o verdadeiro PT. Mas antes de qualquer coisa vamos conhecer o verdadeiro PT. O verdadeiro PT é aquele partido que lutava contra o pagamento da divida externa, é a favor do MST, das centrais sindicais e dos movimentos revolucionários que pregam que o mal do mundo é o sistema capitalismo e a sua selva. O PT barbudo, bravateiro, ainda existe em alguns locais, mas a conversa já é diferente; já falam em respeito à constituição – votaram contra – e mantêm políticas monetárias para manter cada vez mais ricos os banqueiros, seres que tanto detestavam antes de assumir o p

Instituto de pesquisa Vox populi

Por: Júlio César Anjos A Vox Populi é uma espécie de Bienal, um evento que acontece a cada dois anos para mostrar surpresas, chama muita atenção, mas logo cai no esquecimento após o encerramento do evento, pois se deve esperar novidades nas próximas apresentações. A comparação do Vox Populi com a bienal limita-se somente na questão do tempo. Esse instituto só aparece nas eleições, o povo não sabe na verdade quem o sustenta e o que representa de fato a sociedade, só se sabe que há coincidências. As semelhanças de números favoráveis a um determinado partido político é antigo, coisa de mais de uma década e não se limita só a maioria no percentual, mas também determina o vencedor de forma categórica. A afirmação às vezes é tão contundente que dá certo. Mas o problema mesmo é quando dá errado a afirmação. Caso a Vox Populi acerte, o instituto ganha credibilidade, mas caso erre, vai até a mídia e dá uma desculpa que subestima a inteligência do povo. Já está se tornando rotina os erros e

A Revolução dos Bichos

Por: Júlio César Anjos A revolução dos Bichos é uma obra prima para as pessoas que gostam de vivenciar o meio político, já que a metáfora da estória permite enxergar algo maior do que realmente está acontecendo naquela pequena fazenda. Partindo da premissa que os leitores desta resenha já sabem a história do livro, a analogia será detalhada de forma metafórica as personagens da história com as personagens da política, no sistema político brasileiro. Seguem as comparações: A fazenda dos bichos é a parte física, é a extensão territorial. As fazendas vizinhas são os outros países limítrofes do Brasil. Por isso, os países vizinhos sempre estão dispostos a quebrar o ímpeto da fazenda dos bichos – O Brasil. As modificações das resoluções da fazenda dos bichos são as emendas constitucionais e as mudanças de projeto de lei sancionados no congresso a fim de “melhorar” os direitos e os deveres do povo. Como a idéia do PNDH-3, por exemplo. A corrupção também é um ator preponderante na