Por: Júlio César Anjos
Em todas as eleições o Brasil se divide entre dois pólos e essa segmentação mostra os lados, os princípios, valores, ideais e etc. Mas há três divisões no quesito resultado final da eleição: o vencedor, o derrotado e o neutro.
A situação do ausente é pior do que do perdedor porque não pode exigir do vencedor e muito menos do perdedor. Na escala de benefícios a escala é: 1º do vencedor; 2º do perdedor e; 3º do neutro. A neutralidade é falta de ação e não agir significa se ausentar e como bem diz “os ausentes nunca terão razão”
Os estados (federação e pessoas) que estão neutros na disputa são os estados que também não terão apoio do vencedor, pois não colaboraram e muito menos terão apoio do perdedor porque o lado vencido pediu ajuda e essa ajuda foi recusada pela ausência.
O perdedor ainda possui mais benefícios que o ausente (neutro) porque ganha respeito, impõe ideais, luta pelo melhor, busca a vitória, mesmo que ela não venha. O perdedor ainda tem virtudes, já o ausente não tem nada.
Nestas eleições aparecem claramente estados da federação a favor e contra o atual governo. Esses estados se manifestam e por assim fazer, exigem melhoras dessas regiões e, mesmo que não vença nesta eleição, haverá outras eleições (batalhas) a disputar. Agora, o problema são as regiões neutras; se neutralizam achando que a ausência vai criar benefícios e através da malandragem acreditam que desfrutarão de melhores condições que o perdedor. A sensação de segurança do “status quo” permite sonhar, mas o lado vencedor sempre suspeitará destes estados e o perdedor também não aceitará sua credibilidade.
Para corroborar a idéia Maquiavel fala sobre o assunto em duas passagens:
Maquiavel:
“Sempre acontecerá que aquele que não é amigo procurará tua neutralidade e aquele que é amigo pedirá para que te definas com as armas. [...] O Vencedor não quer amigos suspeitos ou que não o ajudem nas adversidades; quem perde não te recebe por não teres querido correr a sua sorte de armas em punho.”
Portanto, estados (pessoas) que estão escondidos pela neutralidade achando que a eleição terminará e a sua omissão será recompensada, só tenho uma coisa a dizer: vocês estão errados.
Por isso vemos uns estados inclinados para um candidato e outros estados inclinados por outro. Já alguns lugares, por exemplo, ninguém liga, é omisso. O exemplo vale também para as pessoas que votam e acham que fugir do embate dará crédito para cobrar. Não dará.
Vamos levantar a bandeira e mostrar em que lado nós estamos?
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