Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2014

Ingovernabilidade

Por: Júlio César Anjos A maioria das pessoas acha que o principal motivo de uma ingovernabilidade de um político é a dívida de “herança maldita” adquirida pelo antecessor. É obvio que problemas financeiros desencadeiam uma dificuldade maior em lidar no mandato do sucessor, além de não atingir alguns objetivos por causa desta mazela contraída já no início de gestão do político, mas o fato é que o problema em caixa não é o principal motivo do não conseguir governar. O principal incômodo de um gestor é a autodestruição da população via viés ideológico, ao sobrepor os interesses específicos, não lutar por uma bem maior que transpassa o limítrofe geográfico, pois é da prática do comunista ser “universal” aos próprios pares, ou seja, o comunista estrangeiro é mais companheiro que o conterrâneo que pensa diferente do socialista engajado. Essa auto-sabotagem existe e sempre está em curso neste momento globalizado, em que os marotos formam gangue da camisa vermelha para referendar em

Preço Congelado via Leite Adulterado

Por: Júlio César Anjos Alguns países do regime bolivariano sul-americano resolveram fazer gatunagem com a dinâmica do bloco econômico, esculpindo várias traquinagens e arranjos financeiros que transitaram entre a magia e a fraude, como se a ilusão não fosse engano, não cabendo aos povos acreditarem que se tratava de charlatanismo, um estelionato pragmático e coletivo. A maioria dos países resolveu enveredar por congelar preço na caneta, como Venezuela e Argentina, e outros decidiram fazer diferentes tipos de freio econômico, como o Brasil ao fazer congelamento de preço indireto. Já é sabido que o governo do PT congelou na caneta a luz, o Petróleo, e até mesmo a taxa de juros SELIC e etc. Porém, o feitiço virou contra o feiticeiro, surgindo mais inflação do que acometido em outrora. Outras vertentes, como o transporte, o PT resolveu congelar o preço através de “reivindicação do povo”, como se o movimento passe livre fosse uma organização espontânea emanada pela população. O

O Tratado de Westfália Político

Por: Júlio César Anjos Na guerra dos trinta anos, ocasionado por viés ideológico religioso, além de amparo de impérios querendo obter poder, o fim deste conflito gerou um acordo justo e reconhecido, nomeado como o tratado de Westfália, que tinha o seguinte argumento: “Quando um Estado já poderoso pretende engrandecerem-se, todos os outros, mesmo os menores, devem sentir-se ameaçados e reunir suas forças contra ele, a fim de lhe fazer contrapeso". Todo mundo acha que a democracia é uma balança, com peso e contrapeso. Não é. Democracia sempre foi, é, e será regra de maioria. Portanto, há a possibilidade em haver um crescimento desproporcional para um lado de poder, mesmo dentro de um regime emanado por um povo, pois pode ocorrer alguma disfunção devido à alienação de uma comunidade corrompida por um monopólio de pensar. Por isso que, para manter a democracia, há a necessidade de equilibrar as forças, para tornar tal ferramenta sadia para toda a população, ao escolher muda

Colocar o Gato no Saco

Por: Júlio César Anjos  Antigamente, num passado não muito distante, existia uma atração de rua bem criativa, que era o sujeito colocar uma mão dentro do saco e, com um apito, imitava o grunhido do gato e com outra mão espancava, de forma teatral, o bichano com um pau. A gritaria era geral. Parecia mesmo que tal cidadão espancava o felino, mas na verdade não passava de arte cênica na rua. Não há relatos se ainda existe tal peça teatral ao ar livre ainda hoje, mas colocar o gato fictício no saco e espancá-lo era uma coisa que até parava transito naquela época. A artimanha de atração tinha até lógica. Se colocasse, por exemplo, um cachorro no saco, certamente o animal acharia que a pessoa estaria brincando com ela, não se dando conta que a colocar no saco é uma antecipação para fazer maldade com o bicho. Se colocar um cágado (espécie de tartaruga) no saco, ninguém escutaria nada, pois o bicho se encolheria no casco e pareceria até que não existisse o animal dentro da sacola. E

Pinhão bom a gente colhe do chão

Por: Júlio César Anjos Dos arvoredos que possuem comestíveis – seja o caule, as folhas, frutos ou sementes, o que causa muita intriga é a araucária, com a pinha cheia de pinhão. A pinha não é fruto e o pinhão é a semente – que também não é fruto porque não tem uma semente envolvida em uma “carne” (polpa) e também a “carne” não está envolvida por uma casca. Portanto, pinhão não é fruto. Mas é comestível e gostoso ao paladar de alguns, ao menos. Deixando o critério técnico de lado, o legal a saber é que pinhão bom a gente colhe do chão. Enquanto a pinha está na árvore, o pinhão não teve ainda o processo de maturação para o paladar de consumo humano.  A natureza faz o próprio caminho e cria o objeto de consumo por si só. A arvore cresce, a pinha “floresce”, o pinhão matura até o talo não agüentar sustentar a pinha ao galho, fazendo a pinha pesada cair e espalhar toda o pinhão ao chão. E, após isso, está pronto para a colheita e ser cozido em uma panela de pressão. Por isso