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Mostrando postagens de julho, 2017

Um ano de prisão para cada dedo das mãos

Por: Júlio César Anjos Lula, hoje (12/07/17), acaba de ser condenado pelo juiz Sérgio Moro.  Um ano de Prisão para cada dedo das mãos. 9 Anos de cadeia!  Lularão! Chefe da Quadrilha! Vagabundão do ABC! 

As Três Camadas de Censura

Por: Júlio César Anjos Só há duas formas de estabelecer uma lei: 1) A Norma faz a Regra; 2) A Regra faz a Norma. No primeiro caso, aquilo que já está normatizado na sociedade só é formalizado, tornando-se legal. Já na segunda questão, a burocracia legisla algo para modificar a normatividade de tal sociedade, forçando, pelo aspecto legal, a sua mudança comportamental. Dito isto, em países democráticos liberais, geralmente a norma se materializa em regra, com o inverso sendo exceção, pois a lei imposta tem que “pegar”, por isso que no Brasil algumas pessoas indagam se tal lei impositiva “vai pegar”, pois está querendo regrar algo que não é normativo ao país como um todo. E é nesse último caso que as ditaduras fazem o que é chamado de três camadas de censura, que é um mal terrível para a sociedade conduzir. Antes de tudo, abram-se parênteses. Com a observância das duas alternativas de se estabelecer uma lei, seguem exemplos. O da norma que faz regra: O Home Office que foi aprovad

Hanói-Hanói: A Melhor Banda de Rock Brasileira do Punk Tardio

Por: Júlio César Anjos É realmente decepcionante ver uma banda do quilate do Ultraje a Rigor fazer abertura de talk show, no estilo sexteto do Jô, para o programa do Danilo Gentli. Mais triste ainda é ver que Hanói-Hanói, a melhor banda brasileira do punk tardio, no final dos anos 80, foi totalmente esquecida pelo desprezo do mainstream musical do rock nacional por causa do seu ativismo anarquista e a sua postura estilo “abaixo o sistema”. A banda tem a sua qualidade e esperava-se que ela tivesse sucesso maior e melhor do que a música “principal”, a mais conhecida, chamada “Totalmente Demais”. Como já ironizava os Raimundos: “Pois se eu ganhar ‘din din’ / cê vai gostar de mim / Se eu tocar no seu ‘radin’”. Hanói-Hanói não era banda de rádio, portanto só durou uma década (1985-1995).   Pois bem, essa banda era anarquista, portanto, naquela época de travessia de ditadura para “democracia”, era um grupo com viés comunista. Essa banda é o empirismo de que nem todo “comunista” se d

O Que Acabou com a Operação Lava-Jato? O Tempo

Por: Júlio César Anjos O que/quem está acabando com a operação lava-jato? O tempo. Para entender o enfraquecimento da lava-jato, basta recorrer à fabula de Esopo: o Menino e o lobo, sobre o problema de fazer alarme falso à revelia, brincar com o tempo sob falso positivo de um procedimento que nunca acontece. Quando se realiza tal situação outrora profetizada, já pelo desgaste, ninguém acredita e a tragédia se transveste. Segue a fábula: O Menino Pastor e o Lobo: Diz-se que em um tempo remoto, havia um menino serelepe que se dedicava a pastorear ovelhas. O zelo pela segurança aos animais era maçante, chato mesmo, pois nada excitante acontecia naquele lugar bucólico. Só o que carregava consigo era um apito para avisar sobre a presença de lobo na região. Neste sentido, como mente vazia é oficina do diabo, o menino resolveu fazer traquinagem e inventar que estava em apuros, diante a presença de um lobo, ao começar a apitar: -  Socorro! - Piii! -, Socorro! - Piii! -, Soc

Choque de Civilizações não é sinônimo de Guerra Cultural

Por: Júlio César Anjos Choque de civilizações é uma teoria criada pelo cientista politico Samuel Huntington que atentou sob o aspecto de que, após a guerra fria, as divergências civilizacionais seriam o comburente de desunião entre povos - contra a globalização! -, por causa das diferenças entre culturas, seja ela pelo prisma de religião, costume, tradição, ideologia e etc. Embora seja uma obra que evidencia impossibilidade de união por antagonismos, o pensador não chegou ao ponto de prever uma “guerra cultural”, como a possibilidade disto acontecer nos dias atuais. Porque o choque de civilizações é até algo natural, já houve tais casos na antiguidade; mas guerra cultural é algo artificial, inoculado, por isso é bom explanar mais sobre tal assunto em questão. A guerra fria cessou e o que se evidenciou foi o fato de que o capitalismo, embora cheio de falhas, é um sistema econômico superior ao socialismo, pois é uma matriz econômica menos nociva e mais abrangente por ser utilitá

1964 – O Ano que Nunca Acabou

Por: Júlio César Anjos A convenção lógica destaca normatividade que nas narrativas históricas em muitos casos o vencedor é quem faz o roteiro da crônica; só em casos de exceção que acontece o contrário – o derrotado cria o conto -, porque o vitorioso possui a dominação em áreas do conhecimento e dissemina o relato que melhor o convir, embora essa contextualização final tenha que estar cimentada diante alguns paradigmas de fatos. Os exemplos são crassos: Na guerra Fria os EUA são os bonzinhos e os sovietes são os vilões; na segunda guerra mundial a Inglaterra é heroica e os alemães (nazistas) são os malvados; e por aí vai. No aspecto de exceção, a guerra do Vietnã é um bom exemplo de subversão do conto histórico, pois os EUA estavam a capitular o Vietnã do Norte completamente e, por pressão do próprio povo norte-americano (além de decisões partidárias e de eleitorado), os ianques tiveram que sair do combate de forma apressada por deserção, mesmo os vietcongues sem força para contra

Rodchenko - Lilya Brik anuncia: Brasil!

Por: Júlio César Anjos Rodchenko - Lilya Brik anuncia: Brasil!