Efeito Orloff - Nada Surpreende!

Por: Júlio César Anjos   Todo mundo sabe que o Fujimori foi o maior ditador da história do Peru. O que pouca gente sabe é como o tirano ascendeu ao poder. E por incrível que pareça, foi um mero acidente histórico. Fujimori lançou-se candidato a presidente somente para ser conhecido e construir uma base de votos para eleger-se senador na eleição seguinte. Porém, o azarão conseguiu eleger-se presidente. Após eleito, não tinha estrutura política – base e capilaridade -, para manter-se ao poder e, com isso, os adversários queriam a sua queda. E Fujimori resolveu defender a sua manutenção na cadeira presidencial por métodos não convencionais. Cooptou as forças armadas, a mídia, a justiça e com isso implantou a ditadura.  Essa é a história do japonês que virou ditador no Peru. E hoje algo semelhante a este fenômeno acontece no Brasil. O Bolsonaro teve esse mesmo arco histórico feito pelo Fujimori. De acordo com o livro chamado: Tormenta, da Thaís Oyama, Bolsonaro queria criar uma base eleito

  Por: Júlio César Anjos   Aviso: Estas informações foram retiradas da reportagem do Luis Nassif, datado no dia 28 de novembro de 2021, com o seguinte título: A expansão repentina dos negócios da família Dallagnol [Fonte no final do artigo]. *** Como que aqui não se acusa ninguém de corrupção sem provas nem concorda que uma pessoa seja presa por simples convicção, as informações apenas destacam que o patrimônio da família Dallagnol foi adquirido de forma estranha, sendo que o patrimônio amealhado é incompatível com a renda. Dito isto, cabe à autoridade competente a investigação. *** Segue o histórico de avanço patrimonial da família Dallagnol nos últimos 5 anos. Imóveis do Deltan Dallagnol: Setembro de 2018 Compra de um apartamento de luxo em Curitiba, avaliado em 1,8 milhões [pago em duas parcelas]. Porém, o valor real é de R$ 3 milhões de reais [valor arrematado em um leilão em 2020].   Imóveis e patrimônio de Fernanda Dallagnol (esposa): Em Junho de 2021

  Por: Júlio César Anjos   A função de um partido político, pela perspectiva ideológico-partidária, é criar feitos históricos. Conforme o tempo vai passando, a linha do tempo vai traçando as grandes ações de um partido ativo que age em prol às mudanças. É por isso que um partido que quer ser protagonista e proeminente tem por obrigação se diferenciar perante os demais. Com as prévias tucanas feitas em forma on-line, o que se mostrou é que o PSDB é diferentão. Por isso que as prévias do PSDB foram um sucesso! E não há como negar. A primeira coisa que se destaca nas prévias tucanas é o pioneirismo. O PSDB além de ser o único partido do Brasil a fazer prévias para escolha do seu candidato a presidente, é também pioneiro a fazer esta consulta por meio on-line. A legenda da esperança é o primeiro grupo político do Brasil a consultar as bases pela internet. Isso já está registrado na história, já é um marco-histórico na vida política brasileira. O PSDB não é partido de dono nem legen

  Por: Júlio César Anjos   Já dizia o ditado: “Em Casa que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. Toda a briga interna nas prévias do PSDB se dá porque está faltando pão. E o que é esse tal de pão quando se trata de partido? É a falta de protagonismo porque a legenda encolheu, falta de verba financeira porque o financiamento privado foi proibido e disputa interna de força para controle de um partido que ainda – advérbio de tempo transitório – tem relevância. O partido terá que reagir se quiser prosperar. É preciso gerar a confluência.   Muita gente aponta que o PSDB afundou por causa das prévias envolvendo debates entre Doria, Leite e Virgílio. Ledo engano. É uma falsa relação de causa e efeito. E para saber que isto é uma falsa premissa, basta fazer uma simples pergunta retórica para reflexão: se o PSDB não fizesse as prévias, o partido chegaria a 2 dígitos nas pesquisas eleitorais de forma espontânea? É lógico que não. Porque o Zeitgeist político está longe de ser t

  Por: Júlio César Anjos Um monge fornece apenas um lápis e uma folha em branco para o seguidor escrever uma sintaxe qualquer. Diz-se ser uma atividade de reflexão, pois manuscrever é pairar o tempo, dominar a mente e materializar a alma. A tarefa é árdua para o menino de pouca experiência, só traz na consciência as insuficiências de jovem de pouca idade, por isso redigir é temeridade. O Seguidor, ao antecipar a trama, com a malandragem de iniciante, pede uma borracha, porque, ao escrever, poderá cometer erros; ao passo de que, com todos os materiais em mãos, o jovem passaria a trabalhar tranquilo. Todavia, o monge não confere ao bom moço uma borracha. E vai além à negação, explica que o aprendiz deve transcorrer lentamente, sem solavancos e nem percalços, a escritura que deverá ser devagar e contínua, a fim do escritor jovial concentrar-se ao sabor da criação de um bom texto, confeccionará, por fim, uma obra-prima. Após a afobação da proatividade, o mestre explica que as pesso

Por: Júlio César Anjos   Para criar o Zeitgeist.   Quando alguém diz ser contra o Sistema, na verdade ela está dizendo que é contra o que está estabelecido em regras [establishment]. Ou seja, é um revolucionário - no sentido de reviravolta da evolução.   E eu sou contra várias regras estabelecidas no Brasil. Eu sou Antissistema. E posso provar! Seguem as 25 questões políticas que devem ser mudadas no Brasil. 1 O Sistema se estabelece com a concentração de poder em Brasília. Defendo o tal: “Mais Brasil, menos Brasília”. Defendo o municipalismo . 2 O Sistema se organiza politicamente com a forma de governo presidencialista. Defendo o parlamentarismo. Porque presidente não é rei e tem que ser chutado do poder com mais facilidade. O poder emana do povo. 3 O Sistema avaliza o voto proporcional. Voto proporcional, como todos sabem, puxa político sem voto. Por isso que é considerado um dos piores sistemas eleitorais do mundo . Defendo voto distrital .   4 O S

  Por: Júlio César Anjos   Havia uma eleição num condomínio. Dona Ziza era a mulher mais chata do edifício. Mas em respeito à boa vizinhança, todo mundo a escutava. E ela resolveu ser ativista na eleição para sindico. Decidiu apoiar o João. E para isto, começou a falar asneira e a inventar coisas do arco da velha contra o seu opositor. José ficou apavorado, pois, ficou com medo de perder a eleição por causa da difamação. Arnaldo, um morador que já tinha trabalhado na política, bateu nos ombros do José e disse: “amigo, já ganhou a eleição; ninguém suporta a Dona Ziza;”. Não deu outra, na contagem dos votos José venceu João com folga. Porque ninguém suporta a Dona Ziza. É por isto que existe aquela velha frase popular: “fale bem ou falem mal, mas falem de mim”.   Na política é exatamente isto o que acontece porque quem não é visto não é lembrado. Deste modo, é preferível ser massacrado todo santo dia, mas marcar posição de existência por ser a Geni em que todos jogam a pedra, do qu