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Mostrando postagens de março, 2015

Comercial do Lobisomem e a Corrupção

Por: Júlio César Anjos Assista ao vídeo (30 segundos de duração), a seguir: O comercial é muito bem bolado, inteligente, com ótimo custo/benefício, em que faz uma simples brincadeira no qual, se o vendedor é bom – e oferece Tigre como solução -, pode ser até o lobisomem fazendo venda que está “tudo em casa”. Quanto à película, não há o que criticar, é um trabalho de publicidade excelente e com profissionais proeminentes atuantes no mercado. Portanto, haverá somente utilização da essência do contexto da propaganda, para explicar o modo de agir do brasileiro perante a corrupção, não confundido, de forma alguma, o desvio de conduta dos governantes do país ao comportamento ilibado da empresa de publicidade e da cliente Tigre (Empresa em excelência de qualidade, líder do mercado de tubos e conexões). Esclarecido tudo, que se faça então as comparações necessárias sobre a semelhança do comercial do Lobisomem com a cultura brasileira sobre corrupção.. Como sabido, em 2006, ano

O Sucesso Americano

Por: Júlio César Anjos Estados Unidos da América, berço do liberalismo Ocidental, exemplo do mundo, país com fortes pilares republicanos, com respeito ao individuo, além da saudação do fundamentalismo da pátria, como a bandeira, o hino e a águia como símbolo de união.  Enfim, o melhoramento de organização social fez cunhar a expressão: “Sonho Americano”, como um emblema do sucesso a trilhar. Há quem fale sobre o declínio do império, é verdade, que, mesmo em degradação, pode ser considerado um oásis em comparação aos latinos, que possuem, hoje, políticas fracassadas.  Há quem jure que o sucesso americano advém das guerras; Há também outros tantos que acreditam que o livre mercado foi a tábua de salvação do ianque. Porém, o principal fator de êxito do americano se deu através de outro comburente não muito mencionado, tampouco bem definido, mas eficaz nos atos do pilar histórico. Muita gente acha que o sucesso americano advém da capacidade do povo estadunidense de lutar pelo o qu

O Mito Messiânico das Universidades

Por: Júlio César Anjos Do Calouro assustado até o veterano fazendo colação de grau, muita coisa realiza-se neste meio tempo, até mesmo não acontecer nada de fato. O aluno passa pelo exame de seleção, estuda a partir do que já fora lecionado no ensino “inferior”, para fazer as provas dos módulos do curso. Após passar pelas etapas formais, atingindo os objetivos traçados pela instituição, o estudante está formado. Mas formado em quê? Depende do molde utilizado. E também daquilo que foi usado para fazer o preenchimento do espaço, na cabeça, do aluno interessado. Vira, portanto, profissional. Não importando se não está preparado para o mercado de trabalho. Agora o homem tem canudo, tem reputação! O que é, na verdade, uma enganação. Este é o primeiro messianismo da universidade: fazer de um moleque “ranhento” um Deus! Veja bem: o jovem estudante, no tempo que ficou na universidade, só levou na bagagem teorias, além de alguma sabedoria ao fazer estágio supervisionado. Mas isso não o

Politizado

Por: Júlio César Anjos O Brasil mostrou, novamente, ser um país político. A demonstração se deu através da  mega-manifestação  pedindo o impeachment da Dilma, no dia 15 de março de 2015, com a insatisfação geral como a bandeira de junção. Diante das circunstâncias, é sabido que o brasileiro é um ser politizado. Hoje, até o considerado “apolítico” compreende que tal significado da palavra remete ao abandono do empenho – e da vigilância – da coisa pública, não podendo fugir do “contrato social”, a manta da organização do comum invisível. Ou seja, faz parte de uma manta de administração governamental.  Porém, ainda assim, há diversas variações de politizados, que, mesmo sendo seres que ajudam a melhorar o país, se embaralham nas diversidades das medidas sociais. Há três variações, a saber, sobre as diferenças dos cidadãos aguçados pela coisa pública hoje em dia: Os que são/estão engajados no processo eleitoral; Os envolvidos/comprometidos diante de campanha eleitoral e/ou manif

República Cívica

Por: Júlio César Anjos Segundo Olavo de Carvalho, reverberado posteriormente por Vladmir Safatle, tal deterioração política provocada pelo PT – e partidos de esquerda - derrubou a “Nova República” (fim do Regime Militar e inicio da Democracia).  Agora, inicia-se novo ciclo político de período histórico. Mas qual nome a dar para esse novo momento? Por tudo o que está acontecendo, o nome adequado para a tendência - expressão cunhada por mim (Júlio César Anjos) -, é República Cívica. Analisando o gap provocado pela Era Vargas entre a Primeira República (até 1930) e a Quarta República (inicio em 1946), entende-se que a contagem foi estabelecida em quadriênios. Sendo assim, o nome dessa nova era (após o fim da Nova República) poderia ser chamada de “*** Décima Terceira República” (pela contagem de quadriênios entre o vácuo do fim da Quarta República até os dias atuais) . Porém a nomenclatura ficaria inconsistente, estéril, justamente pelo espaço tempo muito amplo, perdendo o ent

Vermelho

Por: Júlio César Anjos O batom na boca, o vestido da moça, a unha chamando atenção. Ou a gravata no pescoço, o bóton na lapela do moço, o carro esportivo de ocasião. Não importa o adorno, o enfeite, o vermelho tem o seu glamour. Mas o pigmento da cólera também deflagra semiótica perversa, diante de circunstâncias de sinalização. A cor vermelha significa ação. O vermelho, em diversas culturas significam diferentes formas de comunicação. São eles: Para o indiano (roupa Sári) significa prosperidade; Para as cortesãs do período Edo é erotismo; Para os Manchurianos expressa o sol (assim como a bandeira do Japão); Assim como o rubro da flâmula da França significa fraternidade.  Portanto, em várias culturas, vermelho tem acepção. A cor rubra também é sinal de aviso, especialmente na natureza. Uma fruta muito viva em coloração pode ser venenosa. A mesma coisa acontece com um sapo bem encarnado, além, é claro, de uma cobra vermelha, indicando ser peçonhenta. Esses animais ao invé

Semiótica da Rua: Impeachment da Dilma

Por: Júlio César Anjos O Brasil está em crise (recessão econômica e caos social). E o país perdeu o rumo por causa da incompetência do PT. Problema ocorrido pela Ideologia ruim, corrupção em voga e gestão temerária. Junte tudo isso com insatisfação popular e acontece a manifestação de pedido de impeachment de Dilma Rousseff, no dia 15 de março de 2015. Diante de um quadro sombrio, não tem jeito, a ebulição da massa cristaliza esse bojo social, ensinando através de experiência o que será do futuro do povo e da política nacional, ao criar o espectro da semiótica da rua. O Símbolo da rua diz: “Ninguém quer mais!”; “Chega!”; "Basta!"; “Para!”; “Deu!”. É rejeição e não somente insatisfação. É desespero e não somente inquietação. É resolução e não somente aclamação. Não dá mais para fazer ilação sob os aspectos econômicos e sociais. Acabou. O povo não aguenta mais. Portanto, esse protesto mostra a mudança de paradigma, seja ideológica ou gerencial, do status quo que está h

Caos Controlado

Por: Júlio César Anjos A esquerda sempre manipula cidadãos para obter o quinhão político. São várias as estratégias, a saber, como operar sindicatos, associações, ONGS, enfim, todo setor que disponha de grande quantidade de indivíduos, ao sequestrar movimento, para chegar ao propósito de chantagear o antagônico, pela bandeira da “defesa” daquela pequena comunidade.  Com a multidão, seja pontual ou geral, nas mãos, a esquerda coloca “no tronco” qualquer opositor dos socialistas no momento, ao passo que possui o poder de controle de massas porque faz qualquer coisa que deseja sem o menor pudor, até mentir e usar as pessoas para ganho pessoal. Diante disso, essa vertente política tende a utilizar e muito a ferramenta certa e eficaz para o projeto, que se chama “caos controlado”. Todo protesto ou manifestação “pacifica” e “ordeira” tem por traz a condição do controle social em determinada situação. Assim como o pastor guia as ovelhas, o líder popular também manobra as massas. Dian

Inflação

Por: Júlio César Anjos A inflação, coeteris paribus, é aumento da oferta monetária, fiduciária, no mercado doméstico. É dinheiro impresso sem lastro. É cédula sem valor real em execução. Diante disso, quanto mais o governo jorra moeda na economia, os reajustes dos preços vão se aclimatando, até o ponto de tudo parecer mais caro do que outrora, perdendo o parâmetro de valor entre mercadorias e produtos, por causa do descontrole cambial. O dinheiro novo circula antes na elite, para só depois descer às "castas inferiores". Isso gera desarranjo e as consequências estouram no aumento desordenado dos produtos de primeira necessidade, afetando os menos abastados de um país atormentado pelo problema inflacionário. Mas há outras consequências inflacionárias perante somente o aumento de moeda no mercado. Há também inflação em relação à paridade cambial, e também em relação à oferta e demanda de produtos no mercado. Nas duas situações, o agravo pode ser ocorrido pelo desarranjo

Maconha: Melhor que Cigarro

Por: Júlio César Anjos O debate sobre a legalização ou não das drogas está em ebulição. Mesmo todo mundo sabendo que não é causa primordial tal discussão, pois o povo precisa resolver outras ocasiões mais complexas e problemáticas que a primazia do uso livre da droga ou não, o embate está em voga neste momento. E nesse meio termo, surge a execução da maconha ser a bola da vez, ser a substância queridinha do libertário de ocasião. Os defensores da causa, para defender a “erva natural”, comparam produtos de similaridade e a praxeologia em curso. A Cannabis não será igual o cigarro, será melhor, pois maconha, para o principal envolvido no processo, é melhor que tabaco. Primeiro que se compare maconha ao cigarro, como produto similar.  Os dois produtos ferem o princípio do dano, em que a fumaça incomoda terceiros. Os dois provocam, no longo prazo, problemas à saúde, sendo que intoxicam os pulmões e afetam outros fatores ao uso prolongado no individuo viciado. Os dois causam custos