Por: Júlio César Anjos
O
Brasil está em crise (recessão econômica e caos social). E o país perdeu o rumo
por causa da incompetência do PT. Problema ocorrido pela Ideologia ruim,
corrupção em voga e gestão temerária. Junte tudo isso com insatisfação popular
e acontece a manifestação de pedido de impeachment de Dilma Rousseff, no dia 15
de março de 2015. Diante de um quadro sombrio, não tem jeito, a ebulição da
massa cristaliza esse bojo social, ensinando através de experiência o que será do
futuro do povo e da política nacional, ao criar o espectro da semiótica da rua.
O
Símbolo da rua diz: “Ninguém quer mais!”; “Chega!”; "Basta!"; “Para!”; “Deu!”. É rejeição
e não somente insatisfação. É desespero e não somente inquietação. É resolução
e não somente aclamação. Não dá mais para fazer ilação sob os aspectos econômicos
e sociais. Acabou. O povo não aguenta mais. Portanto, esse protesto mostra a mudança
de paradigma, seja ideológica ou gerencial, do status quo que está há tempos governando
o país.
Os
brasileiros estão indo para as ruas de verde e amarelo. São patriotas e amam o
país. Com isso, dois itens representam as ações dos manifestantes: 1) Não querem
o bolivarianismo (comunismo latino); 2) O povo não fará autossabotagem (destruir
o país). Na primeira questão não precisa muito discutir, nem argumentar, pois
comunismo nunca deu certo em lugar nenhum, então é somente relação de causa e
efeito da população. A segunda situação,
embora apareça falsamente uma coisa boa para o PT, na verdade é um problema
grande, pois, como se sabe, o povo não cometerá dano contra o país, porém, não
se sacrificará para o governo. E justamente num momento que o governo precisa
de apoio popular para sair da crise. Ou seja, o Brasil descerá a ladeira econômica
e social até 2018, com o povo acumulando raiva ao PT até lá, piorando o quadro político, com insegurança jurídica, econômica e social.
Este
protesto, também, não é birra de criança pra fazer chantagem emocional. É suplica
desesperada para tirar o governo federal nefasto, que está a cada dia mais
sufocando o povo que justamente produz, constrói, e enriquece o país. Com isso,
a sociedade mostra a força e joga a responsabilidade da mudança em todos os
quadros institucionais, que devem agir para mudar o cenário caótico revelado
neste momento. Ou seja, perguntaram ao povo se: “Estava bom (?)” e o povo
respondeu que: “Não”. Agora cabe a elite, os órgãos institucionais,
organizações interessadas tramitarem o impeachment para fazer o povo
trabalhador voltar a produzir, para reverter o processo de crise, a fazer o Brasil
voltar aos rumos de crescimento e avanços sociais.
Pela
semiótica, essa manifestação (15/03/2015) não tem dono. É um protesto espontâneo,
que cresceu perante desconforto da população, diante dos rumos que o Brasil
está tomando. Mas muitas bandeiras tentarão sequestrar a comoção popular,
tentando criar o carimbo de popularidade, a fazer do protesto como lastro
político específico. No dia 16 de março, todo opositor (seja direita ou
esquerda) do PT será dono do protesto, mostrando que fora o responsável direto
pela leva gigantesca de pessoas na rua. Isso acontece por causa do “Tratado de Westfalia Politico”, em que
várias vertentes até mesmo antagônicas fazem armistício, para atacar um ponto
específico (PT e comunismo), para tirar o mal maior do poder. O problema é que
mal aconteceu a defenestração do PT e, como aves de rapina brigando pela
carniça, já apontam como vitoriosos da “destruição do PT” (que não aconteceu),
ao ponto de no mesmo momento destruir o alinhamento político e tal tratado
específico. Coisas que só acontecem no Brasil.
Os
sinais deram respostas, a semiótica da rua escancarou a verdade, com o Brasil
entrando em degradação da sociedade em alta velocidade, sendo catalisada pela
omissão de oposição, de instituição autônoma, de organização social. Se a
política não tirar a Dilma, o país entrará em uma depressão profunda, com um
futuro sombrio, diante da morbidez do país oriunda da falta de amparo dos meios à sociedade sofrida, que só quer o bem estar social.
Por
fim, alguém dirá: “Mas o blog esqueceu a corrupção”. Não. O povo protestou
contra a corrupção em 2013. Ninguém fez nada a respeito e os políticos ficaram
empurrando com a barriga as resoluções. Agora o povo quer Impeachment, primordialmente
tirar a Dilma, para depois conversar sobre outras situações.
Agora
é impeachment. Se todo mundo se fizer de mal entendido, o povo pedirá
intervenção. Se ninguém fizer nada, novamente, o comunismo fracassado será
implantado, como queira o PT. Está na hora de respeitar o povo.
Essa
é a semiótica da manifestação ocorrida em 15 de Março de 2015.
P.S.: A grande manifestação das "Diretas, já" surtiu efeito (o pedido foi atendido). A grande manifestação do impeachment do Collor também teve o resultado esperado ( o presidente foi destituído). Hoje, 15/03/2015, o povo, em massa, pediu o impeachment da Dilma. O pedido será atendido, ou os socialistas (PSDB, PMDB e afins) irão abafar o clamor das ruas, mostrando a verdadeira face para toda a população? Qualquer coisa que não tenha como conclusão o impeachment da Dilma é ditadura comunista. Que os governantes fiquem atentos ao pedido da nação.
P.S.: A grande manifestação das "Diretas, já" surtiu efeito (o pedido foi atendido). A grande manifestação do impeachment do Collor também teve o resultado esperado ( o presidente foi destituído). Hoje, 15/03/2015, o povo, em massa, pediu o impeachment da Dilma. O pedido será atendido, ou os socialistas (PSDB, PMDB e afins) irão abafar o clamor das ruas, mostrando a verdadeira face para toda a população? Qualquer coisa que não tenha como conclusão o impeachment da Dilma é ditadura comunista. Que os governantes fiquem atentos ao pedido da nação.
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Obs: Eu humildemente sei que não levei ninguém para rua. Gostaria de ter poder para tal, mas sei que não tenho essa força toda.
Semiótica da Rua: Impeachment da Dilma de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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