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Mostrando postagens de outubro, 2014

O Brasil não é Capitalista

Por: Júlio César Anjos As pessoas comumente confundem dinheiro com capitalismo. Avistou uma moeda? É capitalismo, ora, pois. Se isso for verdade, então o mundo conhece o capitalismo desde as civilizações antigas, em que Jesus, ao olhar uma moeda com gravame do perfil do imperador, proferiu a seguinte declaração: Dai a César o que é de César; Dai a Deus o que é de Deus. Dinheiro é simplesmente mecanismo de troca entre mercadorias. E capitalismo é simplesmente investimento privado no meio de produção. Como é um investimento privado, é notório saber que não se pode ter a existência do governo, nem “ajudando” e muito menos atrapalhando. O Brasil não planificou (totalmente) a economia, pois já viu o que aconteceu no passado, na história, e com vizinhos (Argentina e Venezuela), mostrando o fracasso retumbante em tal situação.  Mas utiliza-se de ferramentas que desvirtuam a economia, criando desarranjo no capital (máquinas e utensílios), em que se perde ou ganha atratividade em um ra

Para Combater Zumbis

Por: Júlio César Anjos Há duas formas de combater zumbi: Exterminando-os ou curando-os. Nunca se viu, pelo menos nas produções mais relevantes, a pessoa ter que virar zumbi para combatê-los. A mesma coisa aconteceu com a eleição de 2014, em que muitos indivíduos, “indignados” com o aspecto “zen” dos tucanos, exigiram que o PSDB fosse mais agressivo, houvesse mais combate, ao ponto de ter que se transformar pelo pe dan tismo , mudar de jeito, porque alguns dos cidadãos queriam mais contundência. E, diante da não mutação, as pessoas em geral ficaram decepcionadas com a estratégia de ação dos tucanos por não serem como o PT. Já foi dito que os tucanos são fleumáticos e os petistas coléricos. Desculpe a expressão, o termo chulo, mas a “merda procura o cu”. Ou seja, há na concepção altaneira do padrão efetivo das arregimentadas tendências de conformidades, por isso que os petistas são militantes e os tucanos filiados. O povo, cansado do PT no poder, ao não fazer organização para co

Eleição 2014: Nordeste, Separatismo e Orçamento

Por: Júlio César Anjos A eleição acabou e a Dilma venceu o pleito. A corrida presidencial deu muitas respostas, ofereceu caminhos, mostrou diferenças entre os políticos concorrentes, com a chancela final do eleitor referendando a candidata da reeleição. Mas o desdobramento do sufrágio mostrou um país de certa forma dividido, assim como desnuda a desunião dos interesses pontuais de cada região. O que, por exemplo, São Paulo quer não é necessariamente a mesma coisa que Maranhão deseja. Antagonismos de um Brasil plural. Diferenças que fazem as pessoas clamarem por separatismo, proferir que tal região não sabe votar, além de mostrar a dificuldade do vencedor em governar. Os próximos quatro anos serão desafiadores. O PT venceu a eleição, mas perdeu conceito. Só possui o voto de cabresto, do eleitor que precisa da atenção do Estado, pois é dependente pela necessidade. Quem já passou fome, ou morou em favela, sabe que uma bolsa família faz muito a diferença. Por isso que os dois cand

A Eleição da Lição

Por: Júlio César Anjos Esta eleição de 2014 será muito útil e educativa, talvez o embate mais importante da recente democracia, que, de tão jovem, ainda não tem nem pelos pubianos, quanto mais base consolidada. A instrução não deriva entre oponentes de pleito, mas em dar o exemplo sobre o que é ser vitorioso, e o que pode ser vencido, através da (falta) regra do jogo político já conhecido. Tudo na vida tem limite, até mesmo fazer o diabo para vencer eleição. O pleito em 26 de Outubro de 2014 será o de confirmação, de sustento sobre situações que não foram superadas e que terão o aceite, ou não, pela efetivação do voto. Será a eleição do referendo, quanto às questões corruptivas. Se Dilma vencer, o mensalão será referendado e consumado por ter sido irrelevante em três eleições (2006, 2010, 2014), sendo que tal ato corruptivo iniciou-se em 2003. Será o referendo e absolvição, também, do Petrolão. O balcão criado, de forma escusa, na empresa estatal que orgulha o país poderá ter

Contém e Está Contido

Por: Júlio César Anjos É pura questão de lógica: O Brasil "contém" os Estados Federativos; E os Estados Federativos "estão contidos" no Brasil. Tirando um pedacinho da Antártida (além de alguns ínfimos espaços de embaixadas), não existe uma ilha brasileira longe de tudo o que se passa na esfera federal. Portanto, todos os estados "estão contidos" na federação. Tal situação pode gerar, até mesmo, a conclusão de quem é o maior responsável por diversas ocorrências deflagradas no país. Quem é o pai da criança, quando dá problema extraordinário, o governo estadual ou federal? Pelo mote feito hoje no Brasil, o governo federal responde por tudo. Quando as partes estão em um "conteúdo", tende a haver um plus de melhoramento. Esse fenômeno é tratado em vários campos de estudo, a saber: Na psicologia é Gestalt; Na Administração é Sinergia; Na Religião é Santíssima Trindade; Na Filosofia é Holística (Aristotélica); Na Economia é Indústria; E na Pol

Super Egg Contra o Dragão da Inflação

Por: Júlio César Anjos Eis que para conter o vilão da inflação, o governo chama o Super Egg para travar luta contra o dragão que faz aumentar preço de gondola do supermercado, por causa da falta de oferta do produto ou abundancia de impressão de cédula monetária. Se a carne pressiona a inflação, então que o povo coma ovo, pois é a solução do fracasso, resolução simplória de um mecanismo complexo, mostrando que o governo está desnorteado e não consegue pensar em outras opções, desnudando o desespero da possível volta da bagunça econômica em concepção. Por isso o Super Egg é a solução! Primeiro que ovo é nutritivo. Faz parte do cardápio de comida balanceada, contendo vitaminas e nutrientes. Portanto, o ovo tem o seu valor. O problema não está no subproduto originado pela galinha, mas a sensação de perda de direito, de ganho real, ao ter que, por obrigação estatal, não poder comer carne porque o soldo não confere tal assertiva.  Todo mundo quer comer uma carninha de vez em quando

Vencer Debate

Por: Júlio César Anjos Desde que o PT lançou candidatos medíocres à disputa presidencial, na recente base histórica da democracia, que os pseudo-intelectuais, para defender o indefensável, dizem que no debate não há vencedor, ou, então, que quem sai vitorioso no debate é a população que assiste tal concepção. Balela, em um debate há um candidato vitorioso, sim! Como os entendidos do PT não conseguem reformar, da noite para o dia, o político da estrela vermelha, que já é fraco por natureza justamente por ser atraído por tal miríade política, resta então criar articulações nos meios acadêmicos, jornalísticos e sociais, para referendar que o medíocre é bom. Diante disso, vitória em debate torna-se irrelevante, como se as ferramentas de argumentações fossem estéreis, menos importantes. É a debilidade, infelizmente, provocada pelo analfabetismo congênito na comunidade brasileira. A verdade é que desde a Grécia antiga, através até mesmo das Filípicas, os debates aconteciam de fo

Inteligência Emocional na Política

Por: Júlio César Anjos Existem sete tipos diferentes de inteligências. São elas: Linguística; Lógica; Motora, Espacial, Musical, Interpessoal e Intrapessoal. Mas há outra inteligência que é específica em política, em campanha eleitoral, que é a Inteligência Emocional. Sabe-se que nos “business” Inteligência Intra e interpessoal fazem parte do contexto da inteligência emocional. Nas questões de negócios, a fim de manter o grupo focado em produção, a inteligência emocional se dá em saber lidar com pessoas. Um político também tem que saber interagir com eleitorado, por isso, nesse aspecto específico, o político deve ter inteligência intra e interpessoal. Mas o mundo não é perfeito, as pessoas tendem a fazer coisas do arco da velha para conseguir o que deseja, e nesse aspecto aparece a inteligência emocional de fato, especifico do político de profissão. Na política, nem todos os partidos e/ou políticos jogam de forma justa, criando uma campanha suja, de baixo nível, que só mos

Campanha Assimétrica

Por: Júlio César Anjos As eleições de 2014 estão afunilando ao término. Com os objetivos delineados, argumentos plotados, pesquisas mensuradas, toda a conclusão resolutiva determina manutenção ou mudanças do agir, da forma que interagirá com o povo através da estratégia carimbada.  E eis que, após uma reviravolta na eleição (Dilma não está mais à frente nas pesquisas), o status quo saiu de cena e agora o que se vê é um antagonismo gritante, entre os partidos e players envolvidos no processo. Muitas pessoas acham que por algo ser assimétrico, então um lado deve ser maior ou mais forte que o outro. Não, a assimetria significa apenas que não é um prévio igual refletido de mesmas características, é diferente por não ter a mesma moldura, a mesma forma padrão. Nesta eleição, além dos candidatos serem muitos diferentes – Aécio Fleumático e Dilma Colérica -, a campanha dos marketings eleitorais também antagonizaram de forma escancarada, sem igual. Sabe-se que, pelo sabor do desesp

corruPTo

Por: Júlio César Anjos O PT subiu ao poder pela chancela da bandeira da “honestidade”. 12 anos depois, o Partido do mensalão defende-se dizendo que todo mundo comete corrupção. A “desculpa” tem o viés da verdade, afinal humanos são falhos e tendem a cometer deslizes. Porem, ninguém ousou fazer, em qualquer lugar do universo, um sistema de ladroagem como mensalão e petrolão. A ocasião faz o ladrão, já dizia o sábio dito popular. Com o país totalmente estatal e aparelhado pelo partido político, é notório que o dinheiro público aparece como uma grande tentação, pois a grana está ali passando na cara da figura pública, deixando o governante com a sanha de corromper-se sem que ninguém saiba. Mas aí alguém descobre, não tem mais como voltar e o arrependimento nasce, enquanto que a honra morre.  Desgraça e degrada a ética e a moral porque todo mundo desnudou o corrupto que até então parecia honesto. O homem honrado luta incansavelmente para não se corromper. E existem esses homen