Por: Júlio César Anjos
As
eleições de 2014 estão afunilando ao término. Com os objetivos delineados,
argumentos plotados, pesquisas mensuradas, toda a conclusão resolutiva
determina manutenção ou mudanças do agir, da forma que interagirá com o povo
através da estratégia carimbada. E eis
que, após uma reviravolta na eleição (Dilma não está mais à frente nas
pesquisas), o status quo saiu de cena e agora o que se vê é um antagonismo
gritante, entre os partidos e players envolvidos no processo.
Muitas
pessoas acham que por algo ser assimétrico, então um lado deve ser maior ou
mais forte que o outro. Não, a assimetria significa apenas que não é um prévio igual
refletido de mesmas características, é diferente por não ter a mesma moldura, a
mesma forma padrão. Nesta eleição, além dos candidatos serem muitos diferentes –
Aécio Fleumático e Dilma Colérica -, a campanha dos marketings eleitorais
também antagonizaram de forma escancarada, sem igual.
Sabe-se
que, pelo sabor do desespero, Dilma ataca Aécio através da cólera irracional,
criando factoides, através de mentiras, que, na linguagem dos petistas, é uma “desconstrução
de imagem” de Aécio, e não uma fraude para vencer eleição. Se o fim justifica o
meio, então Dilma está sendo maquiavélica ao extremo. Dilma está desesperada e
reflete em campanha a sujeira para vencer a eleição, para não mostrar a sujeira
da própria corrupção, joga todas as fichas nessa campanha, não para melhorar o
futuro do Brasil, ou fazer as mudanças para um país melhor, mas para simplesmente
se safar dos malogrados provocados pela corrupção na gestão do PT a nível
federal.
Já
Aécio faz uma campanha limpa, com foco no presente, mas olhando para o futuro,
sem atacar de forma acintosa e desrespeitosa a concorrente, mostrando que há
ainda no Brasil capacidade de discussão e nível de diálogo que tanto falta à
nação. Porém, o adversário é maroto e tenta sujar a
imagem da oposição. O PSDB já não tem esse instinto de que o “fim justifica o
meio”, esperando que a boa vontade e boa informação do povo o leve ao planalto,
ao vestir a faixa presidencial da nação.
A
lógica é simples: Uma pessoa ruim atacará sem o menor pudor uma pessoa boa. Já
uma pessoa boa não atacará da mesma forma o agressor, pois é diferente até
mesmo no jeito de se portar, de agir. Essa campanha assimétrica mostra todo o
lado pueril da bandeira vermelha, que só atrai pessoa de caráter duvidoso que
não está nem aí para o que é certo e errado, desde que vença a eleição, tudo
bem. Já do outro lado, há uma fidalguia, um bom senso, uma cortesia para jogar
limpo e mudar de fato a eleição, sendo que precisa ser abençoado na urna para
dar a mostra exata que não adiantará fazer coisa errada, pois não conseguirá o
objetivo sendo uma pessoa feia.
Enquanto
a campanha do PT baixa o nível, a campanha do PSDB mostra propostas. Enquanto os
vermelhos tentam gerar factoides para contrapor corrupções que estouram de fato
agora, os azuis relevam a boataria e, mesmo magoados com o acinte do oponente,
leva a campanha limpa, pois os candidatos, os filiados, os players em geral são
limpos.
Se
o PSDB vai ganhar trazendo honestidade até mesmo em campanha, ou se o PT
vencerá a eleição porque o fim justifica o meio, é outra história. Vitória em
eleição é somente formalidade de urna, que mostra, de forma material, o que é o
povo através das atitudes do candidato vencedor.
A
eleição está aí, os candidatos e os interessados no processo “democrático” são diferentes,
por haver uma assimetria de campanha, em que mostra o desespero de um lado e a
mudança de outro.
Até
o dia 26 de Outubro o que mais o PT fará será criar factoides para tentar ganhar
a eleição, através do “fim que justifica o meio”. E o PSDB mostrará propostas,
mesmo sendo bombardeado por notícias falsas e a virulência do adversário.
Essa
eleição também dará lição para as futuras gerações, tanto para o bem quanto
para o mal.
Aécio
Neves – 45 – Presidente!
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