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Mostrando postagens de setembro, 2014

Marina Diz: “Não é um Discurso, é uma Vida!”

Por: Júlio César Anjos O que se pode retirar de informação em um simples ato público? Veja: “Não é um Discurso, é uma vida!” N fatores que desnudam até mesmo se o governo de Marina será bom ou não. Vale lembrar que catarse demais gera epifania. Epifania que, quando chega, sempre é tarde demais, mostrando que a pessoa comovente nem sempre tem o monopólio da bondade, ou, então, que a crença de bondade não seja algo bom de fato. Marina é emotiva... Até demais! Há uma linha tênue entre a emoção e a loucura. Nero, ao ser emocional demais, botou fogo em Roma e, perto de morrer, em catarse, disse que Roma perderia um grande ator. É loucura amparada pela emoção, algo tão sem explicação, que desnuda que nem todo sentimento é monopólio do bem/bom. Outro sanguinário também já proferiu: “Há de matar com ternura”, como se a palavra ternura tornar-se-ia o assassinato em algo banal, que não é maldade na cabeça de tais facínoras que pensam de forma distorcida e igual. E o que é o crime pa

Espelho Eleitoral

Por: Júlio César Anjos Todo eleitor quer reformar o político ao ponto de moldar à sua imagem e semelhança. O político, sabendo disso, faz algumas concessões. Porém, em um determinado momento, tais modificações tornam-se impossíveis. E nesse ponto começa a rejeição e a frustração entre postulante ao governo e eleitorado. O sufragista quer que o político seja como um espelho, que reflita tudo o que o votante acredita, como se o político fosse de fato igual o eleitor. Quando um sufragista escuta alguma coisa que não queria ouvir, o voto fica em xeque, pois o escrutínio do votado entrou em conflito com o posicionamento do votante. Deste modo, O eleitor quer o mundo perfeito, em que, na eleição, há a personagem do herói, e a personagem do vilão, facilitando a votação. A partir do momento que o político “não pensa” igualmente ao eleitor (em todos os pontos possíveis), o votante, ao invés de escolher entre prós e contras, fica frustrado e tende a votar nulo, ou abandona o direito

O Ataque Sistêmico de Comunista a Marina Silva

Por: Júlio César Anjos Os rudimentares comunistas acordaram e estão “atacando” Marina Silva por ser de “extrema direita”. É um ataque sistêmico, orquestrado, que vem com aquele efeitinho de gangue básico que comunista sabe fazer bem. Mas os atrasados políticos estão certos sobre as acusações a Marina? Há um fundo de verdade, pois as propostas da candidata do PSB vão em direção de uma direita de fato (Liberdade econômica e restrição social). Mas o ponto chave é que a Direita não é, de modo algum, um demônio materializado em política. Se for comparar o demônio com política, ele terá mais a cara de comunista do que neoliberal. Que fique bem claro: Marina Silva não é oposição. O partido da sonhática está inserido no FORO de São Paulo. Apesar de Marina falar a língua da direita, a candidata é o plano B do PT e de Lula. Qualquer coisa fora disso é mentira, pois a verdade do cenário apresentado na atividade é que a amiga da proprietária do Itaú antagoniza crenças, gerando paralaxe co

As Mulheres das Echarpes Verdes

Por: Júlio César Anjos As mulheres das Echarpes Verdes - Delírios de Consumo das socialistas/comunistas. Há um filme no Brasil chamado: “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, uma comédia que satiriza os gastos excessivos de uma compradora compulsiva e todo o seu frenesi. Lá pelas tantas do filme a protagonista vira uma escritora de uma revista de economia famosa, escondendo-se por um pseudônimo qualquer, e ganhou fama pelo seguinte titulo de publicação: “A Mulher da Echarpe Verde”.  Quem assistiu ao filme sabe que bem no clímax a protagonista (Isla Fischer) mesmo continuando compulsiva com as compras, dá dicas do bem administrar, mostrando o paradoxo da trama. Após a antítese, o filme leva a um final feliz, como deve ser um fechamento de produção de entretenimento, pois, afinal, de tragédia já basta a vida real, não é mesmo? A Becky Bloom (Isla Fischer, protagonista a trama), ao ter que ver aquela enxurrada de boleto e aviso de cobrança, fica “borocochô” e dá a sensa

Diferença entre PSDB e PT

Por: Júlio César Anjos Os dois partidos, embora um seja mais extremista que o outro, são de esquerda, pois são socialistas. Então, esqueça o viés político, porque as duas bandeiras por posicionamento são parecidas. O que diferencia o PT do PSDB é: 1) O jeitinho de ser; 2) A listinha de prioridades; 3) A bússola ideológica. 1) Jeitinho de ser. É a fotografia comportamental da pessoa, radiografia que mostra a anatomia das atitudes de um engajado politico. É a execução da crença em vida, mostrando para todos os demais a existência perante ações. São os vícios e virtudes de determinado conjunto de projeções e sombras, que criam um estereótipo através de um arquétipo calcado em um inconsciente coletivo de crença. Os tucanos, de forma irônica, são taxados de “bunda moles” e o petismo de pe dan tismo. Não raro, o comunista da bandeira vermelha é mais radical e maçante que o social democrata que só quer governar bem, sem uma defesa coletiva qualquer. É só se aproximar um tucano ou um

Dividir o Custo da Obra Pública

Por: Júlio César Anjos Eu sou favorável a dividir o custo da obra pública entre os moradores da região e a prefeitura. Esse serviço é pontual, específico, em que o povo clama melhoria, mas não pode mexer na estrutura da área, pois, a legislação não permite tal modificação, por isso somente a desburocratização já é um ponto positivo para aceitação de tal medida. Mas há outros pontos favoráveis ao aceite de tal legislação. A primeira coisa que tem que verificar é o agente que será diretamente afetado pela lei. No aspecto legal, o rico dividiria os custos de uma obra pública entre os beneficiados diretamente na execução e o governo que teria que desembolsar em menor escala um projeto que melhoraria a condição de micro localidade. O rico aceita ser sobretaxado para ter algo bom em frente de casa? Com certeza o rico aceita. Se o ente afetado pela situação, o confortável financeiramente, aceita a determinação instaurada (porque acha que se beneficia com ela), não há o que discutir,

Vencer Eleição ou Ganhar Conceito?

Por: Júlio César Anjos  Todo mundo acha que ganhar votação é a coisa mais importante, ideologicamente, no contexto político, ignorando o fato que a eleição é somente formalidade. O bom mesmo é ganhar conceito, em que o povo exige certos tipos de normas que em muitas vezes são incompatíveis ao ideário do político vencedor na apuração da urna. Portanto, um político de “direita” às vezes vence eleição ao utilizar propostas da “esquerda” (e vice versa), sujeitando-se a figura pública a escolher posição por causa de conflito de interesses entre governante e governado. A eleição ocorre a cada quatro anos, a saber, com o intuito apenas de compor equipe de trabalho, ou seja, formalizar a personagem que fará articulações, execuções, em cima de uma diretriz. O que importa mesmo é o como fazer, em que terá que decidir e margear em cima daquilo prometido em campanha, com o político sendo “honesto” com o povo que o elegeu em uma tribuna qualquer. Ou seja, o conceito é precípuo em relação à

Cargos Comissionados

Por: Júlio César Anjos Os cargos comissionados são ocupações que um político usa para atrair pessoas de confiança no projeto político emanado pelo mandato executivo. Todavia, os parentes próximos de tal governante são proibidos de ocupar tais posições, pois nepotismo é ilegal. Diante dessa situação, a maioria dos políticos cruzam os cargos comissionados, o parente de um político trabalha para outro e vice versa. Apesar de o nepotismo cruzado ser muito utilizado, pouco se pode fazer para impedi-lo, pois provar tal situação é difícil. A eleição majoritária está próxima da decisão eleitoral, em que cargos estarão à disposição de governante vencedor na urna. E aí fica a pergunta: E os outros cargos comissionados efetivos? Na teoria, em um mundo perfeito, quando um político perde uma eleição, leva com ele todos os ‘trabalhadores’ que pleiteavam em mesma execução. Outros políticos vencedores utilizam os cargos comissionados para gerar outro grupo de trabalho, com pessoas diferen

O Autoengano dos Órfãos

Por: Júlio César Anjos Marina Silva possui o voto dos órfãos – eleitores que perderam a tutela do PT por abandono, em que deixaram a estrela de lado, mas não mudam o jeitinho que fez serem apoiadores da causa vermelha. Como aprenderam desde sempre que o PSDB é o “Lex Luthor” (cunhagem que veio do PT), tais eleitores espelharam-se na também órfã Marina Silva e votarão pelo autoengano, que nada mais é que tentar trapacear a convicção. Esses eleitores órfãos sabem que o jeitinho petista de gerenciar não funciona, só gera caos e fracasso, tendo que ser modificado por não ser o ideal para o país. Porém esse povinho não se alinha de forma coesa, indo apoiar a oposição de fato, o PSDB, pois há muitas emoções que nublam o jeito de ser desses eleitores utópicos. Portanto, não são favoráveis ao PT, mas também não “flertam” com o PSDB por causa de um recalque qualquer. Então, coloca-se a eleição no divã. Poderia trazer aqui o problema na questão do inconsciente coletivo – de Jung, ou