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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Hitler: O Coxinha que virou Pobre de Direita

Por: Júlio César Anjos Hitler nasceu numa cidade do interior da Áustria. A sua família, de classe média conservadora, tinha como patriarca o seu pai, um funcionário público do Estado. Sua educação é precedida no âmbito familiar, em que Adolf já pesquisava na biblioteca do seu tutor tudo sobre o que mais gostava: questão de ordem militar. Na escola, apreciava as disciplinas de História e Geografia, justamente itens que focam forças armadas e Estado mentor. Mas, embora um pequeno patriota sob a influência do seu genitor, Adolf gostava mesmo era de pintar – e queria ser pintor.  Porém, como a vida não se configura só de situações positivas, a desgraça aparece sem bater na porta nem pedir licença, invadiu a vida pessoal do Hitler sem vacilar. Hitler, um adolescente Coxinha, ficou órfão de pai e mãe. Sem o rentismo bancado pelos pais, necessitado pela dada situação, o jovem teve que se emancipar; e, desde cedo, começou a trabalhar. Já na vida adulta, com boa escolaridade e convicção

O Passado Glorioso que Nunca Existiu

Por: Júlio César Anjos A extrema-direita gosta de narrar que o período da Ditadura Militar foi uma maravilha, em que o Brasil, naquela época, tinha dado certo e que, após abertura da redemocratização, tudo foi para os ares devido à inserção do marxismo e o Brasil, assim, deixou de ser um país glorioso, sendo saudosista de um passado que nunca existiu. A extrema-direita brasileira busca um reich para chamar de seu. Deste modo, o mesmo acontece quando a extrema-direita tenta resgatar o passado glorioso que não existiu nas monarquias, no Getulismo e até mesmo nos templários, para poluir o imaginário do povão, a fazer acreditar que o marxismo ruiu o preceito nacional salutar. Ou seja, no ideário, o que se faz transmitir é: que a nação já fora grandiosa, mas que, agora, está em ruína devido à profanação da cultura pela inserção do marxismo Cultural. A diferença entre o Nazismo anterior à segunda guerra para o neonazismo do século XXI não deriva de estratégia, mas soment

Porque Sou Contra a Intervenção desta Natureza do Exército no Rio de Janeiro

Por: Júlio César Anjos A intervenção do Exército no Rio de Janeiro só serve para fazer propaganda de que o governante está trabalhando e ajudar a fomentar o aumento de corrupção. Na corrupção, estabelece-se que, na lei orçamentária, um dos poucos casos em que se é capaz de retirar recursos do erário sem prestação de contas -- seja por meio de dispositivos como licitação, empenho, prestação de contas para TCU ou aprovação de Ministério Público, e etc. -- se dá no caso de calamidade, seja ela natural ou social, em que o executivo tem que tomar providência célere para evitar e/ou acabar com o caos social. E, como já é sabido no Brasil, de cada montante de dinheiro para realizar um serviço, um percentual é desviado para corrupção. Se por outros meios fiscalizatórios já há corrupção, imagina no caso em que o dinheiro é destinado à revelia, em que ninguém vigia, dinheiro de fácil circulação. Vale lembrar que o exército não gere este recurso, apenas executa o serviço. Portant

Quarta-Feira de Cinzas. Feliz Ano Novo!

Por: Júlio César Anjos “ Quarta-Feira de Cinzas é a data em que a Cigarra para de cantar para, assim, observar que a Formiga nunca parou de trabalhar.” – Júlio César Anjos Feliz Ano Novo! Quarta-Feira de Cinzas é a data em que a Cigarra para de cantar para, assim, observar que a Formiga nunca parou de trabalhar de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional . Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br .

I Like Ike: O Melhor Viral Eleitoral de Todos os Tempos

Por: Júlio César Anjos Em 1952, o então General Cinco Estrelas, líder combatente na segunda guerra mundial, Dwight D. Eisenhower resolve concorrer à presidência dos EUA em um período de turbulência no país, diante de um ambiente paranoico e hostil do fiscalismo de McCarthy, que via comunismo em todo lugar [até debaixo da cama], conhecido como macarthismo. Eisenhower, embora um excelente militar, naquele momento teria que modificar a sua postura política, caso quisesse ser agraciado com a confiança dos americanos em voto. Diante disso, o departamento de marketing do candidato republicano resolveu fazer a campanha “I like Ike”, que significava eu gosto do Ike – Ike que nada mais era que o apelido de Eisenhover desde a infância.   I Like Ike 1952: Mas por que, diabos, um General cinco estrelas, vencedor da grande guerra, iria se submeter a uma propaganda eleitoral infantil, uma peça quase que bobinha? Simples, quebra de estigma. Um combatente de guerra tem como carimb