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Mostrando postagens de março, 2012

Sexta Marx - Oferta e Procura

Por: Júlio César Anjos Neste trecho Marx aborda sobre o que mede um salário alto a um salário baixo e dá exemplos do termômetro que há um prisma de consenso que cria um ponto mínimo e um ponto máximo. Marx leva em conta, então, o prisma de um salário alto ou baixo pela retirada da oferta e da procura, que modifica a real taxa de aumento de salário ou não. Marx não pensa sobre precificação, poder de compra, inflação, concorrência dos produtores, emprego, renda, que são de fato parâmetros de mensuração para salários altos e não somente oferta e procura, pelo exemplo citado do termômetro. Segundo Marx (1868): “Se um salário de 5 é baixo, em comparação com um de 20, o de 20 será todavia mais baixo, comparado com um de 200. Se alguém fizesse uma conferência sobre o termômetro e se pusesse a declamar sobre graus altos e graus baixos, nada nos ensinaria. A primeira coisa que teria de explicar é como se encontra o ponto de congelamento e o ponto de ebulição, e como estes dois pont

Quarta Keynes – A escolha das unidades

Por: Júlio César Anjos Neste capítulo Keynes fala sobre a depreciação de maquinário e da diferença entre eficiência de máquina, seja pela depreciação, seja pela diferença entre tecnologias (períodos de tempo). Keynes também investiga a relação entre a eficiência de mão de obra qualifica, a não qualificada e o aumento de produção. Segundo Keynes: Não esqueçamos que em todos os casos concretos um empresário preocupa-se com decisões a respeito da escala em que usará certo equipamento de capital; e quando afirmamos que a expectativa de um acréscimo de demanda, ou seja, de um deslocamento da função de demanda agregada, conduz a um aumento na produção agregada, o que realmente queremos dizer é que as empresas proprietárias do equipamento de capital se verão induzidas a associar-lhe um volume maior de emprego de mão-de-obra agregada. Keynes mostra que um aumento de demanda pode gerar aumento de desgaste do maquinário, de contratação de pessoal, de quantidade de insumo

Segunda Smith - O preço real e o preço nominal das mercadorias

Segunda Smith o preço real e o preço nominal das mercadorias ou o seu preço em trabalho e seu preço em dinheiro. Por: Júlio César Anjos     O trabalho é a medida de valor da troca de todas as mercadorias. O valor possui variações de diversos tipos, como esforço do trabalho, tempo gasto, raridade do material e grau de dificuldade em uma construção de algum objeto mercadológico. O valor é estimulado mais pela quantidade de dinheiro do que pela quantidade de trabalho. É O valor do bem que varia e não o valor do trabalho que os compra. O preço em trabalho das mercadorias, ou seja, os valores lastreados pela labuta são os valores reais. Já o valor lastreado pelo preço em dinheiro pode conter algum valor e, por isso, o preço pode se tornar nominal. Por isso: é raro o que é difícil de conseguir e ou custa muito trabalho para adquirir. Algo raro é muito valoroso. Um trabalho tem valor real quando é feita pela troca de bens necessários e convenientes necessários que permuta del

Sexta Marx - Salários e Dinheiro

Por: Júlio César Anjos Marx explica sobre a circulação de dinheiro e que um salário alto poderia gerar altas em todas as movimentações monetárias pelo efeito cascata. Essa parte é bem confusa e não há explicação palpável, apenas suposições de que um aumento de salário não precisaria necessariamente de um aumento de moeda para a circulação. Ele explica também como funciona a circulação da moeda e a colaboração da modernidade dos bancos para reduzir tal fator, o aumento de dinheiro em circulação para atender a alta de salários. Segundo Marx (1868): No que, por exemplo, concerne aos salários, o operário fabril inglês entrega semanalmente o seu salário ao vendeiro, que semanalmente o envia ao banqueiro, o qual o devolve semanalmente ao fabricante, que volta a pagá-lo a seus operários, e assim por diante.[...]Por isso vemos que, por exemplo, em alguns distritos agrícolas, comparados com os distritos fabris, muito mais moeda é necessária para fazer circular um menor volume de

Quarta Keynes - O princípio da demanda efetiva (Emprego)

Por: Júlio César Anjos     Neste capítulo Keynes diverge com a corrente tendente econômica da época, observa que a demanda de emprego não se dá pela relação desutilidade Marginal expressa em salários reais, mas sim dos investimentos e a propensão a consumir é que dá novo oxigênio às contratações de emprego. Segundo Keynes: Não é, portanto, a desutilidade marginal do trabalho, expressa em termos de salários reais, que determina o volume de emprego, exceto no caso em que a oferta de mão-de-obra disponível a certo salário real fixe um nível máximo de emprego. A propensão a consumir e o nível do novo investimento é que determinam, conjuntamente, o nível de emprego, e é este que, certamente, determina o nível de salários reais — não o inverso. Se a propensão a consumir e o montante de novos investimentos resultam em uma insuficiência da demanda efetiva, o nível real do emprego se reduzirá até ficar abaixo da oferta de mão-de-obra potencialmente disponível ao salário real em vig

Segunda Smith - A Origem e o uso do dinheiro

Por: Júlio César Anjos   Após a concretização da divisão do trabalho, houve uma simbiose (o todo é maior que a soma das partes) que fez um aumento exponencial do trabalho, atingindo escalas cada vez maiores de produção. Segundo Smith: Quando a divisão do trabalho estava apenas em seu início, este poder de troca deve ter deparado freqüentemente com grandes empecilhos. Podemos perfeitamente supor que um indivíduo possua uma mercadoria em quantidade superior àquela de que precisa, ao passo que outro tem menos. Conseqüentemente, o primeiro estaria disposto a vender uma parte de seu supérfluo, e o segundo a comprá-la. Todavia, se esta segunda pessoa não possuir nada daquilo que a primeira necessita, não poderá haver nenhuma troca entre as duas. O aumento de quantidade de produtos pela oferta fez com que os produtores trocassem os manufaturados em quantidades diferentes e a injustiça, ás vezes, prevalecia. A injustiça da troca chegaria a situações inusitadas como trocar um

O Reality Show

Por: Júlio César Anjos Em uma escola do interior do estado, uma criança, em sala de aula, pergunta de forma irônica se era verdade que havia há 50 anos um reality show que mostrava apenas o rosto de uma mulher, estática, durante 1 hora. O professor pensa um instante... Aos pensamentos do professor a viagem chega até os tempos áureos da sua juventude, época em que a cidade interiorana era muito pequena na questão de demografia, já que na extensão territorial sempre fora pequena mesmo. Naquela época, a tecnologia não se mostrava tão farta e acessível como os dias atuais, a diversão sempre estava na rua, através de conversas com os amigos e entretenimentos, ao céu aberto, como partidas de futebol e lazer em geral. Assis Chateaubriand traz novidade para o interior do estado, é uma televisão preta e branca, com limitações técnicas e uma imagem sofrível em um primeiro momento, mas novidade para as pessoas que nunca tinham visto tamanho progresso tecnológico. Como iniciara o proc

Baseado em fatos... tristes

Por: Júlio César Anjos     Havia em uma vila dois amigos que, ao disputarem a mesma pretendente, certa vez, ficaram inimigos por motivo torpe.  Nenhum dos dois fraternos ficou com a garota, mas as mazelas persistiram há bom tempo. Os resquícios de um ressentimento entre as partes permaneceram vividas após 10 anos e nada fazia mudar a situação entre eles, uma amizade bonita tornou-se inimizade odiosa. Mas apesar da situação ser atípica, um dos amigos já tinha calejado, não estava mais tão odioso ao ponto de acabar com um relacionamento fraterno que os dois tinham, esse se chama o Sem magoa. Porém, o outro amigo não aceitava perdão de forma alguma, mesmo todos sabendo que os dois lados estão errados na história, o que é chamado de Receoso. Um dia, um dos amigos, o que já sumira com o rancor, foi até a residência do outro para fazer uma proposta: Trocarem os imóveis e o amigo que não possui mágoa ainda daria um valor considerável de volta. O motivo nem era o negócio em s