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Mostrando postagens de junho, 2016

Quarentena

Por: Júlio César Anjos Faltam 40 dias para a Dilma ser destituída. Nada se pode acrescentar neste momento a não ser somente assistir as instituições trabalharem na Lava-Jato, no Impeachment da Dilma, e na homologação do Temer como “presidento”. Não tem mais o que fazer; só resta aguardar. O impeachment é inevitável. Ele vai acontecer. E o que o mundo todo está vendo, com a bancada da chupeta a chorar sem parar, é simplesmente “espuma”, ruídos desta transição executiva que acontecerá de fato. Então, politicamente está tudo acertado, pois, não há mais como voltar. Porque, se alguns senadores voltarem atrás com os seus votos – para salvar a Dilma -, após o processo ter chegado até onde chegou, a população não vai aceitar e... Enfim, na hora da votação, no bafão do povo, a Dilma dará tchau de uma vez por todas, é inexorável esta situação. Agora, há uma bifurcação politica difícil de resolver. Pois, no campo político, “está tudo acertado”. Porém, no campo da justiça, a lav

Resenha do Livro: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Por: Júlio César Anjos Observação: Antes de tudo, que fique bem clara a questão: só entenderá o texto quem já leu o Livro: Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. Quem não apreciou a leitura, não compreenderá o que fora escrito nesta resenha. Isso não impede a leitura, só dificulta a interpretação. Fica o aviso prévio. Lima Barreto, embora utilize sempre em seus textos de deveras troças, nesta obra específica, intitulada: Triste Fim de Policarpo Quaresma, tal trabalho tendeu a uma rota mais inebriante. Doravante à estilística, o escritor ao menos foi fiel aos preceitos, possuiu a mesma linguagem coloquial que sempre executou de forma impecável em seus trabalhos de literatura. O foco principal desta escritura se deveu à crítica sobre os moldes da república que já nascia doente, ao passo que denunciava certos problemas sociais à época, como desigualdade de gênero, hierarquia militar e o comportamento dos brasileiros em geral. Como é rotina neste blog, esta resenha não

Ocidente x Oriente

Por: Júlio César Anjos A única certeza que se tem no massacre ocorrido na boate gay, nos EUA, confessada autoria pelo Estado Islâmico (EI), é que: NÃO FOI A ÚLTIMA VEZ! O próximo ataque ocorrerá em questão de meses ou anos? Isso não importa, pois o que importa é que haverá outros atentados dos terroristas do oriente no ocidente. Porque a guerra é civilizacional. Primeiro, que se entenda a cabeça do “radical”. Na percepção dos “olhos” do oriente, quem não se curvar ao islã (Maomé + Alcorão) estará condenado à morte. Pois, a Terra pertence aos muçulmanos, e não eles pertencem a Terra. Eles não sossegarão até que consigam implantar o califado mundial. Porque o ocidental, por ser “infiel” ao Maomé e sujo por causa da cultura adjeta, é indigno a viver no solo sagrado chamado planeta Terra, por isso que se é necessário matar os inimigos em defesa do islão. Diante do alcorão, os muçulmanos julgam e condenam os párias do mundo, pela sentença do Jihad. Diante da fé, somente Maomé é va

Aviso aos Petralhas Golpistas

Por: Júlio César Anjos Desta vez não haverá textão, só um pequeno aviso aos petralhas golpistas, àquela ala mais iludida, que se acham malandrões. Eu ouvi por aí, em um hangout esquerdista (que não vou mencionar), que o PT tem como estratégia desgastar ao máximo a política, até a data da votação do impeachment, para a Dilma, antes do afastamento no senado, fazer a renúncia do cargo. Só há um probleminha nessa linha de raciocínio: Ela (Dilma) está afastada. Ou seja, a partir do momento que está afastada, não está em pleno gozo de ato presidencial, portanto, não há tinta na caneta, não poderá promulgar nada, pois a Dilma não é mais “presidenta”. A Dilma tinha até momentos antes da promulgação no diário oficial – do rito do impeachment na câmara dos deputados -, que decretava o afastamento, a possibilidade de renúncia, pois, até dado período, era considerada Presidente em exercício. Agora, Dilma só poderá renunciar se voltar ao posto de presidente (o que não vai acontecer

Das Legendas, Das Bandeiras e Das Ideologias

Por: Júlio César Anjos Assim como o governo sempre confunde o que é do estado, do governo e do partido, fazendo uma maçaroca política sem igual, muita gente também confunde legenda, bandeira, e ideologia, achando que é tudo a mesma coisa, é tudo igual. Não é. Por isso que tal ardil merece explicação. Então, diante resoluções elucidativas, que se saiba o que é legenda (com implicação direta na urna), bandeira e ideologia na política em geral. Das Legendas (e as implicações nas Urnas): Primeiro, que se defina o que é legenda. Legenda, em um verbete de dicionário, é uma minúscula informação no rodapé de uma ilustração, um gráfico, uma foto e etc. Se o leitor entender que a legenda é secundária à informação, quem vos escreve já ficaria satisfeito. Portanto, legenda, tanto em um gráfico quanto na política, é irrelevante; enquanto que o político é essencial.  Legenda política é a representação numérica de um partido. E só. Por isso que se for analisar desde a “redemocratiza