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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

A Filhinha da Maria do Rosário

Por: Júlio César Anjos Todo mundo sabe que eu não gosto do PT, não concordo com o posicionamento da Maria do Rosário e também tenho certeza que o partido dos trabalhadores tem que dar uma hibernada política. E, na situação de caos vivido no Brasil, a internet divulga tudo, e, com isso, passa dos limites. Então, é hora de analisar sobre a filhinha da Maria do Rosário. Pela internet, é possível que tal informação seja verdade, com as fotos rodando a rede de computadores, a divulgação mostra que a filha da Maria do Rosário está anoréxica, usando drogas e ainda com roupa íntima visível. Mas a jovem é uma criança de 16 anos, e isso é uma coisa que machuca mais do que tudo, pois a menininha está se autoflagelando, diante da convergência da puberdade de adolescência ir de encontro à turbulência vivida pela mãe, a Maria do Rosário, diante do PT estar no olho do furacão das críticas políticas. Por isso que essa criança é uma vítima. Quando a pessoa é sensível, como uma antena de ca

Resenha Livro Esaú e Jacó – Machado de Assis

Por: Júlio César Anjos “A Abolição é a aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipando o preto, resta emancipar o branco.” (Paulo, p.71). Com essa exposição, alguém ainda tem dúvida que Machado de Assis é um realista com verniz romancista? Se o leitor não entendeu, calma, a explicação virá logo como complemento. Segue: A lógica é simples, Paulo, que era o revolucionário republicano, ironizou o fato de a princesa Isabel ter assinado a abolição da escravatura; porém, não podendo ir contra esse decreto bem quisto popularmente, o gêmeo de Pedro resolveu enviar um teleguiado, uma ameaça, ao dizer que, se os republicanos não pegaram os monarquistas nesta questão, pegarão os desafetos políticos de outra maneira. Dito e feito, após a abolição, não deu dois anos da sanção da lei e a monarquia caiu. É sabido, também, que na capa constam os irmãos Esaú e Jacó, mas na narrativa aparecem os gêmeos Pedro e Paulo. Os dois são progênitos de Natividade, que possui esse nome não p

Direita Brasileira: Machado, Bode e Outros Exóticos

Por: Júlio César Anjos A pensadora de Youtube Joice brigou com o intelectual de palco Reinaldo Azevedo, diante da divergência de análise sobre as futuras manifestações que ocorrerão Brasil afora.  Quem está com a razão? Pela lógica, nenhum dos dois. Mas, diante o quiproquó instaurado na direita brasileira, o fato é que vários debates surgiram, emergindo Machado, Bode e outros exóticos por aí. O primeiro exótico a analisar é o motivo da manifestação. Primeiro que o povo ainda está muito insatisfeito com o governo, por isso que a massa irá reclamar na rua, isso é inexorável, não há como refutar. Segundo, que se os “movimentos democráticos” como VPR (Vem Pra Rua), MBL (Movimento Brasil Livre), entre outros não domarem essa multidão, outro grupo fará. Os grupos de pressão devem marcar território, quase no mesmo estilo do cachorro urinar no poste, por exemplo. É isso, ou aceitar a esquerda resgatar de novo a massa, por meio de sequestro ideológico. Portanto, é racional ir às ruas p

Resumo/Resenha Livro: Cândido – Voltaire

Por: Júlio César Anjos Sinopse: O livro empenha-se tão somente a refutar Pangloss (Leibnitz) por ser otimista demais. Portanto, em todo o curso da trama, haverá humilhações, despejos, agressões, doenças, convulsões e até mortes. A vivência das personagens à realidade da história chega à conclusão que a vida é desgraçada; por isso comprava-se a contradição da filosofia positiva do Pangloss à perspectiva da realidade nos tempos pré-revolução.  Capítulo I - De como foi Cândido criado em um lindo castelo, e como dali o escorraçaram Resumo : Cunegundes deixou cair o lenço, Cândido apanhou-o, ela tomou-lhe inocentemente a mão, o jovem beijou inocentemente a mão da moça com uma vivacidade, [...] Ora, o senhor barão de Thunder-ten-tronckh passou junto ao paravento e, vendo aquela causa e aquele efeito, correu Cândido do castelo, a pontapés no traseiro; Cunegundes desmaiou; logo que voltou a si, foi esbofeteada pela senhora baronesa; e houve a maior consternação no mais lindo e mai