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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

A Cura

Por: Júlio César Anjos   O mundo espera ansioso pela imunização de rebanho gerada pela vacina. E isso é normal. Afinal, a pandemia não cessa em causar danos como sequelas e mortes no mundo todo e de forma geral. Porém, vacinar-se contra um vírus só traz a cura de doença física. Já as enfermidades modernas como as doenças mental e espiritual, a vacina não possui eficácia nenhuma. Porque teoricamente uma pandemia deveria fazer com que as pessoas refletissem diante várias atribulações da vida, que vão além da doença do Covid propriamente dito. Para critério de analogia, há um filme de 1995, disponível no Youtube, chamado: “A Cura”. Nesta película, o menino Dexter tem AIDS [doença mortal na época], mas é saudável espiritual e mentalmente. Já o amigo Erick é saudável fisicamente, mas é totalmente doente espiritual e mentalmente. O filme não trata da cura do Dexter, pois AIDS é incurável até hoje, mas a cura mental e espiritual de Dexter. Filme típico de sessão da tarde, mas que

URGENTE: Dallagnol Comemora Resultado Eleitoral no 1º Turno em 2018

  A vaza-jato divulgou conversas entre o Dallagnol e os procuradores no grupo Filhos de Januário, momento após acabar a eleição do primeiro turno em 2018. Segue: “Requião e Beto fora. Tamo (sic) comemorando aqui. Comedido kkkk. Acho q pra fora temos q ser mto cuidadosos. Mas a gente tem que fazer uma janta de comemoração”. Tradução: Tamo = coisa de caipira. Comedido kkkk = crianção. Ser muito cuidadosos = culpa no cartório. Tem que fazer comemoração =  venceu ao manipular o jogo.  Outro trecho: Vamos relacionar as notícias boas 1. Beto Richa fora [...] 7. Dilma fora 8. Pimentel fora 9. Graziotin fora. Beto Richa em primeiro na lista só mostra que o tucano era a cereja do bolo, a vingança especial. Detalhe: Beto Richa foi o único político de todos esses que foi preso faltando 20 dias para a eleição. A lava-jato manipulou o pleito e a escolha eleitoral popular. Corruptos da democracia, canalhas em potencial. Vagabundos.      Notícia a partir de 57 mi

PEC da Imunidade: Pelo Direito de Parlar!

  Por: Júlio César Anjos   Quando o Bolsonaro falou que: “tem que matar 30 mil, começando pelo FHC”, não houve um juiz mandando-o para a prisão. Quando o Bolsonaro falou que a Maria do Rosário “não merece ser estuprada” por ser muito feia [obs: eu acho a Maria do Rosário bonita], não houve um juiz mandando-o para a prisão. Aí vem o Daniel Silveira ligar a câmera e fazer agressão verbal na rede social, em pleno século XXI, e um juiz manda prendê-lo por somente falar. Pergunto: De lá pra cá, houve uma evolução ou involução? John Stuart Mill, em seu livro chamado Sobre a Liberdade, defendeu a tese de que na sua época existia um despotismo de opinião pública .   Ou seja, só alguns tipos de pensamentos e pensadores podiam falar. Todo o restante do povo era censurado pelo próprio Estado, pelos Meios e pela Autocensura. Um desses tabus, por exemplo, era simplesmente opinar se mulher podia votar. Mill quebrou o paradigma e escreveu até mesmo um livro chamado Sujeição das Mulheres

PEC Imunidade Parlamentar: Só Fatos

  Por: Júlio César Anjos   Vamos aos fatos:   Se o Daniel Silveira que tem imunidade parlamentar não pode fazer agressão verbal, eu então é que não posso de maneira nenhuma fazer qualquer tipo de violação verbal, por mais que seja pequenininha e até pueril. Caso faça, serei acossado, processado e preso somente por motivo de indignação. A liberdade de expressão, tão defendida pelos liberais, irá para as calendas. E o engraçado é que o NOVO [junto com MBL], outrora defensor da liberdade de expressão quando o Daniel Silveira foi preso por violação verbal, hoje fez de tudo para trancar a pauta no congresso para que o parlamentar não tenha direito de ter imunidade. É Surreal.. Aliás, o Bolsonaro não dá ponto sem nó. Se em uma ponta ele compra com emenda voto para aprovar essa PEC da imunidade, na outra ponta, ao esperar uma possível derrota, já monta um grupo de advogados conservadores para processar geral. E agora aqui vai um fato: Bolsonaro está certíssimo quanto a isso.

SOBRE A PEC DA IMUNIDADE: CONSIDERAÇÕES

  Por: Júlio César Anjos   Eu sou favorável à PEC da Imunidade porque fui eu quem primeiro sugeriu uma terceira via no cometimento de crime do Daniel Silveira, como o embasamento contido no texto: “Extremismo: Questão de manicômio”. No caso Daniel Silveira, só havia duas soluções: Mantê-lo livre para continuar a cometer crimes; ou ser preso junto com bandido que comete latrocínio só porque falou loucura. Não havia, até ali, uma terceira via. A diferença é que no meu caso, a minha sugestão de terceira via era o manicômio [com a criação de uma junta médica psiquiátrica legislativa] para que o ministro do STF o enquadrasse como louco. Já a câmara dos deputados optou em fazer uma cadeia legislativa. Lógico que este projeto de emenda constitucional, apresentado pelo Deputado Federal Sabino do PSDB do Pará, será modificado. E deve ser modificado porque é assim que funciona um legislativo sadio. Há debates entre convergências e divergências em vários pontos e a síntese fará o pro

Bolsonaro Aniquilou a Compra de Vacina

Por: Júlio César Anjos   O STF finalmente liberou Estados e Municípios a comprar vacina por conta própria. E aqui vem um se: Se o STF tivesse tomado essa decisão em Agosto de 2020, Estados e Municípios comprariam, cada qual com sua fração, a totalidade de 70 milhões de vacinas que a Pfizer chegou a disponibilizar para o Brasil, cuja vacina fora ignorada pelo governo Bolsonaro. Caso o STF tivesse minado essa doença Bolsonaro antes, agora o Brasil já estaria vacinando com uma boa quantidade de imunização. Como o se não existe na vida prática politica, então: ”se vaca voa, chove leite”. O fato é que o Brasil não possui HOJE vacinas porque o Bolsonaro não as comprou no momento certo. Foi decisão tomada pelo saca-trapo Bolsonaro que, ao tomar decisões erradas, comporta-se como um genocida em potencial. Antes mesmo das vacinas existirem, Bolsonaro não fez esforço algum para compra-las. Agora que o STF libera Estados e Municípios a comprar, o Brasil terá que ficar na fila de espera

Maquiavel e o Bolsonarismo

  Por: Júlio César Anjos   “Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio ” – Capítulo XVII – O Príncipe - Maquiavel   No dia 04 de fevereiro de 2021 morreu a mãe do Luciano Hang , o dono da Havan; e no dia 12 de fevereiro de 2021 lá estava ele ativo, fazendo ato público contra o Doria, porque o governador de São Paulo estaria a atrapalhar os seus negócios por causa das medidas contra o Coronavírus. Tempo de luto? 1 semana. Se alguém tinha dúvida que Maquiavel funciona, acho que não tem mais. Por mais que seja insano, há uma lógica neste tipo de comportamento do Luciano Hang – o dono da Havan. A primeira situação é que as pessoas condicionam a morte como fatalidade, mesmo fatalidade não sendo. E condicionam a ruina a um culpado, mesmo culpado não havendo. Segundo, que é questão de lembrança e esquecimento diante o tempo. Em um luto, uma pessoa fica triste: 1 dia triste; 1 mês menos tri

Extremismo: Questão de Manicômio

Por: Júlio César Anjos   Há ampla discussão no país se a questão do Daniel Silveira é de caráter político, com situações que envolvem liberdade de expressão, ou jurídico, com situações que envolvem crime por instigar violência. O eixo da discussão está totalmente errado. Porque o extremismo político, em país democrático, deve ser tratado como algo psíquico, como doença mental que condiciona a uma falta de requisitos mínimos que impede que este indivíduo conviva em sociedade. O senhor Matarazzo foi ao MBL e este que vos escreve foi vê-lo. Na live que falava exatamente sobre o Silveira, lá pelas tantas, o ex-tucano lembrou que levou pedrada de sectários da esquerda porque este grupo extremista tinha perdido na esfera da argumentação sobre a privatização e, com isso, apelou para a agressão física. Isso demonstra que não é só o bolsonarismo ataca os adversários de maneira mais incisiva. A violação psíquica e a violência tanto física quanto verbal estão nos extremismos – seja de direi

Sobre o Aumento da Quantidade de Armas no Brasil

  Por: Júlio César Anjos   O Saca-Trapo Bolsonaro acaba de assinar um decreto que flexibiliza compra e uso de armas no Brasil. Ou seja, tal artifício faz com que se aumente a circulação de armas sem registro no Brasil - tanto armas legais quanto clandestinas.   Sabendo disso, há de fazer algumas considerações.   Para critério de exemplo, a milícia, para existir, tem que estar bem no meio dos pontos equidistantes entre o Comando Vermelho, que controla tráfico de drogas, e a Polícia Militar, que é o aparelho de repressão do Estado.   Quanto mais o Comando Vermelho se fortalece e a polícia Militar se enfraquece, mais fácil uma milícia consegue se instalar em uma região [com apoio até mesmo popular]. Portanto, para a milícia existir, ela tem que facilitar o acesso às armas também para os traficantes de drogas. Sem isso, o jogo acaba.   A milícia precisa gerar o caos. Porque, por obviedade, se o tráfico é fraco e o aparelho de segurança do Estado é eficiente, não há conflitos ne

SACA-TRAPO BOLSONARO

  Por: Júlio César Anjos   Saca-trapo é uma expressão popular muito utilizada no interior do Brasil para qualificar aquela pessoa malandra que ludibria as pessoas para obter alguma vantagem. No dicionário Michaellis, a expressão significa: “Jeito ardiloso para se obter alguma coisa; astúcia, manha”. Ou seja, é agir de maneira ardilosa e sorrateira para conquistar algo.   Por isso que o Bolsonaro é Saca-Trapo.   O Saca-Trapo Bolsonaro, ex-presidente em atividade, deu de arranjar confusão com os governadores por causa do imposto ICMS. Quer tentar colocar a culpa nos governadores a respeito dos aumentos sucessivos do preço da gasolina, do diesel e afins. É um espanto porque o Bolsonaro é o primeiro presidente desde a redemocratização a fazer uma guerra declarada aos governadores, sendo que o culpado de tudo estar caro, porque a hiperinflação está dando o ar da graça, é o próprio Saca-Trapo Bolsonaro. Fazendo um simples raciocínio lógico, o Bolsonaro pode pegar os 27 Govern

O Bordel

  Por: Júlio César Anjos   Brasília, primórdio dos anos 2000   Nono período do curso de Engenharia da Universidade Federal de Brasília; período pós-provas. Pedro, João, Alex e Ricardo já tinham feito de tudo juntos. Viajar, beber, arranjar confusão, intriga, arte e até mesmo piadinhas na sala de aula, ou seja, eles fizeram exatamente tudo o que qualquer turma do fundão universitário já fez. Os soldados estavam completando a missão com primor. Mas faltava o último degrau a completar para serem os grãos mestres dos arteiros de faculdade: ir para o bordel. Eles ainda não completaram essa missão porque um deles estava namorando. Mas a insistência foi tanta que os quatro, finalmente, resolveram executar a última missão. E decidiram que iriam para a zona no próximo fim de semana. Foi João quem indicou o estabelecimento. Ele tinha conhecimento daquele lugar e já estava ambientado por já ter frequentado o local anteriormente. E, como sabido, o fim de semana chegou. Os quatro