Por: Júlio César Anjos
O
mundo espera ansioso pela imunização de rebanho gerada pela vacina. E isso é
normal. Afinal, a pandemia não cessa em causar danos como sequelas e mortes no
mundo todo e de forma geral.
Porém,
vacinar-se contra um vírus só traz a cura de doença física.
Já
as enfermidades modernas como as doenças mental e espiritual, a vacina não
possui eficácia nenhuma.
Porque
teoricamente uma pandemia deveria fazer com que as pessoas refletissem diante
várias atribulações da vida, que vão além da doença do Covid propriamente dito.
Para
critério de analogia, há um filme de 1995, disponível no Youtube, chamado: “A
Cura”. Nesta película, o menino Dexter tem AIDS [doença mortal na época], mas é
saudável espiritual e mentalmente. Já o amigo Erick é saudável fisicamente, mas
é totalmente doente espiritual e mentalmente. O filme não trata da cura do
Dexter, pois AIDS é incurável até hoje, mas a cura mental e espiritual de
Dexter. Filme típico de sessão da tarde, mas que dá uma boa lição de vida.
E
se no filme o final foi reflexivo, no mundo real de hoje o que fica é a dura
lição. Revolta da vacina, a falta de compaixão, escassez de empatia,
individualismo egoísta, além de políticas de desinformação são as ferramentas
utilizadas pelo mau que promovem doenças física, mental e espiritual.
E
é nestes quesitos que, infelizmente, a pandemia mostrou outras moléstias
sociais ao exibir uma humanidade totalmente adoecida.
A
vacina do Covid não será a panaceia que dará acesso para um novo mundo melhor
para o povo pós-vacinação. Até porque a vacina não tem capacidade para curar
doença mental e espiritual, enfermidades que estão em voga nestes momentos
difíceis de sociedades doentias.
O
mundo não sairá melhor após a vacinação, de forma natural, ao acabar o surto da
pandemia. Porque não há vacina para doença mental e espiritual, mazelas que não
podem ser tratadas com uma simples espetada de agulha no braço.
A
vacina não cura gente ruim. Aliás, gente ruim não quer nem se vacinar, além de
querer impedir que os outros se vacinem.
Mas
é possível trilhar por outros caminhos. Com a vacina trazendo saúde física, ao
impedir sequelas e mortes [que desprendem a alma da matéria], espera-se que,
com a força de iniciativas políticas, construam-se pontes para que sejam
sanadas as doenças espirituais e mentais das sociedades após o surto da
pandemia. É preciso ser otimista, mesmo que o otimismo não faça sentido; porque
é urgente mudar.
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