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Mostrando postagens de outubro, 2011

Estudo; Pipoca; e Dinheiro

Por: Júlio César Anjos     O dia-a-dia corresponde ao fato, estudo não garante sucesso, quem possui esclarecimento maior está em vantagem para conseguir êxito social, porém estudar não significa vencer na vida somente por ser instruído. Analfabetos são presidentes e legisladores, empresários são xucros, os herdeiros são bagunceiros (baladeiros) e a massa, a maioria, enfia a cabeça nos livros, se mata de estudar, para satisfazer os interesses dos mais espertos, pois precisa sobreviver – se alimentar, se vestir, se divertir.... Vendo essa inversão de valor, eu pergunto: Até que ponto vale a pena estudar? A imprensa já registrou casos de graduados em mestrado fazendo concurso para gari, profissão que não comunga com a instrução, futuros professores trocando o lecionar pelo limpar, o que, a meu ver, é trágico. Na minha ínfima opinião o país todo perde com essa mobilidade excêntrica profissional, pois canaliza qualificação em um ramo que não precisa  de tanto conhecimen

Mulher arquitetura e homem engenharia

Por: Júlio César Anjos Dizem que as mulheres são de Vênus e os homens são de Marte. Para mim, homem é engenharia e mulher é arquitetura. As mulheres são exímias em revitalização, na sutileza, e restauração. As ferramentas muito bem servidas no cotidiano das mulheres são os batons, os esmaltes, as maquiagens em geral. São munições utilizadas pelas mulheres para manter a beleza nos detalhes, a sutileza nas imperfeições, e as correções do diferente. A mulher tem, também, o lado maquiavélico, gosta de arquitetar, armar confusão, brigas, de casal, que só na cabeça da mulher há algo que faz sentido. A mulher prima pelos detalhes, sabe diferenciar a suavidade dos tons das cores, a diferença entre os materiais e a harmonia das luzes e sons. Mulheres são bem detalhistas. Já os homens são racionais, levados ao pé da letra, truculentos, grossos como grosso é uma peça mecânica após ser usinada. O homem prima mais pelo funcionamento do objeto do que o detalhe, embelezar é supérfluo,

O peso da consciência

Por: Júlio César Anjos As pessoas acham que o a consciência tem um peso fixo, um valor de medida que somente é passado do limite caso infrinja alguma lei que extrapole a normalidade. Mas qual normalidade?. A pergunta a ser feita não é se a pessoa tem ou não peso na consciência, isso todos têm, a indagação correta a fazer é se o limite a obter o peso na consciência é baixo ou alto. Cada pessoa possui uma balança que mede o próprio peso da consciência. Não existe uma balança universal, com um contrapeso pré-definido, que concretize que tal evento errôneo individual seja algo que faça uma pessoa sofrer, como não dormir, se preocupar, ou qualquer outra coisa que faça a pessoa adquirir o peso da consciência. O peso da consciência é unilateral e intransferível. As balanças, os pesos, e os contrapesos, da consciência são diferentes para cada indivíduo. Algumas pessoas possuem tendências a ter peso na consciência mais suave,  até em casos pequenos, como ao falar mais asperamente c

A pontuação da Biografia

Por: Júlio César Anjos  A vida é um texto e o escritor é a própria pessoa que maneja o viver. A elaboração do texto da vida não é definida por um padrão, e tão pouco é avaliado por alguém carnal, somente é a impressão dos acontecimentos realizados durante a vida, sendo coerente ou incoerente, coeso ou incoeso, extenso ou curto, não importa, o fato é que todo mundo escreve o texto da vida do nascer até o morrer.  A pontuação é o atributo que dá molde ao texto da vida, através das pontuações é que sabemos como prosseguiu a biografia do indivíduo. A pontuação é o código que define dúvida, afirmação, emoção, pensamento, explicação - ferramentas que fazem todos os cidadãos identificarem o que o escritor tentou passar para o interlocutor -, e que aparecem também nos momentos das nossas vidas. O parágrafo é o desenvolvimento do indivíduo. “Cada parágrafo constroi sobre o que veio antes, e prepara para o que vem adiante” (Wikipédia). Todo texto da vida começa a ser escrito com o

E assim surgiu o melhor partido do Brasil - PSDB 45

Por: Júlio César Anjos Esse vídeo que vocês irão assistir agora é um documento histórico sobre o processo de nascimento de um novo partido no Brasil, o PSDB. Trata dos acontecimentos que precederam e que levaram o surgimento da legenda da esperança, e do próprio momento em que se resolveu batizá-la de Partido da Social Democracia Brasileira. É um vídeo que interessa não só os membros e militantes do PSDB, mas a todos que se preocupam com o momento histórico com que se passa o país. Foi durante a assembléia nacional constituinte que deputados e senadores formaram uma dissidência do PMDB e, com apoio de constituintes de outras legendas, surgia o embrião de um novo partido. Aos poucos a nova proposta cresceu, o então vice-líder do PMDB na constituinte deputado Euclides Scalco, do Paraná, foi um dos primeiros a anunciar a saída do partido e ficar à disposição de formar uma nova legenda: - Nós entendemos que era hora, já que o PMDB, através da falta de decisão e fal

Gleisi ama Curitiba e odeia o resto do Paraná

Por: Júlio César Anjos Após 13 dias corridos, do mês de Outubro de 2011, a patota petralha levanta barraca para fazer mais um showzinho pirotécnico sobre algo que deveria ser obrigação, mas fazem como se fosse uma benevolência, destinar recursos para Curitiba, uma das capitais que mais arrecadam impostos para o sistema petralha, o absolutismo presidencialista. O circo festejou o metrô para Curitiba, com recurso vindo a fundo perdido (grana direta vindo do executivo federal), uma grande monta de 1 bilhão de reais para melhorar o transporte da cidade, com a alcunha de PAC da mobilidade. Uma pessoa distraída entenderia que viria então mais recursos para o Paraná todo, sendo que há lei orçamentária de recursos e a verba a “fundo perdido” seria um complemento, correto? Errado. O orçamento da união per capta para o estado do Paraná¹ só não foi pior que São Paulo. E isso não é a má noticia, pois a informação ruim fica por conta que o Rio Grande do Sul, estado parecido com o Para

Isonomia da mídia e responsabilidade do jornalista

Por: Júlio César Anjos     A mídia possui muitos vácuos a serem preenchidos tanto na esfera equitativa quanto na área legal. Há vários problemas neste setor trabalhista que torna uma espécie de campo refugiado, um lugar que não é levado a sério, menosprezado por não ser correto, apesar de ser uma área essencial para a sociedade. Os problemas na mídia são agravantes porque nascem da falta de regulamentações, de leis, e de pessoas íntegras que, na maioria das vezes, confundem o público com o privado, a opinião, como uma pessoa qualquer, com a de um formador de opinião, deixam transparecer, às vezes, o ponto de vista e destilam a idéia mesmo assim, ferindo a coerência dos argumentos e a isonomia das teses. A mídia hoje é amparada pelo capitalismo. A venda de espaços hoje não está relacionada à inserção de propaganda na página direita da revista, ou nos 30 segundos que cortam o jornal da TV, mas do espaço do posicionamento em cobrir uma matéria, se posicionando para o lado que

Assistente Sem Cérebro é Manipulado

Por: Júlio César Anjos     Um projeto de cunho social, no Estado do Paraná, está veiculando um trabalho muito bonito e importante, um esforço que seria louvável, se não houvesse interesse por trás de tudo. Há uma iniciativa chamada Paz Sem Voz é Medo, uma ação do conglomerado GRPCOM (antiga RPC), uma dedicação voltada à conscientização do povo paranaense ao fato da violência recorrente no Brasil inteiro, e, por causa disso, situação crítica que também afeta o Estado do Paraná. O projeto visa orientar as pessoas a denunciar espontaneamente um crime, dando a entender que o problema do aumento da violência se dá pela falta de informação, já que os dados estatísticos parecem não refletir com a verdade da emissora, que está dedicando esforço para tal atividade. De boa intenção o inferno está cheio. Já disse várias vezes, em outros textos publicados, que a mídia não vende mais jornal, vende omissão ou propagação de determinado assunto, muda a função principal que era informar,

Filantropia, o trabalho de interesse

Por: Júlio César Anjos     Uma pessoa muito revoltada com o sistema bruto da empregabilidade, desempregada, sem dinheiro, com raiva do mundo, criou a filantropia, o trabalho voluntário, para protestar sobre todo o sistema perverso dos homens. A conclusão a chegar é essa, pois somente sendo muito benevolente, santo – o que é difícil nos dias de hoje ou muito revoltado - com terceiras intenções, para esforçar-se neste trabalho que não devolve um níquel sequer (na teoria), somente entrega sorrisos que não matam a fome e nem satisfazem desejos materiais, apenas confortam um pouco o coração. As pessoas acreditam que a porta aberta - no mercado de trabalho - a um filantropo se dá pela áurea bondosa e caridosa do  altruísta , sendo que em um determinado momento, tal trabalhador voluntário se desloca do nível que não põe comida à mesa, para outra atividade capitalista, capturado financeiramente por pregar a bondade. Como se o capitalista olhasse o coração e não cifras. E como se a

Empreendedorismo: Os 3C’s do Negócio

Por: Júlio César Anjos Estava navegando na internet, esses dias, e deparei com a história do “Mágico de Oz”, uma temática que conta a estória de uma menininha que desejava sair do mundo enfeitiçado, com o objetivo de voltar à cidade natal. Não entrarei em detalhes, presumo que todos saibam a estória de Oz. O que me intrigou no conto foi o empreendedorismo da Dorothy, pois a menina tinha qualidades que a fizeram obter sucesso no caminho trilhado, habilidades como coração (o motor da empreitada), coragem e cérebro (conhecimento), atributos que o espantalho, o homem de lata, e o Leão não tinham. Dorothy tinha o coração limpo, tão puro que facilmente fazia amizades, e também possuía o coração de se expor em algo que poderia não dar certo, a positividade de uma alma pura. A protagonista também tinha coragem, pois aceitava desafios e não tinha medo do diferente, já que não ficava assustada nem mesmo com um espantalho falante. E, por fim, a menina tinha cérebro, conhecimento e in

O equilíbrio da eleição presidencial de 2010

Por: Júlio César Anjos A eleição presidencial de 2010 foi vencida pela candidata da situação, no segundo turno, em ampla vantagem, com quase 15 milhões de votos a mais que a quantidade de votos computada pelo concorrente da oposição. Vitória esmagadora? Não é bem por aí... Se a vitória fosse esmagadora, a eleição teria sido decidida no primeiro turno. A eleição do segundo turno serviu para mostrar alguns detalhes, pequenas situações que refletem a composição de uma eleição. O que se sabe é que há eleitores fieis: àqueles que votam no primeiro e no segundo turno ao mesmo candidato (caso dos eleitores da Bolsa Família); e àqueles que mudam a opção de voto, os flexíveis, como é o caso dos eleitores da Marina. Sabe-se que hoje a eleição presidencial não é tão pura e simples como se pensa, há variáveis que impedem que um dado grupo consiga votos, como é o caso da oposição na fatia dos eleitores bolsa família (Figura). Figura:  Se há flexibilidade entre o primeiro turn