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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

O surfe na onda vulcânica

Por: Júlio César Anjos     O bom é surfar na crista da onda da maré, divertir-se ao movimentar-se na água, a fim de utilizar o poder da natureza a favor do surfista; Outra coisa é surfar no magma do vulcão, ao entrar em erupção, a pessoa não tem o que fazer, então, antes de morrer, brinca um pouco na crista do fervor. Guido Mantega, ao gerar a erupção da economia, brincará um pouco na crista do magma para satisfazer-se antes de findar de vez o país. O ministro da fazenda, Guido Mantega, resolveu fazer medidas que, talvez, abaixarão os preços dos imóveis. Entre as regras constam desonerações e outras conversinhas que só estatista gosta de escutar.  Mas, caso não tenha sido instituída a novilíngua (mecanismo para duplipensar – no livro 1984, de George Orwell), o fato é que estímulo como tais tenderiam a impulsionar o consumo e não ao contrário. Joga-se a contento a informação em mídia paga, cria uma expectativa especulativa do mercado e induz a 2 (dois) resultados: 1) Se abai

A escolha do único caminho: O Fim

Por: Júlio César Anjos A patacoada do PT materializa-se como um feixe de luz e, em curto período de tempo, o relinche vem a reboque. Assim como o relâmpago precede a luz (em uma trovoada qualquer), os erros do partido do governo precedem à justificativa (por causa da materialização da crise). A desculpa, o relato da situação, não pode ser aprimorada, pois, como se sabe, o PT fala para o povo. Como a sociedade brasileira é composta por 75% de analfabetos funcionais, falar bonito soaria mais como um falso engodo do que uma explicação plausível da situação. O governo, para tal medida, justifica-se pela mediocridade aceita por toda a comunidade, pois é menos dolorosa, a curto prazo, a mentira confortável à verdade esclarecedora. Sendo assim, a economia do país segue a pulos de canguru à Estagflação (Estagnação econômica com inflação acentuada). O governo, nos últimos meses, criou vários programas, medidas para tentar melhorar a situação do enfermo país. Mas o remédio é ínfimo a

Partido da Social Democracia... De Onde? Sumiu.

Júlio César Anjos     Todo partido Social democrata objetiva conceitos à busca do bem-estar Social. Para conquistar o objetivo, o partido denominado deve, por obrigação, ser centralista, o que, por si só, já o satisfaz como democrata. Mas para ser democrático, o partido deve ter pilares de correntes socialistas e liberais. Partido que não tenha pluralidade de pensamento, dentro da associação destas pessoas, não é considerado Social Democrata, e ponto final. A Democracia é regra de maioria. Quando há ampla convergência, em que todo mundo concorda com a decisão a ser tomada, tal conceito não é democracia, é unanimidade – e, como se sabe, toda unanimidade é burra. Logo, um partido democrático deve por questões naturais haver divergências dentro do próprio grupo, o que tem por obrigação existir correntes contrárias umas das outras. Partido democrata puro atende a essa necessidade. No início do século XX, a Rússia tinha um movimento, um partido clandestino, chamado de Social

Caprina

Por: Júlio César Anjos A cidade pacata tinha como logradouro a encosta de um morro qualquer. Escondida entre o volumoso monumento de terra, a região era esquecida pelos transeuntes das vias federais, pois ninguém sabia da existência de tal localidade. Sabe-se, de antemão, que os moradores da região são poucos, muitos vivem ali desde a concepção dos ancestrais, o que mostra que as pessoas se conhecem de tantos e tantos verões passados. Na cidadela há um símbolo peregrino, um obelisco transeunte, Caprina é a única cidadã que não tem um teto, só vive perambulando de dia, e a noite dorme no chão.  A menina é de longa caminhada e pouca prosa, charmosa como uma rosa, embora a beleza seja escondida pela escassez de higiene, limpeza pessoal e ingredientes da beleza artificial. A menina deve ter por volta de 16 anos, mais ou menos, sem pai nem mãe, a única tutora é a cidade que a afaga de forma excêntrica. Caprina é atrasada no pensamento, possui dificuldade em entender coisas básic

O Holocausto dos Barões

Por: Júlio César Anjos Os pobres de espírito e espíritos de pobre sempre dizem que a culpa é da elite dominante, da direita demoníaca, dos capitalistas tiranos e da sociedade que é alienada. Para o medíocre a culpa é dos outros e não do próprio indivíduo. Joga-se o problema para terceiros e dissemina defeitos em outrem. Mas , o fato é que na maioria das situações, uma coisa não tem nada a ver com a outra, e, na verdade, a culpa às vezes é do próprio sujeito, do próprio cidadão. A esquerda vive tentando convencer que a pobreza é causada pela existência do rico. Na teoria até soa como verdadeira a acusação praticada pelos comunas, mas o fato é que a riqueza de um barão não necessariamente obriga a pobreza de uma pessoa, de um povoado, e/ou de toda uma região. Na verdade, alguns poderosos até pensam sobre conseqüências do próprio capital ao gerar uma crise qualquer. Os problemas econômicos de uma nação, por incrível que pareça, não refletem somente no pobre coitado que não tem

Despolua

Por: Júlio César Anjos     Primeiro, veio o PSDB e tentou ensinar a pescar, mas não conseguiu obter êxito no levante. Depois, o PT começou a dar o peixe, com a observância voltada somente ao curto prazo, o que deflagrou um erro enorme de visão a longo prazo. Agora, após toda a decomposição alastrada pela sociedade, o povo precisa despoluir o rio. A economia é como um rio que possui obstáculos durante a trajetória, mas que não para de avançar ao desemboque de uma foz qualquer. Quanto mais entulho, maior a  turbidez    e mais concentrado o riacho fica, impossibilitando o livre curso e impedindo o florescer da vida no ribeirão. A dificuldade em movimentar-se deflagra a crise, pois é da sujeira que se faz uma morte de anseios, de prosperidade, de esperança. Na época em que escasseava peixe, o partido dos tucanos tentou fazer com que o povo tentasse pescar em um rio sem cardume. Esforço em vão, pois não adianta trabalhar em cima de uma estrutura sem condição de resultado.

A classe média pára-brisa

Por: Júlio César Anjos A notoriedade em saber que a classe média é o motor de qualquer sociedade é chover no molhado, a “classe” dos medianos é quem determina o sucesso ou um fracasso do país. Como se fosse um termostato de quentura de oportunidades, quanto mais ardente uma nação, mais rica a será, pois o morninho ou a frieza de uma economia só determina insucesso e derrota no crescimento humano e material de tal comunidade. Há de pesar que no Brasil a banda seja um pouco diferente. Os burgueses apoiam um governante caso as benesses flertem com as necessidades dos remediados, até seguem em frente e defendem tal representante do povo atual que, de fato, governe para tal grupo social. Neste contexto, enquanto houver engodo, o cardume não sai do lugar, é cômodo estar ali só esperando as especiarias da gestão atual, com favo de mel suculento, agraciam com a pujança da continuidade do bem-estar, não se importando com o rumo da nação, e as condições desfavoráveis a surgir. O