Por: Júlio César Anjos
Primeiro, veio o PSDB e tentou ensinar a pescar, mas não conseguiu obter êxito
no levante. Depois, o PT começou a dar o peixe, com a observância voltada
somente ao curto prazo, o que deflagrou um erro enorme de visão a longo prazo. Agora,
após toda a decomposição alastrada pela sociedade, o povo precisa despoluir o
rio.
A economia é como um rio que possui obstáculos durante a trajetória, mas
que não para de avançar ao desemboque de uma foz qualquer. Quanto mais entulho,
maior a turbidez e mais concentrado o riacho fica, impossibilitando o livre
curso e impedindo o florescer da vida no ribeirão. A dificuldade em
movimentar-se deflagra a crise, pois é da sujeira que se faz uma morte de
anseios, de prosperidade, de esperança.
Na época em que escasseava peixe, o partido dos tucanos tentou fazer com
que o povo tentasse pescar em um rio sem cardume. Esforço em vão, pois não
adianta trabalhar em cima de uma estrutura sem condição de resultado. O
pescador pesca porque quer pegar o peixe, não adianta só fingir ser pescador, só
contar estórias não adianta. Mas o problema da falta de peixe vinha do desequilíbrio
ambiental provocado pelos Collors e Sarneys, parasitas que vivem nas lagoas
provocando mortes e mais mortes Brasil afora. Então, embora o PSDB tivesse uma
boa intenção, o fato é que muito problema ocasionado pelo resultado da pescaria
se dava mais pela situação apocalíptica da natureza do que do erro da boa ação.
Mas as práticas feitas pelo ensinar pescar deflagraram em uma melhora na
florada de cardume, os peixes começaram timidamente a aparecer, o que provocou
uma melhora no sustento por um período de tempo. Mas o pescador ficou inativo,
o povo da região resolveu mudar o pescador, pois alguém tinha uma forma melhor
de pescar. Lula disse que o PT tinha uma nova fórmula mágica que, ao invés de
pescar, daria o peixe para as pessoas, o que chamaria de assistencialismo. A tática
consistia em bombardear o riacho com um composto do PT, uma bomba química que
matava os peixes, ao passo que o cardume inteiro ficaria na superfície, apenas
uma pessoa poderia retirar todos os peixes e oferecer para todos da região.
O problema é que o PT usou demais dos compostos petistas chamados crédito e corrupção, o que matou sim os peixes, sustentou por pouco tempo o povoado, mas
sujou o ribeirão. A tática, que até então funcionava perfeitamente, agora não
possui a mesma eficácia, o que gerou um problema maior que de outrora, pois
antigamente havia pescador experiente em um riacho limpo sem cardume, agora há
um riacho sujo sem pescador. Acabaram os peixes, assim como acabou a esperança
de uma nova demanda de crescimento de cardume.
Agora, há a necessidade de limpar o rio antes mesmo de ensinar o a labuta
para o pescador. A sociedade tem que entender que se deve parar de injetar crédito
e não fornecer mais corrupção ao rio, já que a morte dos cardumes se dá a esses
dois fatores ocasionados até então. Obriga-se também, a contento de todos, que
nunca mais Lula chegue perto do riacho das oportunidades, pois foi o precursor
da crise do ribeirão econômico, ao colocar veneno na composição para conseguir
resultados a curto prazo, o povoado ficará sentindo os efeitos provocados pela
crise da bomba Lula do PT.
Toda a comunidade precisa entender que se precisa despoluir o rio para
que volte um melhor porvir. Que os peixes da abundância superem a escassez da
falta de conhecimento, que os problemas da nação sejam refletidos a todos, pois
só com riacho limpo, cheio de cardume, com bom pescador que há fartura em
povoado qualquer.
Dar o peixe ou ensinar a pescar? Despoluir o rio.
O trabalho Despolua de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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