Por:
Júlio César Anjos
A
extrema-direita gosta de narrar que o período da Ditadura Militar foi uma
maravilha, em que o Brasil, naquela época, tinha dado certo e que, após
abertura da redemocratização, tudo foi para os ares devido à inserção do
marxismo e o Brasil, assim, deixou de ser um país glorioso, sendo saudosista de
um passado que nunca existiu.
A
extrema-direita brasileira busca um reich para chamar de seu.
Deste
modo, o mesmo acontece quando a extrema-direita tenta resgatar o passado
glorioso que não existiu nas monarquias, no Getulismo e até mesmo nos
templários, para poluir o imaginário do povão, a fazer acreditar que o marxismo
ruiu o preceito nacional salutar.
Ou
seja, no ideário, o que se faz transmitir é: que a nação já fora grandiosa, mas
que, agora, está em ruína devido à profanação da cultura pela inserção do
marxismo Cultural.
A
diferença entre o Nazismo anterior à segunda guerra para o neonazismo do século
XXI não deriva de estratégia, mas somente de mudança de tática. Fique atento e
não seja um nazista.
E
se for analisar lá fora, nos EUA, acontece o mesmo fenômeno: “O Make America
Great Again” é o saudosismo de um pretérito que não fora realizado, mas que é
imaginado pelos extremistas que querem incutir na nação o conceito de
superioridade, de Estado grandioso, de superação.
Obs: Começo os trabalhos na segunda que vem [26/02/18]. Já tenho toda a estratégia em mente para [tentar] conter a ascensão do neonazismo não só no Brasil, mas em todo o mundo democrático ocidental.
O Passado Glorioso que Nunca Existiu de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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