Por: Júlio César Anjos
O
PT subiu ao poder pela chancela da bandeira da “honestidade”. 12 anos depois, o
Partido do mensalão defende-se dizendo que todo mundo comete corrupção. A
“desculpa” tem o viés da verdade, afinal humanos são falhos e tendem a cometer
deslizes. Porem, ninguém ousou fazer, em qualquer lugar do universo, um sistema
de ladroagem como mensalão e petrolão.
A
ocasião faz o ladrão, já dizia o sábio dito popular. Com o país totalmente
estatal e aparelhado pelo partido político, é notório que o dinheiro público
aparece como uma grande tentação, pois a grana está ali passando na cara da
figura pública, deixando o governante com a sanha de corromper-se sem que
ninguém saiba. Mas aí alguém descobre, não tem mais como voltar e o
arrependimento nasce, enquanto que a honra morre. Desgraça e degrada a ética e a moral porque
todo mundo desnudou o corrupto que até então parecia honesto.
O
homem honrado luta incansavelmente para não se corromper. E existem esses
homens probos até mesmo no Brasil, por incrível que pareça. Mas então eis que o
próprio “sistema”, isso é fato, incute que “roubar é legal” - no sentido
legislativo do termo. Mas quem é, afinal, o “sistema”? Hoje é o PT, estando no
executivo e aparelhando judiciário (vários ministros indicados pelo PT) e
legislativo (através de mensalão e petrolão).
O
homem tem vícios. Com facilidade em se corromper, o índice de corrupção, por
motivo óbvio, sempre aumentará. O dia que mesmo com a tentação, nenhum homem da
face da terra não se corrompa, então o mundo poderá dizer que estará no
paraíso. O mundo está longe do paraíso, então a realidade é o que se apresenta,
se sujeita. E o homem que repele tais vícios, só terá como beneficio o poder
dormir com a consciência tranquila, pois ninguém dará estrelinha e nem saudará
parabéns, afinal não existem tais congratulações por um único motivo: ser honesto
é obrigação.
Mas
o que é corrupção? Vem de corromper. É “romper com”. É romper com aquilo que
estava predeterminado em execução. Um juiz de futebol, por exemplo, que,
previamente, faz acordo com um dos times, rompendo a equidade, a fim de
favorecer um lado, esse árbitro é corrupto. É favorecer algo/alguém sobre as
perspectivas e das regras, para obter vantagem em uma ocasião.
Muita
gente diz que a corrupção tem muito a ver com usos e costumes de uma região
(país ou nação). Não, isso não é verdade, a corrupção tem a ver com usos e costumes
quanto ao tratamento a ser utilizado quando um corrupto é deflagrado. Até porque há corrupção até mesmo em países
de “alta cultura” como o Japão e até mesmo em países que instauraram tal leviandade
à pena de morte, como na China, e mesmo assim, com esse mais elevado castigo
judicial – que é perder a vida, há corrupção. Se um país como a China, com pena
de morte para corrupto, e com uma cultura mais introvertida (ficam com vergonha
quando são pegos fazendo crimes) como a japonesa, sendo que mesmo assim há
corrupção, o que dizer de um país com leis frouxas e caráter “flexível” como a
do Brasil? Portanto, o problema não está na corrupção em si, mas no tratamento
que a nação faz aos corruptos após serem deflagrados em tal atitude nociva à
sociedade.
Depois
de saber o que é a corrupção e por que ela existe, agora será tratado o “como”
é feita a corrupção. A corrupção sempre terá três figuras, personagens, a
saber: 1) Corruptor – Agente ativo, que invoca tentação para que consiga
benesses ao próprio benefício e também para o corrompido. Em regra, é um
empreiteiro, sobre uma licitação pública; 2) Corrompido – agente passivo, que
se beneficia ao afrouxar ou até mesmo incentivar o firmamento de tal ação
corruptiva. É o funcionário público ou a figura pública, que utiliza o aparato
estatal para fazer tal crime; 3) Vítima – A pessoa que foi prejudicada pelo ato
de corrupção. Pode ser a nação inteira (como o mensalão e petrolão),
concorrente de licitação, oposição política e etc.
Mas
até pouco tempo as pessoas só sabiam de alguns tipos de corrupção. O mais
trivial é o tal do caixa dois, em que dinheiro não contabilizado é utilizado
para bombear campanha de algum candidato. Esse dinheiro pode vir da iniciativa
privada ou até mesmo pública, dependendo do arranjo eleitoral. E o mais visado é
a corrupção de empreitada, em que um empresário, para fazer dinheiro fácil,
gera a simbiose público/privado, de forma ilegal, trapaceando a regra do jogo.
Mas
o PT conseguiu fazer algo surreal, em se tratando de corrupção, ao criar
mensalão e petrolão. Nesta situação: 1) o corruptor é o grupo político do PT;
2) o corrompido é a base aliada do PT; 3) a vítima é também o eleitor do PT. E
o mais impressionante é que continuam no poder, mesmo após toda a sujeira que
fizeram nestes longos e penosos 12 anos de PT na presidência.
Sem
falar que o mensalão e o petrolão atendem várias necessidades, como: 1) Manter
sempre e sempre o grupo político no poder, ferindo a democracia por causa de
interferência no jogo; 2) Alinha todo o congresso aos interesses do executivo
(principio de ditadura) para que votem somente no que o PT quer; 3) A corrupção
em si, com uso do dinheiro público para gerar todos os aliados corruptos no
congresso.
O
PT Institucionaliza a corrupção, ao comparar esse caso perverso de
aparelhamento à corrupção já conhecida, sendo que essa forma de corrupção
(mensalão e petrolão) é mais nefasta que qualquer outra já vista no meio
político. Nem precisa dizer que o Brasil não cresce, dando mostra da
perversidade que tal anomalia gerou ao Brasil, além, é claro, de falir a
Petrobrás, empresa com mais de 60 anos de existência, não aguentando os
desmandos do Partido dos “Trabalhadores”.
Pra
ficar mais fácil de entender, imagine um condomínio em reunião. Imagine que
essa reunião é para fazer alguma coisa do agrado do síndico (para o sindico
enriquecer através da corrupção, além de mantê-lo reeleito). O síndico, para
fazer passar tal empreitada, resolve subornar a maioria dos presentes na
assembleia, passando tal pedido do sindico, e, depois, cobrando de todos os
moradores, via rateio condominial, uma taxa chamada “outras despesas”, dentro
dessa conta específica uma cobrança para pagar o suborno. Isso é mensalão e
petrolão! O morador que não sabe o que está acontecendo é roubado por todos os
lados. Enquanto que o morador subornado acredita ter uma vantagem em curto
prazo, deteriorando a própria morada no longo, por fazer sabotagem. Neste caso,
a “morada” é toda a nação.
Diante
de tudo isso, sabendo que no mensalão e petrolão o corruptor e o corrompido é o
próprio PT e base aliada, é obvio que o governo não está combatendo corrupção,
nem nada, apenas criam uma ilusão de enfrentamento de tal vicio para poder
fazer mais promiscuidade no futuro, pois o povo elegeu corrupto, que se dizia
combatente da corrupção. O fim justifica o meio.
Portanto,
a corrupção do mensalão e do petrolão é nível golpista. E se o povo reeleger
Dilma, O Brasil acabará perante os níveis éticos e morais, contaminando em insegurança
jurídica, regra de jogo, confiança, não conseguindo obter investimento, seja
nacional ou internacional, rumando o país para o caos. A corrupção é muito mais
do que a afetação momentânea do caso problemático, é a instauração do caos em
níveis gerais.
Segue ilustração dos vários tipos de corrupção:
_______
Para
voltar a reinar a segurança e a confiança, além de trazer esperança à nação,
Aécio Neves – 45 – Presidente!
http://oglobo.globo.com/mundo/ex-ministro-das-ferrovias-da-china-condenado-morte-por-corrupcao-8963355
corruPTo de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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