Por: Júlio César Anjos
É
pura questão de lógica: O Brasil "contém" os Estados Federativos; E os Estados Federativos "estão contidos" no Brasil. Tirando um pedacinho da Antártida (além de alguns
ínfimos espaços de embaixadas), não existe uma ilha brasileira longe de tudo o
que se passa na esfera federal. Portanto, todos os estados "estão contidos" na
federação. Tal situação pode gerar, até mesmo, a conclusão de quem é o maior
responsável por diversas ocorrências deflagradas no país. Quem é o pai da
criança, quando dá problema extraordinário, o governo estadual ou federal? Pelo
mote feito hoje no Brasil, o governo federal responde por tudo.
Quando
as partes estão em um "conteúdo", tende a haver um plus de melhoramento. Esse fenômeno
é tratado em vários campos de estudo, a saber: Na psicologia é Gestalt; Na
Administração é Sinergia; Na Religião é Santíssima Trindade; Na Filosofia é Holística (Aristotélica); Na Economia
é Indústria; E na Política é Pacto Federativo. Ou seja, são engrenagens de uma
só máquina em operação. Tudo isso para dizer um simples conceito: “O todo é
maior que a soma das partes”.
O
Brasil vive hoje sobre um absolutismo presidencialista. E há mesmo um excedente
gerado pela simbiose ocasionada pela união dos entes federados. Mas esse “plus”
está sendo direcionado para os países vizinhos (Bolívia, Venezuela, Cuba),
canalizando esse dinheiro extra para beneficiar signatários do Foro de São
Paulo, para ajudar o bolivarianismo, solapando os interesses dos entes
federados, ao fazer crescer o comunismo latino. Enquanto há dinheiro para
ofertar, ninguém se preocupa com pormenores. O problema é quando a crise se
instala. Aí o negócio começa a complicar, pois se perde até mesmo a simbiose
criada em outrora, pela falta de investimento, gerando dúvida quanto ao aspecto
vindouro.
Quando
a complicação emerge, os entes federados começam a agonizar. Perda de produtividade,
fim dos excedentes (acabou o dinheiro do pote), sem falar em crises ambientais
e aquelas geradas pelo próprio governo. O Brasil implodiu porque não se
investiu no passado, jogando os estados à revelia, achando que o dinheiro nunca
acabaria. O dinheiro acabou, e a crise está instalada. O que ameaça, até mesmo,
a relação do pacto federativo.
O
orçamento brasileiro é distribuído em recursos de forma equitativa. Ou seja, Um
estado pode arrecadar mais e receber menos e vice e versa. Isso está certo
quanto ao pensamento simbiótico, em que o todo é maior que a soma das partes. Faria
crescer até as regiões menos desenvolvidas, através de transferência direta
orçamentária, via mecanismo de solidariedade do pacto federativo, a fim de
fazer o país prosperar, ser melhor de forma administrada. Porém, quando um ente
federado precisar desse todo simbiótico, o "conteúdo" deve ajudar quem “está
contido” na situação e o estado seria resgatado pela união. Puro mecanismo de
troca. Ou seja, quando um estado rico precisa de ajuda, pela honestidade da
regra, o governo federal tem a obrigação de colaborar.
São
Paulo é o estado que mais arrecada e menos recebe de volta tributo no país.
Mas agora os bandeirantes precisam de ajuda para vencer a seca, necessitam, por
obrigatoriedade, que o governo federal ajude-os a sair dessa crise ambiental
instalada na região. Como a seca no Brasil está deixando de ser endêmica [em
uma só região (como no nordeste)], para ser epidêmica, em que há casos em São Paulo
e até nos grotões do sul do país, é obvio ululante que é um problema de nível nacional
e não pontual. Há a agência Nacional das águas, que possuem o plano Nacional de
recursos hídricos, mas parece só burocracia de fachada, pois as regiões
precisam da ajuda da união e se veem largados pelo governo federal. Portanto, a culpa da falta de água é sim do
governo federal, pois o país é banhado por vários rios caudalosos e nada se faz
para levar água para os que precisam. Ou seja, paga-se muito para o governo
federal e não recebe nada em troca.
Dilma,
na eleição de 2014, ataca o Aécio pela suposta má governança em Minas, sendo
que o candidato tucano alcançou 92% de aprovação naquele rincão eleitoral, mas,
pela situação de "contém" e “está contido”, os números mostrados por Dilma só
escancaram que o governo federal também abandonou este ente federado, deixando
à revelia a questão de segurança pública, por não criar ministério e nem
agencia nacional de segurança. Ou seja, Minas
ajuda muito o Brasil pela simbiose, arrecadando mais que recebendo imposto
federal, não tendo nada em troca, assim como São Paulo.
A
menos que mude o pacto federativo, criando os Estados Unidos do Brasil, dando
poder para os estados e enfraquecendo o governo federal, perdendo a simbiose,
mas ganhando pela descentralização, toda ocorrência, problema, ocasionado no
Brasil é culpa da região e do Governo federal, sim! Até porque o PT, nesses últimos
anos, centralizou tudo, até energia elétrica, criando operador nacional, para “controlar”
melhor os problemas de setores “estratégicos”.
Portanto,
se não há a relação de simbiose ao estar atrelado em um "conteúdo", então não há
o porquê de manter o pacto federativo, sendo que o ente federado não passa de
um escravo do absolutismo presidencialista, criando regiões colônias feudais
perante uma ditadura comunista.
Pura
questão de "contém" e "está contido". Entendendo isso, dá para entender o porquê
não faz sentido Dilma atacar os entes federados, pois é sumariamente responsável
pela situação deplorável do Brasil como um todo.
A
menos que o rabo abane o cachorro, Minas e São Paulo são somente peças da
engrenagem Brasil, não se responsabilizando por problemas ocasionados pela
máquina brasileira, sendo criadas pela esfera federal. O Brasil está mal de norte
a sul do país e não é atacando regiões governadas por tucanos que mudará a
situação. Está na hora de se espertar, saber votar, para melhorar a nação. O
ciclo do PT no poder tem que ter um fim.
Para
os estados "estarem contidos" em um "conteúdo", deve haver uma vantagem em
juntar-se em grupo, para fazer simbiose, através de interação, para conseguir
melhoramento como um todo. Se só há desvantagem ao invés de vantagem, não há o
porquê de manter-se aliado a pacto federativo, dando até mesmo brecha para
aumento de signatários favoráveis ao separatismo.
Pura
questão de "contém" e "está contido".
Obs:
Quanto à questão os ataques de Dilma a Aécio, no que se refere a Minas, tal
acinte não faz o menor sentido, pois a terra de Tiradentes também faz parte do
Brasil, também sendo de responsabilidade do Governo Federal.
Obs2; PT, através da ANA (agência nacional das águas), fazendo terrorismo eleitoral.
Aécio Neves – 45 – Presidente!
Aécio Neves – 45 – Presidente!
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