Por: Júlio César Anjos
A
maioria das pessoas acha que o principal motivo de uma ingovernabilidade de um
político é a dívida de “herança maldita” adquirida pelo antecessor. É obvio que
problemas financeiros desencadeiam uma dificuldade maior em lidar no mandato do
sucessor, além de não atingir alguns objetivos por causa desta mazela contraída
já no início de gestão do político, mas o fato é que o problema em caixa não é
o principal motivo do não conseguir governar. O principal incômodo de um gestor
é a autodestruição da população via viés ideológico, ao sobrepor os interesses
específicos, não lutar por uma bem maior que transpassa o limítrofe geográfico,
pois é da prática do comunista ser “universal” aos próprios pares, ou seja, o
comunista estrangeiro é mais companheiro que o conterrâneo que pensa diferente do socialista engajado.
Essa
auto-sabotagem existe e sempre está em curso neste momento globalizado, em que
os marotos formam gangue da camisa vermelha para referendar em um mundo
comunista global. Tal determinismo ufanista segue o passo do dito
“desenvolvimentista”, em que o interessante é a unidade do pensar. Fazem blocos
“econômicos”, atacam e se defendem em massa, pois é dessa forma que o fim
justifica o meio, pois o importante é tomar, nem que seja a força, a autonomia
e o poder de uma sociedade que não seja comunista de prontidão. E, nesse pensamento turvo, vale até mesmo
quebrar o próprio país, para, no pensamento ignóbil do medíocre, renascer das
cinzas de um comunismo belo (para os olhos deles) e triunfante. No fim, o que
se vê é somente caos e barbárie, por isso que o regime igualitário sobe, faz atrocidade,
e desce entre as nações que experimentam o comunismo.
Tal
autodestruição já aconteceu no Brasil, num passado não muito distante, em que a
democracia já estava em funcionamento. Gustavo Franco sonhava com uma economia
controlada, o regozijo em poder domar o dragão da inflação. Algo bom, não? Pois
é, Gustavo Franco chegou a levar até soco na cara, pelos párias vermelhos, pois
PT e derivados não queriam melhoria da nação. Por sorte essas “caliças” sociais
não conseguiram frear e nem mesmo obter apoio popular, pois o muro de Berlim
era algo a ser lembrado, era pulsante o fracasso retumbante do comunismo naquela
época (entre 1989 até 1995). De 1995, época que o FHC era presidente, ante a
1989, o espaço tempo era curto e todo mundo sabia da nocividade comunista pelo
mundo. Como já se passaram mais de 20 anos da queda do muro de Berlim, além do
PT sabotando o próprio país, os vermelhos se sentem livres para fazer o que
quiser, até mesmo fazer própria sabotagem para manter-se no poder.
Mas
é fato que o ciclo do PT chegou ao fim. Agora a mudança emerge do semblante novo de
Aécio Neves. Pulula a possibilidade de o candidato tucano subir ao planalto e
desenvolver o projeto de campanha para o país. Porém, Aécio não terá vida fácil
com a companheirada radical e cafona, que faz maldade na crença que está
“salvando” a região, mas na verdade quer a tomada de poder custe o que custar.
Compreenda-se que será dura a caminhada mesmo com apoio popular. Por isso que é
impossível a governabilidade sem ajuda do povo. Até porque as instituições
estão corrompidas e corroídas pela passagem do PT no poder. Tanto o legislativo
quanto o judiciário são ferramentas que emanam poder aos vermelhos, mesmo se
acontecer de perderem, via urna, o mandato no planalto. Se isso é legítimo? Vai
depender de você!
O
principal motivo de ingovernabilidade é a autodestruição do povo influenciado
pelo líder que quer o poder. A dívida financeira de uma nação é um complicador,
mas tais déficits podem ser acordados, rolados para frente, acertados, enfim,
dá para fazer negociação em cima de problema financeiro, por mais difícil que
seja. Agora, ter um povo impedindo, via “coletividade”. o país de se mexer às
mudanças, isso é impossível de administrar seja uma casa e quiçá um país.
Para
critério de exemplo, as intrigas palacianas impedem uma região inteira a
prosperar. Enquanto reis vão morrendo, uma nação fica refém de uma
instabilidade provocada pela cobiça sedenta de poder. Na Roma antiga as
intrigas fizeram o império cair. Na idade média as conspirações fizeram reis
até serem guilhotinados. E, nos dias atuais, a democracia cai de joelhos em
prantos por algum governo totalitário. Se não houver uma convergência da
sociedade para uma melhoria, apoiando em muitos aspectos o líder em que o povo
apontou, as intrigas e conspirações serão triunfantes e nada de melhor
acometerá no país. Por isso que não adianta somente votar no Aécio, você tem que
o apoiar em vários aspectos, pois o oponente é tinhoso.
Dilma
falou que fará o diabo (palavras dela) para vencer a eleição. Quem faz o diabo
para vencer eleição, faz o diabo para sabotar quem a venceu na urna. Faz o
diabo para retomar o poder. Faz o diabo para até quebrar o país e fazer toda a
comunidade zumbi do inferno comunista. Fará a ingovernabilidade, caso as
pessoas de Deus desse país assim permitir. Caso não queira ajudar Aécio Neves,
então que continue a votar na Dilma, pois ou muda radicalmente as coisas no
país ou mantém o status quo padrão que aí está. Poupe o trabalho de a Dilma
fazer o Diabo, caso não apóie o Aécio para presidente, após o colocar no poder.
É um favor que você, eleitor, fará a todos os envolvidos na eleição.
Não
obstante, que a tigrada já fez traquinagem na parte financeira, isso não há
duvida. O Brasil já está em moratória (só que ainda não sabe). Resta saber se a
companheirada fará traquinagem para a ingovernabilidade do futuro Presidente,
Aécio Neves que só terá como arma o apoio do povo contra o levante de gente que
faz o diabo para ter o poder. Por isso que a ingovernabilidade é deixar o
político sozinho nesse momento de cenário de incerteza.
Só
para finalizar, eis uma frase emblemática de processo de ingovernabilidade:
“Minha gente, não me deixe só”. Frase de Collor, antes de ser destituído. Só
lembrando que, na esfera de escândalo, Collor perto da corrupção Petralha é um
lambari comparado a um tubarão.
Ingovernabilidade
é deixar o líder democrático na mão.
Ingovernabilidade de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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