Por: Júlio César Anjos
A revolução dos Bichos é uma obra prima para as pessoas que gostam de vivenciar o meio político, já que a metáfora da estória permite enxergar algo maior do que realmente está acontecendo naquela pequena fazenda.
Partindo da premissa que os leitores desta resenha já sabem a história do livro, a analogia será detalhada de forma metafórica as personagens da história com as personagens da política, no sistema político brasileiro.
Seguem as comparações:
A fazenda dos bichos é a parte física, é a extensão territorial. As fazendas vizinhas são os outros países limítrofes do Brasil. Por isso, os países vizinhos sempre estão dispostos a quebrar o ímpeto da fazenda dos bichos – O Brasil.
As modificações das resoluções da fazenda dos bichos são as emendas constitucionais e as mudanças de projeto de lei sancionados no congresso a fim de “melhorar” os direitos e os deveres do povo. Como a idéia do PNDH-3, por exemplo. A corrupção também é um ator preponderante na luta nesta estória.
Jones, o fazendeiro humano que é banido do sítio, é a ditadura e por causa desta exploração “eterna” os bichos se revoltam para banir os homens e fazer todos os bichos iguais, exceto o homem.
Os cachorros raivosos são os mecanismos públicos utilizados por aparelhamento político para perpetuar o poder do porco Napoleão – Dilma – no poder. São elas a polícia Federal, a receita federal e etc.
O porco Napoleão é a Dilma, que sobe ao poder com ajuda do Porco Garganta – Lula - e conspira contra o Porco Bola de Neve - o FHC -, tomando posse até idéias que sempre foi contrária e com ajuda do Garganta consegue tudo o que quer.
As ovelhas são os petistas radicais que vivem proferindo o mantra “nunca na história deste país” ou “melhor presidente do país” sem ao menos pensar se é verdade ou não tal expressão e sem sequer discutir sobre.
O Moinho de vento são os projetos do país como o PAC (Brasil em ação), bolsa família (bolsa escola, por exemplo) e plano real, que são ideias para promover a melhora para um país como um todo.
O Porco Garganta é o Lula, que tem uma habilidade notória com o público e seus discursos persuasivos que fazem convencer até que o PAC (Brasil em ação), bolsa família (bolsa escola, vale gás e etc) e – pasmem – o real são idéias e implantações da Dilma.
As quatro ovelhas são a oposição que lembra a todos o que os porquinhos Napoleão – Dilma – e Porquinho Garganta – o Lula – fizeram desde então, mas ninguém liga os fatos.
O Bola de Neve é o FHC, que tem as idéias, põe em prática e na hora de saborear as conquistas, é traído por garganta e Napoleão. O Bola de Neve ajudou a criar o maior e melhor alicerce do país chamado Plano REAL e há quem jure que não foi ele que fez isso, pois o Porco Garganta – Lula - diz que foi o Porco Napoleão – Dilma.
O cavalo Sansão é a indústria (patrão e empregado) que sempre pensa no lado positivo e faz crescer todo o sítio com a força de seu trabalho, na esperança de um país melhor, mesmo o político pensando ao contrário.
O Sr Whymper é a imprensa, que passa para o “exterior” todas as boas novas que acontecem no sítio. O Porco Napoleão – Dilma – e o Porco Garganta – Lula - Enganam a imprensa através de propaganda. A propaganda (analogia através de uma passagem do livro) consiste na hora que os bichos enchem o silo de areia e em cima colocam uma pequena camada de grãos para dizer à imprensa que o sítio está bom. Mesmo acontece quando mudam o nome de divida externa para divida pública ou quando mostram estatísticas que comprovam que o país está bem, mas na verdade o povo trabalha mais e come menos.
As galinhas, que sofrem com os ovos e ficam submissas aos gostos do porco Napoleão – Dilma –, são parecidas com o que aconteceu na censura dos humoristas do Brasil, que o Porco Garganta – Lula - contornou com primor. Portanto, as galinhas são os humoristas e a barreira é a censura.
O corvo é a igreja por achar que lá distante, além do sítio, há montanhas de açúcar.
A influencia se caracteriza pela desculpa do Porco Garganta – Lula - pela morte de Sansão – indústria – e é igual as desculpas dadas até hoje que o filho dele – o garganta Junior – ficou rico por causa do seu potencial.
Os bichos – Brasil – lutaram contra o Jones – Ditadura – e os porquinhos Napoleão e Garganta criaram uma tramóia para eles desfrutarem da ditadura velada (PT agora e em 2014 com Lula), voltando ao sistema ditatorial que os bichinhos tanto lutaram contra.
Portanto, eu sou o Burro Benjamin, que vejo tudo calado, sem esperança e chateado com toda essa hipocrisia que assola o sítio – Brasil.
"O povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la (Che Guevara)."
A única diferença entre a estória dos bichos e a vida real é que o lobbysta do conto chama todos de camaradas, enquanto na vida real os chamam de companheiros.
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